Capítulo 26

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P.O.V. BECKER:

   Nunca pensei que fosse sentir tanta saudade do Oliv... Quer dizer... De casa. Nós estávamos numa rua totalmente vazia.

— Olá!

Quase vazia!

Posso ajudá-los? | perguntou um homem que se vestia como um motoqueiro. Ele estava próximo a um posto de gasolina abandonado.

— Não... |Josh me interrompeu. Revirei os olhos.

— Na verdade... Precisamos de informações. | ele foi em direção ao velho amante a motoqueiro. Enquanto isso, fiquei olhando ao redor.

   Estava bem tranquilo e assustador ao mesmo tempo. Sentia uma sensação horrível de insegurança. Algo de errado não estava certo.

— Josh? | olhei em direção ao Josh e ele fez um gesto para eu ficar calada, pois ainda estava em busca de informações.

   Voltei a olhar para a rua e vi um carro vindo em nossa direção. Quando estava quase próximo, vi que não era um carro desconhecido. ERA O CARRO DO JOSH!

— An... Josh? | chamei e ele me ignorou. Eles se aproximavam cada vez mais. — JOSH! | gritei e ele olhou rapidamente para mim. Apontei para o carro. No começo ele não entendeu, mas logo depois arregalou os olhos.

— Porra... | falou.

— Acharam o que estavam procurando? | o homem perguntou. Ouvi um barulho estranho.

   Olhei para o homem e vi que ele estava apontando uma arma para o Josh.

— Seu filho da puta! Foi você? | perguntou Josh. O homem apenas riu.

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P.O.V. OLIVER:

Billy, desça já daí! | mandei, ele apenas me ignorou.

— EU SOU O REI DA SELVA! | ele bateu em seu peitoral como se fosse um gorila.

   Eu não entendia porque ele estava tão fora de si, até eu me tocar do médico que estava procurando por Billy. Voltei a mesma sala e lá estava o safado, observando a palhaçada do Billy.

— É, parece que é bom! | sussurrou.

— O que é bom? | perguntei adentrando a sala. Ele virou, estava de olhos arregalados.

— Na-nada... Eu estava olhando a lanchonete lá da esquina. Eles parecem ter comida boa. | ele suava muito.

— Não tem como você ver uma lanchonete daqui. | falei e ele parecia mais nervoso. Me aproximei dele de uma vez e o prensei contra a parede. — QUE MERDA VOCÊ FEZ COM ELE? | explodi de vez.

— Drogas... Ele tá drogado! | disse ele. Eu não entendia nada.

— Drogas? | perguntei surpreso.

— Sim... Eu pensei que essa sala estivesse vazia, então eu vim para cá na tentativa de usar drogas... Mas seu irmão estava aqui e me ameaçou se não dividisse com ele.

Meu irmão? Drogado? Não pode ser!

— Você é médico... Você põe a vida de outras pessoas em riscos para se satisfazer com drogas! | joguei ele no chão. — Qual é o seu problema? | digo. Ele permaneceu calado.

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   Nesse exato momento eu precisava de um plano para tirar Billy desse lugar. Alguns homens tinham conseguido tirá-lo de cima de um telhado de uma casa (nem sei como ele foi parar lá). Levaram-o de volta ao hospital e eu já não aguentava ficar ali.

— Por favor! Ele é assim mesmo. Deixa ele ir! | tentei convencer dos caras abrirem a porta da sala para poder levar o Billy para longe desse manicômio.

— Não! O médico irá examiná-lo. Pode ir para casa se quiser. | um deles falou.

   Já tinha desistido de tentar entrar na sala. Então me pus em direção da saída do hospital. No meio do caminho, me deparei com uma sala repleta de roupas de médico. Foi então que uma brilhante ideia surgiu.

— Bom dia, doutor! | a recepcionista me cumprimentou enquanto eu ia em direção à sala em que Billy se encontrava.

   Estava quase próximo até alguém aparecer minha frente.

— Quem é você? | uma senhora rabugenta vestida de enfermeira perguntou.

Fodeu!

— Me chame de Dr. Osborn.

O que é isso? Homem-aranha?

   Não me julguem! Foi a primeira coisa que veio em mente.
  
   A senhora parecia estar analisando para ver se eu era algum garoto trouxa vestido de médico na tentativa de levar seu irmão drogado e psicótico para casa.

— Ah! DR. OSBORN! Bien, bien! | falou entusiasmada. — Você está diferente, Dr. Osborn. | sorriu. Ela me puxou.

— Aonde vamos? | perguntei.

— A sua paciente está esperando!

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⏰ Última atualização: Apr 29, 2017 ⏰

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