Capítulo 10

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P.O.V. (JOSH)

A luz batia em meu rosto, atravessando a cortina de tecido barato e cliché.

Esfreguei meus olhos e ao mesmo tempo bocejei. Minha cabeça estava latejando e eu estava todo dolorido.

Percebi a presença de alguém ao meu lado, havia na mesma fios de cabelo saindo pelo lençol branco.

Até drogado, eu sou galã!
Chupa, sociedade!

Me aproximei do corpo e cheirei seus cabelos.

— Bom dia! | minha voz saiu meio aguda.

— Bom dia, gatinha! | o corpo se virou e era um HOMEM.

— AAAAAAAAH! | gritamos ao mesmo tempo.

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P.O.V. (MEGAN)

Amanheci em um quarto, que com certeza não era o meu, mas era melhor que o meu.

Minha cabeça estava explodindo e eu não fazia idéia do que estava acontecendo ou do que aconteceu.

A porta do quarto se abriu e revelou um garoto de cabelos castanhos claros bem bagunçados e olhos verdes, ele parecia com o Oliver.

Espera...

ELE É O OLIVER!

— Acordou? Que maravilha! | ele deu um sorriso brincalhão.

Ele trazia em suas mãos uma bandeja com o café da manhã.
Colocou a bandeja em cima da cama.

— Não precisava trazer café da manhã para mim! Sei que sou demais!| falei sorrindo.

— Não é para você, é para mim! | ele pegou a Nutella e comeu sem precisar de colher, fuzilei ele com o olhar.

— Ora, seu... | senti uma forte dor de cabeça.

— Droga das boas! | ele falou de boca cheia.

— Droga?

— Nossa, você não sabia que estava drogada! Que lindo!

— O que eu fiz ontem à noite? Ou melhor nós...

— Cara, você estava muito louca e talvez um pouco mansinha! Foi demais! | ele falou e eu corei.

Puto!

— Eu posso lhe contar tudo, se você me der espaço para deitar também.

— Vai sonhando, sua lacraia! | falei. | Conta logo, se não você não poderá mais ter filhos na vida! | fitei ele, que estava de olhos arregalados.

— Tá! Bem, eu te encontrei jogada em uma calçada em frente à um beco...

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Flashback: P.O.V. (OLIVER)

— 21! | exclamou.

— Billy, escrever 21 no baralho, não quer dizer que você ganhou! | falei irritado.

— Ah, você não me explicou como joga! | ele resmungou.

— Eu já te expliquei mil vezes!

— Não, você só me explicou 13 vezes!

— Eu não quero mais jogar! | joguei o baralho na mesa.

— Eu não queria jogar com você mesmo! | ele juntou o baralho e subiu para seu quarto.

Peguei meu celular e olhei as horas, 00:00.

A peste ainda não havia chegado.

Fui até o quarto do Billy e abri sem pedir permissão.

— Billy, você viu a pestinha?

— Quer dizer a fofinha?

— Tanto faz! | exclamei.

— Não, não é tanto faz! | ele falou irritado.

— Billy, se acalma! Eu só quero saber onde ela está!

— NÃO MANDE ME ACALMAR!

— BILLY, CALA A BOCA PORRA! | ele se sentou e começou a chorar. — Desculpe, eu não queria...

— Não, não! Você quis sim, vai atrás da fofinha! | ele mais uma vez se irritou.

Saí do quarto e fui até o nosso quarto e estava vazia.

Para quê me preocupar?

Ela não está em casa, vamos aproveitar!

Mas se ela for abduzida por aliens e um alien fingir que é ela, se infiltrar no planeta Terra, planejando destruir a humanidade...

Não! Não vou me preocupar, além disso, ela já é grandinha.

Liguei a televisão para desviar meus pensamentos para outros assuntos.

Senti meu celular vibrar no meu bolso.

— Alô?

...

Ligação em andamento (Jac diliça)

— Oliverzinho!!!!!

— Oi, gata!

— Sabe eu estava pensando... Nós bem que poderíamos dar uma volta! O que acha?

— Séri...Sério?

— Sim!!!

— Tu-tudo bem, eu vou até aí te buscar!

— Estarei lhe esperando, bundão!

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Heeeeeeeey! Capítulo pequeno, o Flashback da noite da festa vai ser no próximo capítulo!

BeckerWhere stories live. Discover now