Matheus desce sua boca pelo meu pescoço, junta meus seios com as mãos e seu rosto entre eles, desce por minha cintura até chegar onde estava concentrada toda tensão doida pra se liberar, ele passa a língua algumas vezes e eu preciso de mais.

- Matheus, por favor...

- o que você quer gatinha? – ele suga forte uma vez e para passando apenas a ponta da língua.

- Eu quero você... dentro de mim... agora. – ele não me ouve, apenas sorri soprando um leve ar me deixando desesperada por ele.

- Tão apressada...- diz no momento que coloca dois dedos dentro de mim e passa a fazer um vai e vem torturante e lento, ao mesmo tempo que girava seus dedos vagarosamente.

Ele se levanta, direciona seu membro em minha entrada e me penetra devagar. Sua mão vai para o meus cabelos me puxando firme para seus lábios. E começa a se mexer rapidamente. Uma mão vai para a base da minha coluna me puxando para mais perto fazendo com que ele fosse ainda mais fundo e sua pelves se encontra com meu clitóris fazendo com que eu explodisse em um orgasmo longo e intenso. Matheus encostou a cabeça em meu ombro respirando com dificuldade. Ele passa a se mexer novamente, lentamente e percebo que ainda se mantem rijo.

- ainda não acabei com você. – mas ainda vai. Com toda a certeza ele vai acabar comigo.

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Acordo no outro dia com seus braços ao redor de minha cintura. Tento sair de seu abraço, porem sinto-o apertar mais ainda.

- Onde pensa que vai noiva fujona? – Me puxa pra mais perto dele – ainda é cedo.

- Queria preparar um café da manhã para o meu noivo, mais ele estragou a surpresa. – Viro de frente pra ele e beijo seus lábios, seus olhos ainda estão fechados, um sorriso torto se forma na boca perfeita.

- Fica aqui mais um pouco. – me aconchego em seus braços deitando minha cabeça em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração. Percebo pela sua respiração que voltou a dormir profundamente, espero mais um pouco e saio da cama indo direto pra cozinha arrumar o café. Ao contrário do Matheus eu não gosto de dormir muito, eu não fico sem café da manhã já ele não faz tanta questão.

O telefone toca, eu coloco pão na torradeira enquanto vou atender.

- Alô

- volta pra cama agora mulher. – ouço a voz do Matt e começo a rir – para de rir e faz o que estou mandando.

- Você sabe que eu acordo faminta, então volta a dormir e me deixa comer noivo mandão.

- Não quero dormir mais, eu também estou faminto, mais de você. – solto um suspiro alto e desligo o telefone, pego o pão na torradeira e vou pra mesa comer tranquila. Ás vezes eu procuro entender essa disposição dos homens para o sexo pela manhã. Tomo meu café e volto pra cama, encontro meu noivo em um sono profundo e sorrio, pra quem não queria mais dormir. Meu telefone toca outra vez corro pra atender sem acordá-lo.

- Alô

- oi, amiga da onça como vai?

- oi onça, eu ótima e você? – faz tempo que só nos falamos por telefone, a Lolita voltou pra Madri há dois anos, resolveu terminar a faculdade lá, disse que precisava ficar perto da família. Desde então nos encontramos esporadicamente e nos falamos sempre por telefone e por wattsapp. Ela acabou deixando o trabalho de modelo que não levava tão a sério mesmo.

- Eu estou saindo do aeroporto – deixo escapar um grito de felicidade – vou pro meu apartamento e podemos almoçar o que acha?

Mais uma chance - degustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora