Respirei fundo e fiquei matutando isso na minha cabeça, mas o cheiro de queimado chamou atenção.

Nanda: Meu Deus, Thiago! - tinha colocado o alho pra refogar e até me esqueci disso.

Th: Que isso, queimar arroz? Assim não vou querer casar contigo não... Ta doido. - mandei dedo pra ele e ele riu.

Thayra

Como de praxe, o cara de pau do meu irmão ficou uma semana lá em casa e deu coceira no cu pra voltar para aquela favela.

Eu nunca entendi essa sina do Thiago, e nem sei se vou entender um dia. E eu como uma boa irmã insuportável estava indo na casa dele vê se ele estava bem.

Subi o morro a pé mesmo. O pessoal já estava até acostumado comigo aqui.

Cheguei na casa do Thiago e nem cheiro dele. Aposto que tá na boca, mas eu não iria lá nem fodendo, porque aí já era demais pra mim. Mandei mensagem pra ele e pedi pra ele passar lá na casa da vó Cida.

Cheguei na casa da vó Cida e ela estava fazendo uma bonequinha de crochê.

Thayra: Oi, vó!

Cida: Oi, minha filha! Que bom te ver! Se levantou e nos abraçamos.

Thayra: Cadê a Isa?

Cida: Ah, ela foi fazer um bico num evento de rico aí, que a vizinha arrumou pra ela.

Thayra: ah, que coisa boa!

Cida: Já almoçou?

Thayra: Ainda não, mas vim aqui só pra ver o
Thiago. Cê acredita que ele já tá metido em boca? Nem se recuperou direito

Cida: É assim mesmo, minha filha, Davi é a mesma coisa...

Thayra: Davi?

Cida: Sim, meu neto, me recuso chamar meu neto de Galo, apelido feio. - disse com desdém. Ri.
Falando nele, entrou na sala junto com o Th. Os dois sem camisa, o Th com o gesso todo solto já.

Thayra: Cara, você é foda, né?! Meu Deus do céu! Aposto que nem os remédios você está tomando mais...

Th: Ih, mão, bagulho já passou, vou tomar remédio pra sempre?

Thayra: Não, mas até sarar ué.

Th: To sarado já, levantou o braço com dificuldade. - revirei os olhos. - Veio me ver ou brigar comigo?

Cida: É porque ela se preocupa com você, meu filho, por isso te chama atenção.

Thayra: Deixa ele, vó... Depois não reclama! - me levantei. - Deixa eu ir lá, porque tenho que resolver umas coisas ainda.

Cida: Nada disso, vamos almoçar, vem! - nem me deu a chance de responder e já saiu me puxando. - Davi, vai lavar a mão, você e o Thiago.

Lavei minhas mãos e já fui colocar meu pratinho de garouta. Era costela com batata e agrião.

Comemos na maior paz e no final, eu lavei as louças pra ajudar.

Thayra: Agora eu tenho que ir lá mesmo, senão vou me embolar toda. - o Galo estava descendo todo arrumadinho, cheirosinho essa peste.

Galo: Quer uma carona? Vou ter que fazer uma missão, aí é caminho. - assenti.

Me despedi da vó Cida e do Th e saí junto com o Galo.

Entramos no carro e ele deu maior voltão pra não passar por não sei aonde por conta de não sei quem, quero nem saber dessas coisas, ihhh.

Ele foi logo apertando minha coxa. Olhei pra cara dele e ele ja tava com um sorrisinho na cara.

Thayra: Engraçado que perto do meu irmão você não fica com essas gracinhas.

Galo: Tenho problema nenhum com isso, se você quiser...

Thayra: Ih, garoto, deixa de doideira. - ele riu.

Galo: Como que você tá? Na atividade?

Thayra: Sim, fico cansada, mas vale a pena. Graças a Deus minha faculdade acaba no ano que vem.

Galo: É isso, preta, tu vai decolar.

Thayra: Tomara, né.

Galo: Vai sim, pô, boto fé em você. Tá sempre no corre, não fica de lenga a lenga, acho isso bacana demais. - fiz careta.

Thayra: Tá cheio de elogio assim por quê? Quer me comer de novo, Davi?

Galo: Tá vendo só como que você é? Da próxima vai ser só pau e água também.

Thayra: Que próxima, bofe? Gamou foi? - perturbei.

Galo: Toda errada você me chamando de bofe e cheia de intimidade me chamando pelo nome, não sei quem te deu essas confianças. - ri debochada.

Thayra: Eu nem percebi que te dei e nem sabia teu nome...

Galo: Tá vendo só? Insensível, só quis me usar e jogar fora!

Thayra: Você é uma graça, cara! - gargalhei.
Ele parou em frente ao meu condomínio, mas não destravou a porta.

Galo: Vem cá, vem, deixa eu dar um beijo nessa tua boca gostosa! - entrelaçou os dedos na minha nuca puxando firme deixando meu rosto livre pra me beijar.

Ele encaixou nossas bocas e eu eu sorri entre o beijo, porque infelizmente nosso beijo encaixava perfeitamente.

Galo passou a mão na minha coxa e já estava subindo pra minha virilha.

Thayra: Galo, a rua tá cheia... - disse entre o beijo.

Galo: O vidro tem fumê, minha gostosa.

Como eu estava de vestido, ele chegou rapidamente onde queria. Ele passou o dedo na minha buceta por cima da calcinha e me faz suspirar. Ele começou a massagear ali, eu estava ficando louquinha, toda entregue a ele.

Galo chegou minha calcinha pro lado e começou a siriricar meu clitóris. Eu gemia baixinho e apertava o pau dele por cima da bermuda que já estava duríssimo.

Thayra: Davi... - gemi o nome dele na intenção, parece que ele gostou. Porque enfiou o rosto no meu pescoço e começou a me dar beijos molhados enquanto me masturbava.

Caralho, que loucura! Minha perna começou a tremer indicando que eu tinha gozado. Fui ofegante pra cima dele, com um pouco de dificuldade por conta de estarmos no carro. Sentei em cima da ereção dele e fiquei me esfregando nele, doida pra sentir ele dentro de mim. Mas a porra do rádio dele começou apitar. Eu bufei e ele atendeu boladíssimo.

Galo: Fala, porra! Já to indo, caralho, marca um dez!
Nisso eu já estava me ajeitando pra sair do carro.

Galo: Essa noite vou te buscar na boate. - encarei ele erguendo minhas sobrancelhas.

Thayra: É assim agora? Nem pergunta se quero?

Galo: Eu sei que tu quer. - piscou e me tascou um beijo. Revirei os olhos e ele destravou a porta.

Cheguei em casa e Nanda estava fazendo a unha do pé dela.

Tomei um banho e fui adiantar umas marmitas. Nanda e eu combinamos de fazermos marmitinhas pra tentarmos sermos fitness.

Ela tá na mira do chefe. Where stories live. Discover now