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Thayra

Uma semana depois...

Acordei com um toque, abri os olhos e era o Galo. Ele passava a mão pelo meu corpo, me admirando, seus olhos queimavam como brasas ao me fitarem.

Thayra: Galo, o que... - tentei falar, mas ele me interrompeu.

Galo: Só relaxa. - incrível como apenas duas palavras que saíram de sua boca me convenceram.

Ele espalmou minha bunda apertando com firmeza e afastou minhas nadegas encarando minhas partes íntimas cobertas apenas por uma calcinha, seu olhar me dava um tesão inexplicável. Ele desceu a mão trilhando um caminho com os dedos da minha bunda até minha buceta, e ficou passando os dedos por cima do meu grelinho. Eu já fiquei inquieta e comecei a remexer o quadril para intensificar seu toque.

Ele chegou minha calcinha pro lado e passou o dedo me lambuzando com meu próprio mel e depois levou o dedo na minha boca pra eu sentir o meu gosto.

Chupei o dedo dele olhando pra ele. Ele me deu um tapa no rosto.

Galo: Cachorra gostosa! Vira pra mim! - mandou.

Virei ficando de frente pra ele, com as penas entreabertas. Ele se enfiou por dentro das minhas pernas ficando por cima de mim e me beijou. Um beijo tão gostoso, cheio de fogo. Ele aproveitou e sarrou seu pau na minha buceta me fazendo arfar entre o beijo de tesao.

Galo foi descendo os beijos até os meus seios, chupando o biquinho, contornando eles com a língua. E foi descendo cada vez mais... Até chegar onde eu estava louca pra sentir. Ele retirou minha calcinha e passou a língua com pressão no meu grelinho. Eu só consegui soltar um gemido que estava reprimido. Ele começou a pincelar a língua na minha buceta e eu rebolava o quadril fazendo pressão contra o rosto dele. Eu estava louca tesão, prestes a explodir na boca dele.

Quando eu estava quase lá... Eu acordei ofegante.

Olhei em volta ainda sem acreditar que tudo isso tinha sido um sonho, estava ofegante real. Fiquei totalmente frustrada. Mais uma vez, né. Infelizmente esse macho me atrai, essa pose dele me deixa instigada, sem contar que ele é um gostoso. Mas nem cogito a possibilidade, tô fora disso. To louca para que ele saia daqui.

Levantei pra ir tomar água decepcionada, ou talvez aliviada, né. Que loucura a minha!

O Galo estava jogado no sofá mexendo nos seus 3 celulares. Eu estava morrendo de vergonha da cara dele, ainda bem que ninguém consegue ler os pensamentos de ninguém. Mas fiquei pensando: será que o gemido que dei no sonho, eu gemi de verdade também??? Só de pensar nisso, queria enfiar minha cara no chão.

Ele me encarou e pareceu que ele estava lendo meus pensamentos. Aí meu Deus, será??? Ou eu to ficando louca?

Voltei pro quarto e tratei de ir tomar um banho e ir para boate, estava ficando louca neste período fértil.

***

Já tinha me ajeitado e estava no meu posto, hoje eu ia ficar no bar. Nos fins de semana, eu fico no pole, é quando a casa fica mais cheia e tem mais gente pra ficar no bar.

Aqui era tranquilo, ninguém abusava da gente, tinha os meninos, os seguranças. Mas em compensação a gente ouvia cada coisa, que só babá na causa. O bom? Que eu me aproveitava disso e metia a faca neles na hora de passar o cartão, passava valores a mais, não muito, né, pra não dar ruim, mas umas gorjetinhas por ter que aturar esses nojentos.

Mas não é só homem nojento que vem, não. Tem uns que são babado, mas não me arrisco, não quero entrar nesse meio, to muito bem como estou.

Não parava de divagar pelo meu sonho erótico, um misto de vergonha com tesão, nosso subconsciete é louco, né? Acordei de meus devaneios com o Paco falando comigo.

Paco: O movimento hoje tá fraquinho, não sei porque Per insiste em abrir, era melhor nós poupar para o fim de semana.

Nina: Aí nem fala, rolando um pagodinho de responsa na pedra e a gente aqui.

Déia: um cliente acabou de me acionar pra um particular, eu vou porque preciso pagar o colégio do Nicolas. - mandou beijos e se despediu.

Fique lá no bar só fazendo hora mesmo e fofocando com a Nanda, porque hoje pingou. Até contei a ela do Galo, claro que só contei porque ela é de confiança, sei bem com quem estou lidando.

Nanda: E aí? Ai, mulher, uma linha tênue entre o fogo no cu e medo de morrer - riu.

Thayra: Nem me fala, e até que ele fica na dele, não invade o meu espaço. Mas já quero que ele rale, eu hein, medo de baterem lá atrás dele.

Nanda: Que sim... To vendo está tendo até sonho erótico com ele. - riu. Revirei os olhos.

Thayra: Meu irmão me mata..

Nanda: falando nele, hein... Queria esse chuchu na minha horta.

Thayra: tu não sabe o que diz. - falei rindo.

Nanda é piroquinha da cabeça, adora um proibido.

Dispersamos da conversa quando chegou um cliente. A noite não rendeu muito, movimento parado, Paco até liberou a gente mais cedo.

Cheguei em casa e fui logo tomar banho. Não tem nada melhor que você chegar em casa cansado e tomar um banho morninho pra relaxar, aquela água escorrendo no corpo...

Fui pro quarto, vesti um calcinha e um baby doll de seda. Saí do quarto e fui pra cozinha ver o que tinha pra comer.

Comi um sanduíche natural que sempre deixo alguns prontos na geladeira, porque às vezes dá uma preguiça danada.

Ela tá na mira do chefe. Where stories live. Discover now