Capítulo 7

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Capítulo hoje como estréia do meu primeiro capítulo hot. Teremos mais neste livro. Para a realização deste, contei com a ajuda da minha amiga, linda e talentosa Diane_Bergher. Ela também é escritora, e seu livro é ótimo. Após o fim do capítulo, deixarei o link do livro dela para vocês acompanharem. Sem mais  delongas, bom capítulo.

– Então senhor... Quero dizer, Chris... O que você faz? – Aurora pergunta já em seu quarto.
– Eu sou químico. Tenho uma indústria farmacêutica.
– Muito interessante. – Aurora aparenta estar realmente interessada. Ela o empurra em direção da cama, deitando-se sobre seu corpo. Sua gravata é elegante e sua camisa branca de um tecido muito caro, concluiu. A dançarina sente o membro de Chris ganhar forma e volume entre suas pernas.
– Deseja alguma bebida, antes de começarmos? – Aurora encara aqueles olhos azuis e franze os seus. Sentia-se em sintonia com ele desde a primeira troca de olhares. Era como se tivessem uma ligação profunda e intensa.
Chris não responde de imediato. Também estava hipnotizado por tamanha beleza. Ambos estavam numa espécie de conexão e sorriam pela sensação.
– Quero apenas saber seu nome – Ele diz colocando uma mecha do cabelo de Aurora atrás da orelha.
– Apenas isso? – Aurora fingiu estar incomodada.
– Sim, quero saber qual é o nome do anjo que encontro a minha frente.
Aurora sentiu seu coração pulsar. Ele era tão carinhoso e estranhou o fato de estar num lugar como aquele. Poderia ter se apaixonado à primeira vista e isso seria tudo o que Aurora precisava para seu coração machucado.
– Aurora. – A jovem não pôde evitar corar com o comentário.
– Fica ainda mais linda quando está tímida. Apesar de não combinar com você.
– E por quê? – Ela questiona desatando o nó da gravata.
– Você está em cima de mim. Tecnicamente, você está no controle. – Ele ri e Aurora ri em seguida.
– Sabe senhor Trainor... – Fala enquanto desabotoa sua camisa. – Eu sou uma artista. – Ela chega ao último botão. – Posso ser o que você quiser! – Diz beijando cada linha de seu peito e indo até o pescoço. – Posso ser um anjo mau. – Faz uma pausa e desliza sua mão pelo belo e forte tórax de Chris. Aurora sentia a excitação do homem. Tratou de provocá-lo mais um pouco. – Posso fazer loucuras com essa gravata. 
Ao ouvir aquelas palavras, o corpo de Chris incendiou. Não resistiu ao impulso de tê-la sob seu corpo. Deixou-se levar pela paixão e assumiu o controle da situação. Afinal, tudo em sua vida devia ser conquistado e dominado e no sexo não era diferente. – Hoje não... Está preparada? – Sua expressão de desejo esquentou cada pedacinho do corpo de Aurora. Depois de tanto tempo, experimentaria o que era sentir prazer de verdade e quem sabe descobriria o amor.
– Sempre. – Aurora resmunga. – Mas prometa não me torturar demais.
– Eu não prometerei nada. – Chris encara os lábios de Aurora, sedento pelos mesmos. A jovem foi atraída pelo azul intenso dos olhos do seu cliente e esqueceu-se de seu amigo Will, que poderia já estar preocupado. A dançarina estava fascinada, sentia-se livre e leve na sua presença. Seus medos foram deixados de lado. A mudança de acordo não lhe parecia tão ruim nesse ponto. Exceto quando os clientes fossem outros. Tentaria manter Chris o mais fixo possível.
Chris toma os lábios macios de Aurora num beijo exigente. Beijá-la era como beber o mais doce néctar dos deuses. Ele poderia beijá-la por horas a fio, sem cansar-se, mas os seus instintos imploravam por mais. Queria, desesperadamente, vê-la nua. A roupa de Aurora facilitava as coisas, para o completo deleite de Chris. Suas mãos deslizam pelo corpo da jovem até chegar à fina cintura, onde se deteve. Puxou-a contra seu corpo. Queria fazê-la entender o quanto desejava enterrar-se em seu interior. Aurora entendeu a necessidade de seu cliente e, com rapidez, tira a camisa de Chris. Ele era perfeito. Parecia uma escultura saída de um museu de arte. A dançarina não resistiu e agarrou seus cabelos com força, sem se importar se o machucaria. Arranhou as suas costas e fez questão de apertar o finalzinho da barriga de Chris, provocando um gemido. Percebendo o que causara, Aurora começou a abrir o zíper da calça. Estava desesperada por mais.
Chris desce as mãos até os glúteos de Aurora e aperta-os fortemente. A jovem se contorce. Chris é uma amostra intensa de virilidade e experiência. Por um instante, sentiu certo incômodo, mas decidiu ignorar. Ele encosta seus lábios no pescoço de Aurora, descendo até seus seios. O quarto estava em silêncio, onde o único som possível de se ouvir era a respiração ofegante do casal. Ele arrancou sem nenhuma delicadeza o top de Aurora e fartou-se com a beleza que a garota de rosto angelical possuía. Enquanto sua boca sugava um dos mamilos, suas mãos acariciavam todas as partes possíveis.

Aurora se sentiu desejada. É claro que Connor sabia muito bem onde tocá-la, mas a emoção que Chris lhe transmitia era diferente. Uma mistura de sensações, que ora a assustavam, ora lhe enchiam de prazer. Chris começou a traçar uma linha de beijos até chegar ao centro da feminilidade de Aurora. Começou a arrancar delicadamente sua calcinha e dessa vez a olhou nos olhos. Aurora olhava para ele excitada e intrigada. Um frio percorreu todo o seu corpo. Sentiu-se nervosa, como se fosse sua primeira vez. O que não deixava de o ser, depois de anos de casamento e fidelidade. Tudo era novo, naquele momento.
- Fala para mim, meu anjo! Fala-me o que deseja, doce Aurora. – Chris a penetrou com os dedos. A jovem jogou a cabeça para trás e apertou o lençol. O coração acelerou como resposta à promessa. – Diga-me! – Ele exigia ouvir. Aurora solta um grito, incapaz de esconder o prazer que sentia. Chris queria fazê-la implorar por mais e estava conseguindo.
– Chris, por favor! – Ela pediu com a voz abafada e cheia de desejo.
Ele, então, removeu a sua calça junto com sua roupa íntima. Encarou mais uma vez os olhos de Aurora e, novamente, sentiu-se estranho. – Você é linda! Farei você sentir muito prazer, doçura. – Disse ele com toda a naturalidade e sinceridade possível, afastando-se para encontrar um preservativo no bolso da calça. Rapidamente, retornou junto ao corpo de sua dançarina, a mais bela dançarina que seus olhos poderiam ter visto, pensou.
Aurora foi surpreendida com uma estocada rápida e forte e arfou em resposta. O quarto cheirava a paixão e desejo. Nenhum dos dois conseguiu decifrar o sentimento de conexão existente entre os dois. A ligação entre os dois ia além de seus corpos. Era como se já estivessem familiarizados um com o outro. Ainda não sabiam o que era ao certo e isso era muito assustador. Chris acelerou os movimentos, ao mesmo tempo em que a beijou na boca. O corpo de Aurora responde imediatamente.
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Enquanto isso, do outro lado do Cabaré, Marcus estava inquieto.  Apertava as mãos freneticamente. Ele sabia o que estava acontecendo em um dos quartos e, várias vezes, pensou em interromper, mas se conteve em todas elas. Repetiu para si mesmo que era por um bem maior. Mas ficar sem fazer nada não lhe ajudava. Pegou um copo e colocou três pedras de gelo dentro, depositando um pouco de whisky, que bebeu num só gole. Apertou o copo em suas mãos com raiva e jogou-o contra a parede tentando ficar calmo. Porém, sabia que era preciso uma cristaleira inteira para abafar todo o seu ciúme.
William, por sua vez, olhava para a movimentação do cabaré. Ele estava preocupado com a demora de Aurora em dar sinal. Sua mente lhe traiu diversas vezes. Sua atenção voltava-se a todo instante para o telefone ao seu lado, esperando ansiosamente por uma ligação de Aurora.
– No que o nosso irmão preferido está pensando? – Alejandra senta-se no banco do bar e tenta jogar todo o seu charme pra cima de William.
– Não é da sua conta. – Ele diz e afasta-se.
A garota é persistente e continua o provocando. – Aposto que está com essa cara toda, porque o nosso anjo – Desdém ao dizer e revira os olhos. – Estava toda assanhada para o bonitão de olhos claros.
– O que você quer Alejandra?
– Nada. Só estou curiosa em saber como os irmãos Connor estão se sentindo pela tão adorada e desejada Aurora.
– Já te disseram que não deve se meter onde não é chamada? – Will se aproxima dela. Alejandra tinha o poder de irritá-lo.
– Posso resolver o problema desse seu mau humor. – Ela desliza os dedos sobre os lábios de Will. – Aurora nem liga para você e garanto que serei uma companhia muito agradável. – Ela sussurra no ouvido de William.
– Quem disse que eu tenho algum desejo por Aurora?
– Ninguém! Você acabou de tocar nesse assunto. – Alejandra sorri vitoriosa.
– Não coloque palavras na minha boca.
– Will, é nítido o jeito como você a olha. Parece um cachorro babão.
Ele franze a testa. – Pois você está enganada. Não sinto nada por Aurora. Ela, além de minha cunhada, é minha amiga.
– Aham. – Alejandra olha para as unhas, ergue uma sobrancelha e finge acreditar nas palavras de Will. – Já que não é apaixonado por ela, tem mais um motivo para desfrutar de uma noite comigo.
– Está assim, por que nenhum cara te quis? – Will pergunta e Alejandra fecha a cara no mesmo instante. – Pois saiba que nem se você fosse a única mulher do mundo eu te daria uma chance.
– Ah William. Você é tão bobinho. Um homem jamais consegue resistir aos encantos de uma mulher quando se está há muito tempo sem sexo. Faz o que? Sete anos que não sabe o que é...
– Cala a boca! – Will coloca a mão na boca de Alejandra. Queria que ela não continuasse. – Não abre essa boca imunda quando estiver perto de mim. Agora vá procurar alguém que te ature. – William sai deixando Alejandra sozinha e com um sorriso malicioso no rosto. Ela era orgulhosa demais para se sentir ofendida quando alguém lhe rejeitava
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– Eu nunca achei que me sentiria assim? – Chris pergunta enquanto acaricia os cabelos de Aurora. Ela estava com o olhar vago. Por um instante, arrependeu-se de ter se entregado assim.
– Assim como? – Ela pergunta sem empolgação.
– Eu não sei. Diferente, apenas. Nunca senti isso. Foi estranho e ao mesmo tempo gostoso.
Aurora sorri e vira-se para encará-lo.
– O que me diz de voltar outras vezes? – Ela apoia seus braços em seu peito.
– Por mim eu viria todos os dias, mas seu patrão é um sugador. Não que dinheiro seja problema, mas a vida infelizmente não é só prazer. Prometo voltar no sábado.
– Sabe. Posso lhe pedir uma coisa? – Aurora pergunta receosa.
– Claro! – Consente com ternura na voz.
– Sábado eu preciso de uma folga. Preciso dar uma escapada para resolver uns assuntos. Mas meu ma... meu chefe não me permitiria sair com um cliente me esperando. Então...
– Você quer que eu te acoberte? – Chris já previa o que Aurora iria dizer.
Ela morde o lábio inferior temendo continuar.
– Só entre comigo no quarto e fique até eu voltar. Prometo compensar depois.
Chris a olha fingindo estar bravo. Aurora sente o medo lhe fazer uma visita.
– Tudo bem. Mas eu vou cobrar com juros por cada tempo que me fez esperar. – Ele ri e Aurora sorri sem conter tamanha felicidade.
Ela se aproxima e lhe dá um beijo como agradecimento. Ele aproveita para abraçá-la.
– Uma pena que eu não possa dormir aqui. – Chris faz uma careta e Aurora percebe que é hora de ir embora.
– Caramba! Eu perdi a noção do tempo. Eu tenho que ir. – Ela se levanta de forma apressada e começa a se vestir.
– Foi uma noite maravilhosa.
– Eu também gostei Chris.
– Não esperava alguém como você num lugar como esse.
– Eu também não. – Ela suspira incomodada terminando de se vestir.
– Toma! – Ela joga a camisa para ele. – Combinado para o sábado?
– Combinadíssimo.
Os dois saem, mas antes se despedem com um selinho.
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– Até que enfim você apareceu. Achei que estivesse acontecido alguma coisa? O que houve? Por que não me ligou? – Will não se conteve ao ver Aurora.
– Eu consegui. – Aurora vibra sorrindo radiante.
– Conseguiu o que? – pergunta William.
– Consegui convencê-lo de me esperar enquanto eu vou a apresentação de Melany.
– E como conseguiu isso?
– Ora. Você sabe. – Aurora morde os lábios e dá um sorriso malicioso.
– Eu não acredito Aurora! – William grita irritado.
– O que foi?
– Eu achei que você era diferente. Não achei que seria capaz de entregar-se a qualquer um. Você se comportou como uma... Como as outras dançarinas. Como pode fazer isso?
– Will, me deixa explicar. Chris é diferente. E ele pode me ajudar a sair daqui.
– Você conheceu esse cara hoje! Como pode confiar nele e achar que ele é a solução de seus problemas?
– Eu senti algo diferente quando o vi.
– Aurora, não tem justificativa.
– Achei que você me apoiaria William. Achei que queria me ver livre daqui. – A voz de Aurora demonstrava mágoa.
– E eu quero, mas não nas condições em que você está se metendo.
– Será só com ele. Quando for outros caras eu colocarei nosso plano em prática. Agora, eu preciso ir. Seu irmão vai querer saber dos detalhes. –Aurora dá um beijo no rosto de Will. – Não se preocupe. Eu ficarei bem.
Ela sai e Will joga o primeiro copo que viu pela frente. Era uma das poucas coisas comuns aos irmãos Connor. Quebrar tudo o que viam pela frente em momentos de fúria.



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Link do livro, "Quando ela chegou": http://my.w.tt/UiNb/Q4TxcvUqWv

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