Capítulo vinte e cinco

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Não esqueçam de votar.

         –Não, mãe. –digo chorando. –Abre, por favor. –digo e sento no chão, choro sem me importar com os outros. Onde eu vou viver? Onde?

Liz narrando

Pego meu telefone, em cima da mesinha. Ligo várias, vezes para o David, mas ele não atende. Eu entendo o sofrimento dele, é o mesmo que eu sofri.

–oi, irmã. –Alex disse entrando no meu quarto.
–Olá. Eu estou preocupada com o David.
–Não te preocupes, Lembra que quando ele humilhou-te não pensou nos teus sentimentos. –disse furioso, dou um suspiro, ele tem razão, mas eu não consigo parar de pensar no David, ou melhor, como o David está. Alex beija a minha testa, e sai do meu quarto, deito na minha cama, ainda com os meus pensamentos em David, e adormeço.
                                         ***
Chego na escola, acho que o David não veio, e Kendra também. Caminho até ao banheiro, e encontro Vanessa, pintando os lábios, o que ela mais ama, é pintar os lábios.

     –Oi, Vanessa. –digo, e fecho a porta do banheiro, aqui nessa escola as paredes têm ouvido.
     –Olá, eu sinceramente fiquei muito triste, ontem com a atitude de Kendra. –disse, guardando o batom vermelho na sua mala, que por acaso tem várias maquiagens.
     –Eu também, eu não sei o que dizer, eu me decepcionei, bastante com ela. –sento num banco que tem aqui no banheiro, pelo menos isso de bom. –Estou preocupada, com ela.
        –Liz!
        –Eu sei, eu sei que ela foi muito má, mas não desejo o mal dela.
       –Tá! Chega de falar sobre esse assunto. –disse por fim, acabando com esse assunto. –Eu vi ontem, você e o Jack, hmm. –disse com um sorriso nos lábios, um sorriso desconfiado.
     –Eu e o Jack, nós só estávamos a conversar. –digo, me atrapalhando com as palavras, Vanessa solta uma risada, acabo rindo também.
     –Você gosta dele? Né? –perguntou, por sorte minha a senhora da limpeza, chegou.
      –Meninas, o sinal já tocou!–disse, com seus matérias de limpeza na mão.
       –Obrigada, por avisar. –dou uma piscadela, para ela e saiu do banheiro, sorrindo, não vou responder a pergunta da Vanessa.
      –Não pensa que escapaste, depois você vai responder a minha pergunta, tá.

Kendra narrando:

Acordo com um barulho irritante de carros, e pessoas. Eu Kendra, dormi na rua, me sinto nojenta. Levanto da minha " cama" Onde eu vou agora? O que vou comer? Claro, esqueci de ligar para o Niko, o Niko é minha salvação.

    –Alô, Niko, é a Kendra. –digo, ele suspira aliviado.
    –Kendra, Meu amor, você está bem? –perguntou preocupado.
     –Estou muito mal, a minha mãe expulsou-me de casa, eu dormi na rua, na rua Niko. –digo, irritada.
      –Calma, onde você está? Eu vou buscar-te, e levo-te até a minha casa. –disse, passei o endereço desse lugar horrível e mal cheiroso. Algumas pessoas olhavam com nojo, para mim. Me sinto um lixo humano.
                                           ***
       –Kendra! –Niko gritou e abraçou-me, retribui o abraço.
      –Niko, me tira desse lugar sujo, por favor. –falo, Niko me ajuda com as minhas malas, e me leva até ao seu carro.
                                            ***
O apartamento do Niko, é normal, não é de rico, mas também não é de pobre. Assim que cheguei, arrumei minhas malas no quarto de Niko, Niko fez um almoço delicioso para mim, preparou um banho para mim. Nem sei como agradecer, o que ele está fazendo comigo.

         –Obrigada, Niko! –digo.
        –Eu faço isso por amor. –dei um sorriso, ele retribuiu. –Agora, você precisa descansar. -disse.

Deitei na sua cama macia, e adormeci.

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