Capítulo onze.

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                       Liz narrando.

Aqui estou eu, em plena sexta-feira deitada na minha cama, assistindo séries e comendo doçuras. Lembro que uma vez eu e o David passamos a tarde toda juntos, assistimos séries, comemos doçuras, e namoramos muito. Eu realmente o amava, quer dizer o amo, tenho saudades de tudo que vivemos. Só de lembrar me faz chorar.

Alex entra no meu quarto, senta na cama ao lado de mim.

    –Você comendo doces. –disse surpreso, e irônico.
   –As pessoas mudam, Alex. –digo e faço careta. Alex se enrola no cobertor comigo, pega uma barra de chocolate e come.
    –Não tens medo, de engordar? –Alex perguntou ainda comendo seu chocolate.
    –Não, Alex. Se eu engordar ninguém vai se importar. –Falo dando de ombros, e lembro do David.

Lembro que eu nunca comia doces, para não engordar, e para ficar linda para o David.

      –Eu fico preocupado. –disse fazendo biquinho, O meu irmão é muito engraçado, ele é ruivo como eu. Só ele para me fazer rir.

                                     ***
Acordo com Alex, pulando em cima da cama. Ele puxa o mus braço, para eu pular com ele, pulamos juntos. Foi super divertido.

–Bom dia. –digo sorrindo, Maria olha para mim surpresa. –O que foi, Maria? –pergunto, ela caminha até mim.
    –Nada, senhora.–disse. –Os seus pais ligaram, eles voltam hoje. —disse, Sirvo o meu café.
–Que bom, para eles. –respondo sem interesse nenhum, Meus pais sempre viajam, então não dou a mínima atenção para eles. Como um pedaço do bolo de morango. —O Alex?
–Ele disse que hoje chegou um amigo dele de viagem, e foi o visitar. Os pais do amigo do Alex, são amigos dos teus pais, eles vão ser teus vizinhos.
   –Tá bem, Só espero que esse amigo do Alex, não seja chato. –digo, e bebo o meu suco de uva.

                    Kendra narrando

Ontem à minha noite com o David foi uma maravilha, aproveitamos imenso.

Minha mãe empurra a porta do meu quarto com força, e entra.
–O que você, quer? –pergunto nervosa.
–Onde você estava, ontem? –perguntou, cruzando os braços.
–Não interessa, estou com dor de cabeça. –digo, ela dá de ombros, e me olha.
–Não quero saber, onde você estava? –perguntou.
–Não interessa, e por favor, sai do meu quarto. –Falo irritada,ela sai e fecha a porta com força, minha mãe é chata quando quer.

Alguns dias depois

Meu pai saiu de viajem, por questões de trabalho. Minha mãe só sabe controlar a minha vida, Continua uma chata.

Eu e o David estamos muito felizes juntos, ele quer conhecer a minha casa, mas sempre arranjo uma desculpa, ele acredita claro.

Passo o meu perfume, e por fim o batom roxo. Caminho até ao espelho e dou uma volta. Vou sair com o David, vamos á uma discoteca. Minha mãe bebia água, com a mão no peito.

–O que foi? –pergunto, talvez ela tenha encontrado um emprego melhor.
–Eu tive um mal pressentimento. –ela diz, respirando fundo. As mães com seus " pressentimentos" não quero ser mãe pobre.
–Ok, espero que ele passe. –digo, ela bebe mais um pouco da sua água.

Chego na discoteca, tudo lotado. Encontro David numa mesa, ViP. Vou até ele, alguns rapazes olhavam para mim, e assobiavam, nem liguei só passei.

–Amor. –Beijo seus ferozmente, sento peço um suco de limão.
–Kendra, você está uma gata. –Meu puxou pela cintura.

                           Liz narrando:

Desde que o novo vizinho chegou, ainda não o vi. Todos dias Alex vai na casa dele, Os vizinhos convidaram-nos para jantar na casa deles, não estou muito ansiosa para ir, acho que vai ser a maior seca. Mas estou curiosa para ver esse vizinho que o Alex tanto fala.

Estou me acostumando a viver sem o David, Na escola a Kendra é o David só ficam aos beijos. Dá raiva, mas vou seguir em frente de cabeça erguida. Amanhã é o grande dia, finalmente vou conhecer " o famoso vizinho novo"

Deito na minha cama, e adormeço.

***

                   Kendra narrando.

Chego em casa 7h da manhã, a entrada da minha casa está lotada, Algumas vizinhas saem de lá com cara triste. Corro o mais rápido que posso, Minha mãe está sentando no chão chorando, caminho até ela.

–O que aconteceu, mãe? –pergunto, ela chora ainda mais. –Responde, Mãe. –digo com coração batendo rápido.
–Kendra, filha. O teu pai.. –disse chorando muito. –Morreu.

Fiquei em choque, choque. Meu pai, não não não. Meu pai eu amo ele, não pai!!!!! Lágrimas caíam dos meus olhos, minha mãe me abraça forte, eu choro no seu ombro. Porquê o meu pai? Não, não.

Coração partido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora