Capítulo treze

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Meu coração batia rapidamente, Tentei disfarçar, mas foi em vão, Kendra olhou para mim e beijou o David, Meus olhos já estavam cheios de lágrimas, Ainda bem que o Jack olhava para os treinos de uns meninos, não quero que ele me veja chorando, limpei rapidamente as lágrimas que insistiam em cair.
      –Está tudo bem, Liz? –Jack perguntou, tentei não demonstrar o meu nervosismo.
      –Está sim, Vamos continuar o treino? - Jack ajuda-me a levantar da grama, Eu não vou parar de fazer minhas coisas, por causa de umas coisinhas insignificantes.

Kendra e David olhavam atentamente para mim, Não liguei para eles, e continuei treinando. Eu caía algumas vezes, mas o Jack ajudava-me a levantar.
                                                 ***
          - Obrigada, por esse treino. - ele sorri, e continua arrumando a sua mala. - Não sei como agradecer. - ele para de arrumar sua mala, e pega no meu ombro.
        -  Não precisas agradecer, Amanhã treino novamente. - sorri. - Vamos, para casa?
        - Eu vou ficar mais um pouco, Combinei de encontrar-me aqui com uma amiga. - Menti, eu quero é falar com a Kendra, eu soube que seu pai morreu. Jack abraçou-me e foi embora. Caminhei até a Kendra, o David treinava.

        - Podemos conversar? - pergunto, Além de tudo que ela me fez, Eu nunca desejei a morte do pai dela.
       - Fala. - respondeu arrogante, Já não reconheço a minha amiga Kendra, Eu vim aqui na paz ele fica, toda se achando. Depois de tudo que ela me fez.
     - Sinto muito pelo teu pai. - ela olha para mim com raiva.
     - Não precisas sentir, Agora me deixa em paz. - Que raiva dessa garota.
   - Você é muito parva, Kendra. - ela ri, alto. - Eu vim aqui na paz, e você.. Você é tão..
  - Não fala assim com a minha namorada. - David disse com uma voz rouca.
- Você cala á boca, porque ninguém chamou-te na conversa. - digo com raiva dele, raiva de tudo que ele me fez, raiva da cara dele. - E você Kendra, pensava que éramos amigas, depois de tudo. Só espero se arrependam. - digo com lágrimas nos olhos, saiu de perto deles, Porque? Porque que sou tão burra, Eu não devia ter falado com eles.
David narrando:
Quando vi a Liz com aquele garoto, fiquei incomodado. Ela parecia tão feliz com ele, quando me viu nem se importou. Quando acabei com ela, me dei conta que.. Amo ela. Mas agora a perdi, por aquele cara. E por causa da minha idiotice. Eu quando estava com a Liz, não dei valor á ela, pensei que eu amava a Kendra.
Agora que estou com a Kendra vou tentar, esquecer a Liz.

       - Eu vou para á casa. - digo sem entusiasmo.
       - Espera. - segurou no meu braço, com força. - A noite vamos sair? - perguntou empolgada.
      - Tá, agora larga o meu braço. - Ela solta o meu braço, e dá um beijo na minha testa. Eu só aceitei sair com ela porque não tenho nada para fazer, os meus pais dão-me seca.
       - Beijos, meu lindo. - aceno para ela e saiu, com meu motorista. Eu quero conhecer a casa da Kendra, e a família. Ela disse que o pai dela é empresário, e a mãe advogada. Então ela deve ser bem rica, Mas sempre que quero conhecer a casa, ela diz que não dá.

Volto para á casa, Minha casa é grande, bem grande mesmo. Meu pai é médico, e minha mãe é juíza. Eles compraram um apartamento para mim, o apartamento tem segundo andar. Eu vou passar lá as férias com a Kendra. Não tenho irmãos, Meus pais sempre quiseram ter um filho. Entro na sala, Meus pai trabalhava no seu computador, minha mãe tomava seu café e conversava com meu pai.
    - Boa tarde. - dou um sorriso para os dois.
    - Filho, senta aqui connosco. - minha mãe apontou para uma cadeira ao seu lado, sentei. Minha mãe é muito carinhosa, e protetora. Nunca me trocou pelo trabalho, sempre tem tempo para mim. - Onde queres passar as férias? - Eles já sabem que namoro com a Kendra, meu pai gostou dela, minha mãe achou ela muito abusada.
    - No meu apartamento, com a minha namorada. - ela faz cara feia para mim.
   - Filho, tens a certeza?
   - Toda, mãe. -minha mãe sempre pergunta sobre a Liz.
   - Tá bem, filho. Tens a minha autorização. E você amor?
   - Também tens a minha filho. - meu pai diz com a sua atenção no computador. Meu pai sempre que pode me dá atenção, eu entendo ser médico não é fácil. Volto para o meu quarto, pego meu telefone e relembro as minhas mensagens com a Liz, que saudade. Ela chamando-me de amor, dando-me todo seu carinho, entregando seu coração a mim, ela se dedicava ao máximo, por mim. Eu me sinto tão triste, por não saber respeitar isso.                    

***
Liz narrando:
Falta 1 semana para as férias, Bom não é férias grande. É só um mês. Passo um perfume, e penteio o meu cabelo. Desço as escadas em seguida, Maria servia o pequeno almoço, Meus pais conversavam com o Alex, estou admirada.

            - Bom dia, filha. - Meus pais dizem ao mesmo tempo, comprimentos todos. Maria corta um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate para mim. Como, e peço mais uma metade. - Filha estás a gostar do novo vizinho? - minha mãe perguntou bebendo seu chá de camomila.
         - Sim, ele é legal. - como mais um pedaço de bolo, sei que vou engordar. Mas comer é muito bom.
        - Sei!!- Alex diz irônico, faço careta para ele, e continuo a comer o bolo.
      - Fico feliz, filha. - minha mãe diz, pousando sua chávena de chá. Dou um sorriso para ela, e continuo comendo meu bolo.
                                              ***
             - Amiga! - Vanessa acenou para mim, caminhou até ela, e á abraço.
            - Oi, amiga. - Vanessa me puxa até ao banheiro.
            - O que foi? - perguntou curiosa, ela pega seu telefone e mostra uma imagem de um menino. - Quem é ele? - pergunto.
          - É oficialmente meu novo namorado. - abri a boca surpresa, primeira vez que a Vanessa " oficialmente namora"
        - Ele não é lindo? - beijo a foto dele, acho que ela está mesmo apaixonada.
        - Até que é. - digo, ela faz careta.
        - E você como estás?
        - Mal. - sussurro, ela pega na minha mão e aperta.
        - Amiga, a vida continua. Você vai encontrar alguém. - disse fazendo cara de apaixonada.
       - Vem, vamos até á sala de aula. -puxo o seu braço.
                                                 ***
Eu e a Vanessa estamos no refeitório, ela continua a falar do João, aquele menino que ela mostrou-me. E eu estou triste por dentro. Deixo a Vanessa no banheiro, e caminho até ao pátio, Sentei no chão lembrando o David, o seu carinho, era tudo uma farsa.
       - Kendra, você quer ir passar as férias no meu apartamento, comigo? - David perguntou na Kendra, Eu não sabia que eles estavam aí.
     - Claro meu amor. - disse, deu um grito de alegria. O David convidou a Kendra, ele ama mesmo ela de verdade. Ele nunca tinha me convidado para passar as férias com ele. Saiu de perto deles, sem que eles me vejam. Nem me despeço da Vanessa, corro até a minha casa.
Lágrimas caiem dos meus olhos, Eles se amam, eles se amam, eles se amam.

         - Filha, posso entrar? - Minha mãe pergunta, eu não respondo, não tenho força. Minha mãe entra. - FILHA. - gritou preocupada, e me abraçou. - O que aconteceu? - Limpou as minhas lágrimas.
        - Mãe.. O David traiu-me com a minha melhor amiga. - choro mais ainda.
       - Filha, porque que não falaste nada antes? - perguntou com preocupação.
       -Desculpa mãe. - respiro. - Mãe ele convidou a Kendra para passar as férias no apartamento dela.
      - Não chora filha. - ela pega no meu rosto. - Olha ele é um idiota, ele não te merece. Aquela falsa também, É isso que eles queres ver-te triste. Você tem de demonstrar que superaste. Mostra que isso não te afetou. - faço que sim com a cabeça, limpo as minha lágrimas. Minha mãe dá um beijo na minha testa.
      - Mãe eu nunca mais quero apaixonar-me, Nunca mais. - digo com raiva do David e daquela cobra.
      - Não fala isso, meu amor. - minha mãe abraça-me e faz carinho no meu cabelo. Eu amo minha mãe, eu pensei tantas coisas sobre ela, mas agora vejo que ela me ama. Adormeço, com os carinhos de minha mãe.

Coração partido Where stories live. Discover now