O que está acontecendo?

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Já faz um tempo e estou pulando de prédio em prédio por Paris. Até agora não achei nem um movimento suspeito. Na verdade, só começamos a fazer essa ronda porque Hawk Moth atacou uma ou duas vezes a noite e nem eu, nem M'Lady estávamos preparados para isso.

Vejo poucas pessoas caminhando pelas ruas nos chegar em casa com pressa. Onde será que a LadyBug mora? Quantas vezes tive vontade de segui-la até sua casa. Saber onde mora, como se parece, como é sem a máscara....

Um barulho estranho vindo da rua me bota em alerta me tirando dos meus pensamentos. Me surpreendo ao ver um garoto mais ou menos da minha idade com uma máscara de gás na boca e uma tinta Sprey na mão.

Ele parou em frente a um muro e começou a desenhar algo que não consigo ver

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Ele parou em frente a um muro e começou a desenhar algo que não consigo ver. Me aproximo em silêncio é devagar para ele não me notar. Consigo ver seus cabelos ruivos sobre o capuz agora. Seu corpo é pálido e um pouco mais magros que o meu. Olho em direção ao desenho. Tenho que admitir seja quem for desenha muito bem. O desenho se assemelhava a cabeça de uma cobra cm um corpo feito de penas.

 O desenho se assemelhava a cabeça de uma cobra cm um corpo feito de penas

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Uso o comunicador no bastão para sinalizar a policia. Por mais que ele não esteja fazendo nada de mais, não posso permitir isso. Quanto tempo vai levar para deixar ser um desenho na parede, para ser uma pichação em propriedade pública?

- Não creio que você tenha permissão para isso, ou tem? - pergunto de repente, fazendo ele se assustar.

Ele da um pulo no segundo que escuta minha voz. Ele se vira lentamente para mim, me permitindo ver seu rosto. Ele me parece estranhamente familiar. Ele se recompõe rapidamente me dando um olhar duro.

- Não acho que isso seja da sua maldita conta! - ele diz.

- Isso. - aponto para o seu desenho. - por mais que seja bonito, é crime! Então sim, é da minha conta.

- É o que vai fazer? Me prender. - debochou.

- Não! mas a policia vai! - respondo sorrindo irônico.

O som das sirenes logo se faz presente a nossos ouvidos. Ele se assusta e tenta correr para longe. Me ponho a sua frente antes que ela pudesse fugir. Antes que me de conta, ele joga tinta nos meus olhos, me cegando. Consigo ouvir seus passos correndo para longe enquanto tanto limpar meus olhos. Ao olhar para o desenho que ele tinha feito, não deixo de ter a sensação que ele ainda seria um problema...

Por Trás Da MáscaraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora