Estou enloquecendo...

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Marinette'on

- Ela tem muito o que explicar... - digo assim que me destransformo em meu quarto.

Tikki ri da minha indignação. Estou chateada, achei que Luna contaria algo assim para mim. E eu já tinha perguntado a ela se ela gostava do Tiago e ela tinha sido que não. Por que ela mentiria para mim? Será que ela não confia em mim? Tikki parece perceber minha tristeza pois logo para de rir.

- Marinette... Tenho certeza que ela deve ter alguma explicação. - Tikki diz. - Talvez seja recente, e ela esteja esperando o momento certo para te contar!

- Talvez... - murmuro.

Tikki se deita em cima da minha cabeça, fazendo carinho no meu cabelo. Sorrio com isso.

- Você vai ver, ela deve te contar logo

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- Você vai ver, ela deve te contar logo. - ela diz.

- Obrigada por me consolar, Tikki. - digo me sentindo melhor.

Tinha começado a escurecer e eu estava com tempo livre. Sorte que tinha conseguido fazer o dever de inglês mais cedo. Decido terminar um casaco que eu tinha começado a fazer a pouco tempo. Quis fazer um causa da virada de tempo, daqui a pouco estavam os no outono e começado a esfriar.
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Olho para o meu trabalho crítica. Sou sempre assim quando se trata das minhas criações. Começo a ouvir trovões lá fora, honestamente nem tinha notado que havia começado a chover. Olho para o relógio na minha parede, não era muito tarde. Tinha acabado de dar nove horas, meus pais já deviam ter ido dormir. Decidi esperar mais um pouco antes de dormir, talvez o suficiente para terminar o moletom.

Na verdade, já estava praticamente pronto! Tinua feito ele todo preto, mas não pensei que poderia ficar sem graça. O trabalho estava bem feito, mas faltava alguma coisa. Um desenho ou frase no meio talvez.

- B-Bela r-r-roupa - tomei um susto ao ouvir um voz tremita atrás de mim.

Me viro para o pequeno felino encharcado atrás de mim. Vejo todo seu corpo tremendo com o frio, consigo ouvir o barulho de seus dentes batendo daqui. Passo por ele correndo para pegar uma toalha. Pego a primeira que vejo é corro de volta para ele, passando a toalha envolta de seu corpo. Guio ele para se sentar na minha cama enquanto me pergunto por onde ele entrou.

- J-Jan-nela... - Ele diz como se lesse meus pensamentos.

Vejo minha janela aberta batendo um pouco contra parede por causa do vento. Vou até a mesma, fechando-a. Me viro de novo para Chat Noir, seu corpo tinha parado de tremer, mas dava para ver que ainda sentia muito frio.

- O que estava fazendo na chuva? Podia ter pegado um resfriado! - pegando outra toalha no armário.

- Estava andando por aí quando a chuva começou. Esse foi o primeiro lugar em que pensei para ficar. - Ele diz.

- E sua casa? - pergunto caminhando até ele.

Ele bufa como se eu tivesse dito um absurdo.

- Tão fria quanto a chuva lá fora... - ele diz baixinho, mas eu ouvi. - Era muito longe! A sua era a mais próxima. Não deixaria esse pobre gatinho na chuva, ou deixaria?

Por Trás Da MáscaraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora