Meus Vizinhos São Vampiros.

Capítulo 3

Elize P. O. V

Acordei cedo na manhã seguinte, cedo até demais pois não ouvi barulho nenhum vindo do andar de baixo. Com muita preguiça fui até o banheiro fazer as higiene pessoal, depois me troquei colocando uma meia-calça cinza e um vestido até o joelho.
Antes de vir pra cá minha mãe recomendou trazer somente roupas escuras, tinha somente 3 calças na mochila, sendo todas de cor escura. A maioria das roupas que trouxe era vestido, pois segundo minha mãe "Já que estou na casa deles é melhor se vestir como eles."
Depois de arrumada resolvi ir até a biblioteca ler algum livro, enquanto seguia meu caminho reparava nas paredes daquele lugar, era cheio de quadros. Alguns totalmente estranho, outros era fotos de membros da família, outros paisagens e tinha um com um símbolo, já tinha visto aquele símbolo antes, minha mãe tinha um colar com aquele símbolo só que ela nunca me explicou o significado.
Abri a enorme porta da biblioteca e entrei, passava os dedos pelos livros tentando encontrar algo de meu interesse. Andei um pouco mais e achei um enorme livro de capa preta, ele estava meio empoeirado sinal de que ninguém tocava neles a tempos. O título logo me impressionou "Seres sobrenaturais" eu amava essas coisas, me sentei em uma mesa próxima dali e mergulhei nas páginas daquele enorme livro. Ele parecia mas um livro real do que algo inventado, contava que coisas que ia acontecer e que já tinha acontecido, um parágrafo prendeu minha atenção.

"E todos nós do mundo dos sobrenaturais sabemos que quando a bruxa mais poderosa se casar com um Vampiro poderoso herdará os poderes de seu marido e também os seus. Se tornando então o ser mais poderoso de todos os tempos.
Todos nós de Greenwichest sabemos que o mal tentará mata-lá e quando isso acontecer vamos lutar protegendo-a de todo o mal."

Greenwichest? O que raios é isso? Bruxa mais poderosa? Luta? Ok, esse livro é meio estranho. Devolvi ele no lugar e sai daquele lugar, depois de descer as escadas fui até a sala. Me encostei no sofá e Fechei os olhos.

-Elize querida, acorde. - ouvi a voz de Margo. - O que está fazendo dormindo no sofá?

-É que eu acordei cedo demais e depois de ler um livro na biblioteca acabei vindo pra cá e dormindo. Afinal, que horas são?
-09:30. Desci para preparar o café e te encontrei aqui. - ela respondeu sorrindo.

-Quer ajuda? - perguntei.

-Não querida, obrigada. - e se retirou em direção a cozinha.

Sentei no sofá e fiquei ali fitando a TV desligada. Minutos depois Matthews apareceu do NADA na minha frente.

-Ah meu Deus, você está aqui. - ele se assustou com minha presença.

-Sim eu estou aqui, e que raios foi isso que você acabou de fazer? - perguntei olhando diretamente para ele.

-Eer, hm isso que eu acabei de fazer? - concordei com a cabeça. -Não foi nada não.

-Como assim não foi nada? Você está me achando com cara de idiota? Eu estava sentada aqui, daí eu pisquei e do nada você apareceu. Tem certeza que isso não é nada?

-Sim e acho que eu ouvi minha mãe me chamar lá na cozinha. Pera aí mãe. - e então saiu correndo me deixando com cara de tacho e sem nenhuma resposta. Esse menino é retardo só pode.

Resolvi subir para o meu quarto pra desfazer a mala, afinal ficar pegando roupa na mala toda hora é cansativo.
Depois de arrumar as poucas roupas que trouxe no enorme guarda-roupa sentei em uma poltrona que tinha ali para descansar um pouco.

-Elizeee. - Annie entrou cantarolando no meu quarto.

-Bom dia Annie, como vai você? Eu vou ótima. - falei em tom sarcástico.

-Palhaça. Enfim, vamos tomar café depois vamos em uma loja comprar roupas para você.

-Eu já tenho roupas.

-Mas vamos comprar mais. - ela puxou meu braço até a cozinha. -Bom dia família.

-Bom dia filha. - seus pais falaram juntos. - me sentei ao lado dela e comecei a tomar meu café em silêncio.

-Matt, depois da pra levar eu e Elize em uma loja pra comprar roupas? É aqui pertinho.

-Pede pro pai. - ele respondeu em olhar para ela.

-Eu vou trabalhar hoje, Matthews. - respondeu o pai.

-Por favor Matt. Você é o melhor irmão do mundo. - ela juntou as mãos em forma de oração.

-Deixa Ryan ouvir isso. - Margo disse rindo.

-Tudo bem, eu levo. - respondeu com uma cara nada boa.

-Yeeeeah. - ela comemorou.

×

Matthews dirigia seu carro em direção a tal loja que Annie tinha falado, enquanto a mesma cantava a letra de uma música qualquer que tocava no rádio, eu observava as ruas de São Francisco pela Janela. Minutos depois chegamos, Matthews estacionou o carro e nós descemos. A loja parecia ser para góticos pois só tinha roupas pretas, algumas cinza, azul escura. Mas nada do tipo "colorido"

-Você deve estar pensando que essa loja é estranha, mas aqui tem roupas fantásticas. - Annie me disse enquanto caminhamos para a entrada da loja.

-Vamos ver né. - a respondi.

Annie tinha razão, as roupas daquela loja eram belíssimas. Tinha roupas de todos os tipos, desde antigas até atuais, só que todas de cores escuras.

-Gostou daqui? - Anne perguntou olhando para mim.

-Sim, as roupas são lindas. - respondi admirando o local.

-Vem vamos às compras. - ela puxou o meu braço.

Depois de quase uma hora experimentando roupas e ouvindo Matt reclamando da demora Annie resolve ir embora.

-Matt, para aqui eu estou com fome. - Annie grita me assustando.

-Ah não Annie, eu quero ir embora. - ele fala em um tom meio raivoso.

-É rapidinho. Eu juro. - ela abre a porta assim que ele para o carro. - Eu peço algo pra você também Liz. - fiz que 'sim' com a cabeça.

-Eu odeio sair com a Annie, ela sempre tem a frescura de parar em todos os lugares. - Matthews resmunga.

-Para de ser chato, ela é sua irmã mais nova você tem que leva-lá para sair. - digo olhando as pessoas que estão do outro lado da rua.

-Eu sei, mas ela irrita. Entende?

-Não por que eu tenho outros irmãos. - digo calmamente.

-Sorte sua. - ficamos em silêncio esperando Annie voltar. Minutos tempos ela volta me entregando um lanche e um suco.

-Obrigada Annie.

×

Depois do almoço Margo e Jonh saíram deixando apenas nós três em casa. Matthews se trancou no quarto, Annie estava guardando as roupas novas no guarda-roupa enquanto eu estava sentada em uma cadeira no jardim.
Não faz nenhuma semana que meus pais viajaram e eu já estou morrendo de saudades da minha mãe brigando comigo porque esqueci algum sapato jogado na sala, saudades do meu pai implicando com ela para de deixar em paz. Só espero que esse mês passe voando.

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Acabou a imaginação. :-|
Só escrevi até aqui para não ficar sem atualizar haushaus.
Beijos e até segunda. <3