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Gael's P.O.V.

Quase nove horas e meia depois, so finalmente consigo ver sinais do meu destino.
Fico tão eufórica que acabo sendo repreendida por uma aeromoça, já que estou em pé em plena aterrisagem.

Ao sair do avião, pego minhas malas na esteira e me dirijo à área de imigração.
Mais uma vez meus documentos são analisados analisados o passaporte recebe o primeiro carimbo.

Estou oficialmente em terras Norte Americanas.

Vou até o banheiro mais próximo. Passo água no rosto e ajeito meu cabelo, que cacheou e armoi ainda mais durante o vôo. Tiro um casaco da minha mochila e visto o mesmo, saindo do lugar logo depois.

Enquanto ando pelo saguão do aeroporto, tento tomar um gole de uma bebiba quente que acabei de comprar, o que é meio difícil quando se tem cinco malas enormes para carregar.

Estou tão entretida com meus lábios tentando encontrar o canudo que não percebo quem vem em minha direção, só quando trombo na mesma.

Meu peito bate de encontro com o peito da outra pessoa e sou jogada para trás com um bônus de cair de bunda no chão por causa do peso das malas que me puxaram.

- Inferno! - digo.

Levanto e limpo a parte de trás da calça, praguejando em português.

Vejo que quem me derrubou é um homem e estou prestes a iniciar uma discussão quando ele segura meus ombros e me analisa em todos os cantos.

- Desculpa, moça, te machuquei? - ele fala em inglês, com a voz abafada pela máscara que usa.

- Não machucou, não. Tô bem - digo.

Apesar de não aparentar, percebo por seus olhos puxados que ele sorri.
Ele acena com a cabeça e segue para o outro lado do aeroporto.

Pego o copinho do meu café, que por sorte não derramou uma gota graças a tampinha do mesmo, e bebo tudo antes de pegar novamente minhas bagagens.

Vou para a parte externa, paro na calçada, estico o braço e faço um gesto com a mão, gritando:

- Táxi!

Um aparece e eu entro, dizendo ao motorista o endereço de onde preciso ir.

Rodamos por quase uma hora, passando a maior parte do tempo presos em engarrafamentos.

O motorisa anuncia que chegamos ao parar o carro. Desço, tiro minhas bagagens do porta-malas e pago o homem, que vai embora em seguida.

Estou diante de um prédio de concreto, característico da cidade.
Entro no mesmo e me encontro em uma portaria.

Há um senhor atrás de um balcão, trabalhando com papéis.
Limpo a garganta e me preparo para usar o inglês que tanto pratiquei ao longo dos anos.
Me aproximo:

- Bom dia, senhor! - digo.

Ele levanta os olhos.

- Bom dia! Em que posso ajudá-la?
- Eu aluguei um apartamento aqui há uns meses.
- Ah, sim. Seu nome, por favor, senhorita...?
- Collins.

Ele pesquisa no computador ao seu lado.

- Aqui. Apartamento 46, não é?
- Sim, senhor.

O velhinho procura algo em uma espécie de estante com nichos, ou um grande guarda-volumes do prédio.
Ele estende uma chave e sorri:

- Seja bem vinda!
- Obrigada, senhor!

Pego minhas coisas e vou subindo devagar as escadas até meu apartamento, no oitavo andar.

Ao chegar, abro a porta e deixo as malas espalhadas pelo cômodo aparentemente enrome, indo conhecer os outros cômodos.
Ao todo, o apartamento tem 5: a cozinha, a sala, o banheiro, o quarto e a sala de jantar.

- Lar doce lar, então - digo olhando minha mais nova residência.

Pego uma muda de roupas e uma toalha em uma das malas e vou para o banheiro.
Depois de uma longa viagem e uma dúvida carregando quase o triplo do meu peso, relaxo completamente à sensação de cada gota de água quente molhando meu corpo.

Saio do banho, me enxugo e visto minhas roupas íntimas, uma calça jeans, blusa básica e um moletom grosso por causa do frio.
Escovo os dentes e ajeito meu cabelo.
Calço meu tênis e pego minha bolsa.

Antes de sair, paro em frente a enorme janela do apartamento.
Consigo ver as pontes, o parque, prédios famosos e várias outras coisas que se perdem no horizonte.

Hora de conquistar a cidade dos meus sonhos.
Hora de explorar a selva de concreto e fazer com que meus sonhos se realizem entre seus galhos

Hora de conquistar Nova York.

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Olá, galera!

Mais um capítulo ♡

Adorei o carinho que vocês estão dando a essa nova história, muito obrigada, espero que estejam gostando.

Então, como diz a tradição: deixem aquela apertadinha marota na estrela ☆!

Beijo beijo, uniPOPcorns!
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Our Story {Kim Namjoon}Onde histórias criam vida. Descubra agora