Quando viu que o garoto não reclamava mais da dor, começou a estocar, devagar.

Sentiu a quentura da entrada dele, seu aperto, sua maciez. Sua bundinha lisinha e durinha.

*****

O casal dormia agarradinho, quando o sol invade quarto e ilumina os corpos em meio ao lençol de seda.

Pedro acordou sonolento, abriu os olhos vagarosamente e enxergou o corpo ao lado do seu. Viu as costas brancas e os cabelos vermelhos, lisos caídos aos ombros e aquela bunda branca, lisinha, durinha e grande.

Então, o garoto ruivo que estava dormindo, acorda e se vira para ele, olhando-o com aqueles orbes azuis. Era seu amor passado, rindo para ele.

"Devo estar delirando." ― pensava, enquanto ouvia-o dizer um bom dia.

Esfregou seus olhos e viu Robert, não era mais seu ruivinho delícia.

― Bom dia. ― respondeu sério e logo foi se levantando e indo ao banheiro, trancando a porta e se sentando ao vaso.

Aonde chegara? Para quê isso?

Fez uma bela de uma cagada na vida, em ter escolhido Robert como seu noivo. Era gostosinho, sabia dar sua bunda, mas não era igual ao seu garotinho ruivo, por quem se apaixonou na boate.

Sentou-se no vaso com a tampa abaixada, pôs suas mãos tampando seu rosto e foi as guiando até as têmporas, esticando seus cabelos loiros.

― O que está acontecendo comigo? ― falou para si mesmo entrando no Box do banheiro e ligando a ducha. A água caia e relaxa aquele corpo machucado com o tempo.

Lavou-se, secou-se, enrolou a toalha em sua cintura e saiu do banheiro.

― Pensei que não ia sair mais do banheiro, amor. ― Robert veio com a toalha, o abraçou e foi fazer sua higiene matinal.

Pedro vestiu uma bermuda, uma camisa regata, calçou um tênis, penteou seu cabelo em um coque samurai. Ia sair se divertir sozinho. Não queria mais aquele traste em suas costas, querendo sexo e mais sexo. Sim, eu como narrador, acho o Robert um filho da puta com "P" maiúsculo.

Desceu, tomou o café da manhã, nem falara direito com sua mãe e foi saindo apressado, sozinho com sua moto em direção ao centro.

Foi ao shopping. Precisava ver gente nova. Cansou-se de ficar só em casa e na casa de seu sogro.

Andou e sentiu o ar puro da capital, as pessoas andarem apressadas de um lado para o outro, carros e motos disputando espaço no trânsito, ciclistas tomando água sentada em um banco da calçada e senhoras de idade atravessando a faixa de pedestre.

Parou no farol e esperou abrir.

Deu a luz verde e logo saiu apressado.

Passou-se algum tempo, e ele chegou ao local desejado.

Estacionou sua moto e foi logo para as lojas, comprar roupas novas, arejar sua cabeça.

A primeira loja que viu, foi a "POLO WEAR", entrou e esperou ser atendido.

Um dos atendentes veio rapidamente atende-lo.

― Em que posso ajudar senh... ― sua fala foi interrompida

― O que foi? Perdeu a fala? ― quando olhou, viu que se tratava de Túlio. ― Túlio? ― engoli seco, agora ele havia perdido a fala.

****

― Há quanto tempo trabalha aqui?

― Há um ano e meio. Soube que você vai se casar. Júlio sabe disso?

Diamante - Livro 02Where stories live. Discover now