Nos últimos instantes da Seleção a descoberta de um grande segredo levou America e Maxon a seguirem caminhos totalmente opostos e inesperados.
Determinada a apagar as lembranças da realeza, ela escondeu sua identidade e desapareceu dos holofotes, se...
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— Madame Marlee? — Audrey exclamou, com os olhos cerrados e as mãos ainda na porta. — O que faz aqui?
America olhou para Marlee em busca de ajuda. Audrey não sabia que elas se conheciam! O que ela faria agora? Marlee se levantou num salto e alisou o vestido, como se nada estivesse acontecendo.
— Estava passando para falar com as famílias das Selecionadas, ver se estavam todos bem acomodados e me demorei um pouco aqui. Sua mãe é muito simpática — ela disse sorrindo, enquanto America esperava que seus olhos não mostrassem o quanto estava apavorada por dentro.
— Ah, sim — Audrey disse, pouco convencida. — Só vim conversar com minha mãe.
— Tudo bem, já estava de saída. Foi um prazer conhecê-la Sra. Leger.
— Igualmente, Sra. Woodwork — America disse, com um aceno de cabeça.
Marlee saiu e Audrey entrou, inquieta, se sentou na cama ao lado da mãe e olhou para a porta fechada por onde Marlee acabara de sair.
— Vocês pareciam que já se conheciam.
— Bobagem — America desconversou, tentando parecer convincente. — Eu nunca tinha a visto, apenas falei com ela pelo telefone naquele dia.... A Sra. Woodwork é um amor de pessoa, sinto que nos daremos bem — completou.
— Pensando em um futuro no palácio? — Audrey indagou, tentando descobrir onde estava pisando.
— Filha... — America murmurou, compreendendo onde ela queria chegar.
— Vamos mãe, preciso saber o que a senhora acha disso. O Rei convidou as famílias aqui para que vocês se conheçam, e eu quero que saiba que tenho chances de ganhar a competição, quero que vocês se deem bem. De verdade. E deixe de lado esse ódio ridículo pela família real.
— Eu não os odeio — America disse, tentando lugar contra o nó que se formava em sua garganta. Ela sentia o cerco se fechando a cada instante. Sua mentira iria sufocá-la. — Apenas não sou como as outras pessoas que tratam eles como se fossem deuses — acrescentou. — E isso não é uma competição, se trata do coração de uma pessoa e não uma coroa.
— Não sabia que a senhora ainda era tão romântica
— Você o ama?
Audrey engoliu em seco. Não achava que sua mãe seria tão direta. Ela não havia admitido a profundidade de seus sentimentos nem para si mesma.
— Eu gosto dele e sei que ele gosta de mim. Quando estou com ele me sinto... especial, adorada. E sou preenchida por um sentimento de paz que nunca tive antes — suspirou. — Saímos para jantar e passear no jardim.... Eu vejo ele sair com as outras, mas quando está com elas não tem o mesmo sorriso no rosto — completou, com um sorriso tímido.