Vinte E Oito

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MUDANÇAS - Genevieve
CAPÍTULO NÃO REVISADO

Lara estava segurando a mão da mulher - que ainda não descobri o nome - e sorrindo. Eles decidiram vir conosco.

- Tudo pronto? - Will veio por trás de mim que estava arrumando a bagagem novamente em um dos nossos carros e passou o braço pela minha cintura, em seguida pós os queixo em meu ombro.

- Quase - murmurei amarando o ultimo nó da lona que cobriria nossas malas do vento e da areia até chegarmos ao Novo Lar - Pronto!

- Vamos chamar os outros então - ele beijou de leve minha testa, ficando a minha frente e foi junto ao grupo.

Todos vieram caminhando até mim, que ao que parece virei uma especie de "líder" da missão. Não pensei em Franklin, nem em Kim, pensei nas pessoas iguais a mim que merecem ser recompensadas por tanto sofrimento. Eu sei como acabar com Marlon e a floresta negra, mas ainda não sei como acabar com a neve.

- As formações nos carros continuarão as mesmas, você - apontei para a idosa, preciso descobrir seu nome - vai com eles e vocês dois vem no nosso carro.

- Tenham uma boa viagem - disse Lilith entrando no carro.

- Igualmente - disse Joyce.

- Vamos logo - Jack fez corpo mole.

- Venha - puxei Will quase desequilibrando-o e causando uma onda de risos.

- Ai, Bruta! - ele disse.

- Eu sei - sorri e entrei no carro sendo seguida por Will e Lara, no banco mais a frente ficaram Alex e Ásia com Joseph.

O motorista fechou as portas de trás e se sentou no seu banco que ficava a frente dos nossos. As janelas se fecharam e tudo dentro ficou escuro por conta da tonalidade do vidro. Vidros assim, fabricados em Oak Suis que não deixam ninguém nos ver por sua cor escura são facilmente reproduzidos pelos amiguinhos de Jack.

Apoiei minha cabeça no ombro de Will, mantendo nossas mãos entrelaçadas. Ele beijou minha testa e fechou os olhos, então seguimos viagem pelos terrenos com nada mais que areia.

***

Abri meus olhos ao sentir algo roçar em meu pescoço, Will estava tentando me fazer cócegas. Dei um tapa em sua cabeça, mas o mesmo só começou a fazer mais cócegas.

- Eu não sinto cócegas - falei de olhos fechados.

- Então vou achar um jeito melhor de te perturbar - ele sussurrou em meu ouvido.

- Por que estamos sussurrando? -mantive os olhos fechados.

- Por que está tarde e todos estão dormindo - Will continuou com a provocação.

- Eu não devia ter aceitado, seu abusado - abri os olhos e fiquei o observando sorrir para mim.

- Eu te amo, sabia? - ele passou o polegar pela minha bochecha e deitou minha cabeça em seu peito, me puxando para si.

- Eu também te amo, Will - cochichei enquanto sentia meus olhos pesarem - falta muito?

- Estamos perto do muro, dá para vê-lo do vidro do motorista, durma Gen.

- Okay - minha voz saiu em um sussurro.

***

Senti meu corpo sendo balançado, mas não bruscamente apenas um leve balanço como o de um carro, só que mais macio.

Sinto um aroma que ao mesmo tempo é familiar para mim fica um pouco irreconhecível por conta do sono, meus olhos se abriram, mas com a claridade excessiva do lugar minha visão demorou para se normalizar. Will me segurava em seus braços, não parecia nem um pouco incomodado por isto, ele me olhou e franziu o cenho.

- Quer que eu te ponha no chão? - pergunta ele.

- Não - sorri e me aconcheguei em seus braços.

- Quem é o abusado agora - ele murmurou num tom quase inaudível, bati de leve em sua cabeça e fiz mansão de levantar, mas ele me puxou mais para si e continuou andando.

Ouvi Lilith e Joyce discutindo o preço da maçã que o senhor na feira mais próxima planta em sua estufa particular e sobre as miçangas que a "médium" vendeu para uma garota e no dia seguinte ela morreu. Bom, aqui no Novo Lar há uma linha fina entre oque é real e oque as pessoas acreditam e quase sempre isto se mistura e Lilith cai no papo.

- Chegamos - anuncia Will, ele abre a porta do meu quarto e adentra me balançando mais de proposito, me balança de um lado para o outro - 3... 2... 1... - ele me solta e caio perfeitamente no colchão - acho que eles deveriam diminuir sua quantidade de comida, Gen.

- Desnecessário - comentei.

- Oque?

- Sua opinião - sorri agradavelmente.

- Não gostou? - ele se deitou ao meu lado e pôs a cabeça em meu pescoço.

- Não - sorrio.

- Então por que está sorrindo?

- Pela primeira vez na minha vida eu me sinto completa...

- Eu causo esse efeito - ele me agarrou em um abraço.

- Bobo - sorri e me levantei.

- Oque vai fazer? - ele também se levantou.

- Vou falar com Franklin. Temos dois assuntos a tratar e um deles é sobre você.

- Oque tem eu?

- Você vai desocupar o quarto.

- Vai me punir? Eu não posso dormir na sala da porta Pink!

- Claro que não, você vai dormir comigo - sorri e sai do quarto.

- Eu apoio! - ele me alcançou no corredor e fomos até o elevador.

Apertei o botão para o andar da sala de Franklin e seguimos até lá em silêncio, a porta se abriu e fomos direto em sua direção. Abri a porta e meu tio estava sentado em meio a varias armas, ele estava ponto munição em cada uma.

- Não acho uma boa ideia falar perto de tantas armas! - cochichou Will.

- Tio? Quero falar com você.

- Sim, Gen?

- Eu e Will estamos...

- Namorando? - ele não tirava os olhos de uma arma especialmente grande - presumi que pelo seu tom seria isso.

- Então não teremos um enterro?

- Não - ele me olhou sorrindo - não da minha parte.

- E eu queria saber se ele poderia ir para um quarto ao lado do seu atua - Will ia cada vez se afundando mais na cadeira.

- Depende de você, Gen - ele sorriu.

- Tenho outra noticia.

- Eu sei como acabar com Marlon... E com tudo.

Então lindos brigadeiros enrolados no confeito (que Tori isso), a partir deste capítulos nos teremos uma virada na historia preparando para finalizar e começar o segundo livro.

Por falar no segundo livro o nome, a sinopse e tudo mais sobre ele serão postados aqui mesmo quando eu finalizar. fiz a capa e começarei a postar o próximo um mês após o término desse. para eu conseguir me organizar.

XOXO... Tori

Um príncipe e Uma rebelde Onde as histórias ganham vida. Descobre agora