Meu Marrentinho

Maurício estava beijando a Eliza?

Eliza

Dois dias depois...

Finalmente o babaca do médico deixou eu ir para casa. Não aguentava mais aquela equipe médica, mas isso trouxe vários benefícios.

Maurício foi me deixar em casa. Cheguei em casa, e Maurício foi muito bem recebido. Os meus pais fizeram questão de convido-lo para um jantar. Maurício aceitou o convite. Nesse ponto, eu amava os meus pais, pena que eles eram insuportáveis.

- Não esqueça de vim jantar aqui, mais tarde, ouviu Maurício. - meu pai disse.

- Pode deixar!

Subi para o meu quarto e fui escolher a roupa para o jantar. Tinha mais de 80 vestidos, mas nenhuma servia para um jantar tão especial. Resolvi pegar o meu Camaro e ir para Copacabana. Chegando lá, corri para o salão de beleza. Cortei o meu cabelo na altura do busto. Depois, fui para o spa. Depois, dei uma passadinha na loja e comprei uns cinco vestidos. Voltei para casa já no final da tarde. Cheguei em casa e as empregadas estavam arrumando a mesa.

- Agora que vocês estão arrumando, isso? Eu vou demitir todos vocês, seus incompetentes!

Subi para o meu quarto, tomei banho, vesti o vestido vermelho tomara que caia e passei uma make glamourosa.

Maurício

Estava deitado na cama com Vitória, quando lembrei que tinha que ir jantar na casa dos Oliveiras.

- Amor, tenho que  sair. - levantei da cama.

- Ah, não! Vai pra onde?

- Vou sair com o Rodrigo. Por quê?

- Cancela. Fica aqui comigo. - Vitória mordeu os lábios.

- Não posso cancelar. Temos que tratar de um assunto muito sério, inadiável.

- Então tá. Queria ficar com você um pouquinho. - Vitória torceu os lábios.

- Assim você acaba comigo. - pulei em cima da cama e a beijei. Vitória envolveu os braços no meu pescoço e as pernas nas minhas coxas. Fiquie imobilizado. - Vic... Não faz isso comigo. - puxei o seu lábio.

- Maurício, você pode chegar um pouquinho mais tarde?

- Não! - dei um selinho em Vitória. - Tenho que ir, até logo.

- Oh, amor... - Vitória levantou-se.

- Oh nada. Tenho que ir, beijo. - Vesti um paletó, uma calça de tecido fino e uma camisa social.

Eliza

Escutei a campainha tocar. Só poderia ser o Maurício. Desci as escadas, segurando o vestido. Maurício estava lindo, com aquele paletó e aquele cabelo penteado para trás. Assim ia me apaixonar ainda mais. Aquele cara era maravilhoso.

- Eliza? - Maurício olhou-me deslumbrado.

- Mau. - sem querer acabei tropeçando e sai com a cara no chão. Maurício correu para tentar me ajudar.

- Está tudo bem? - Maurício perguntou.

- Sim! Vamos jantar, agora?

Maurício puxou a cadeira para mim, e depois sentou-se. Os meus pais gostavam muito do Maurício. Lembrei dos nossos melhores momentos. Os empregados serviram o jantar.

Vitória

Combinei de sair com Alisson, mas antes que tinha que passar na casa da Eliza. ECA! Alisson passou lá em casa após a saída de Maurício.

- Vamos, gatinha?

- Sim. - enrolei o meu braço nos de Alisson.

Sai de casa e acompanhei Alisson até a casa da megera. Ops, Eliza. Resolvemos ir andando mesmo, só eram 10 quarterões, parecia muito, mas quando você está conversando com alguém, o tempo passa num estante. Estava fazendo muito frio.

- Aí que frio desgraçado, miga.

- Né! Vou morrer de tanto frio.

- Vem cá, que eu te aqueço.

- Oh, Bi.

Chegamos na casa da Eliza. Assim que a empregada abriu a porta, avistei Maurício acariciando o rosto de Eliza.
- Está tudo bem, meu docinho?

- Não! Vamos sair daqui agora, Bi. - sai pisando forte.

- O que aconteceu?

- Olha lá! O Maurício com a megera da Eliza. Eu vou matar a Eliza! - bufei. - E para piorar tudo, o Maurício está voltando a ser "amiguinho" da Eliza.

- Qual o mal nisso?

- Ele mentiu pra mim! Ele não queria que eu soubesse que ele iria sair com ela. O Maurício está muito misterioso ultimamente, ele nem conta mais nada. Ele diz que a Eliza conhece ele é o passado que ele tanto recrimina. Afs, odeio isso. Ser feita de otária. Ele sempre tem que ter um desculpa para mentir para mim, ou então vem com aquele beijo maravilhoso.

- Vixe, Bi. Olha, eu conheço a Eliza e afirmo que ela não presta. Ela é uma interesseira, falsa, lacraia, mentirosa, ordinária e tudo de ruim que existe nesse mundo.

- Só o Maurício que não percebeu isso. Ele acha que ela é legal, que se importa com ele.

- Mas ela realmente se importa, só que ela é doente por ele. Ele têm que tomar cuidado com ela. Ela é manipuladora. Com aquele jeitinho dela sedutor.

- O que eu faço?

- Segura o seu homem.

- Ele disse que não tem dona, que eu não mando nele. Que ele é livre.

- Querida, se ele é livre, como é que ele está namorando. Esse cara se passa.

- Ele vai ver.

Maurício

A comida estava ótima e a Eliza estava deslumbrante. No final do jantar, Eliza ligou o som, e nos chamou para dançar. A música era muito agradável, era valsa. Eliza puxou a gola do meu paletó e puxou-me até a sala de estar, para dançar.

- Sem chance disso acontecer!

- Por que?

- Não danço valsa. Nem sei por onde começar.

- Como assim! Você dançava com a sua mãe, nos bailes. O que aconteceu com o velho Maurício?

- Ele amadureceu! Olha, eu não danço mesmo. Eu só dançava porque a Alice reclamava, quando eu não fazia o que ela queria.

- Você ainda chama a sua mãe de Alice? Poxa Maurício, ele deu tudo de si mesma para cuidar de um garoto com você. - Eliza pôs os braços no meu pescoço.

- A Alice não é nenhuma santa. Aquela mulher já fez tanta besteira que é até difícil contar.

- Mas.... Ela é sua mãe.

- Quer saber de uma coisa? Ele adora quando você vai na casa dela. Ele te adora, já a Vitória...

- Temos um ponto em comum. Adorei ela.

- Para! A Vitória não é tão ruim assim.

- Tem razão... Ela é péssima. Sabia que ela não gosta de mim?

Como eu sabia...

- Não.

- Ela nunca comentou nada com você, sobre mim?

- Não! Na maioria das vezes estamos nos beijando. - Eliza fechou a cara.

- Ah! - Eliza revirou os olhos. - Eu shippo Elicia.

- Elicia? Kkkkkkk doida.

- Mau, desculpa. - de repente Eliza beijou-me. Não fiz nenhum movimento bruto. Meus lábios estavam paralisados, apenas a Eliza beijava. - O que deu em você?

- Tenho que ir. Adeus.

- Maurício! - Eliza puxou o meu braço.