Sou melhor!

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Vitória

Acordei com uma cólica horrível, que  mal conseguia caminhar. Diego ainda estava dormindo, então resolvi tomar um banho, enquanto Diego não acordava. Tomei o banho, e peguei uma calça rosa e uma regata branca. Enquanto colocava o salto, sentei na cama, e acabei acordando Diego. Ele bocejou, e levantou os braços.

- Que horas são? - disse coçando os olhos.

- Nove! Levanta daí, e vai tomar banho. Agora Diego!

- Mandona! Mas antes... - Diego tascou um selinho em meus lábios.

Fiquei boquiaberta.

- Oque foi? Algum problema? - Perguntou Diego me fitando.

- Não! Quer dizer..... Você disse que isso não iria mais acontecer, assim fico confusa.

- Desculpa! Nunca imaginei que um dia iria dormir com você, e muito menos beijar você, então mil desculpas por tudo. Eu não queria.

- Se arrependeu?

- Não! Ao contrário, eu gostei e muito. Você foi sensacional.

Sorrir.

O clima começou a ficar meio estranho, entao resolvi guardar minhas coisas. Diego coçou a cabeça, e foi tomar banho. Sentei na cama, e peguei meu celular, e fui ver as fotos, mas entre muitas fotos, vi uma foto do Maurício dando língua. Não consegui segurar minhas lágrimas, e de repente um enorme sorriso surgiu, entre lágrimas, e de repente meu celular tocou.

- Alô!

- Você está com o Diego? - Perguntou Maurício.

- Oi? Não! Quem te falou?

- Não interessa! Fica com esse filho da .... Mãe aí! Dessa vez você se superou. Parabéns Vitória! Palmas! Você mostrou quem você é de verdade, uma piranha! Faça bom aproveito.

- Eu te odeio! Você acha que pode falar isso de mim! Não acredito que amo um canalha como você!

- Ama? Faça-me rir Vitória! Sua patricinha metida a besta, você acha que pode comprar tudo, não é? Que pode concertar tudo. O nosso amor quebrou feito objeto, mais minha consciência está limpa, afinal quem acabou com tudo foi você! Você!

Não aguentei ouvir aquilo, então joguei meu celular na cama, peguei o travesseiro e abafei meu choro no travesseiro. Estava com muita raiva do Maurício, por me culpar. Ele me feriu de um modo que será muito difícil de sentir algo por ele novamente. Diego saiu do banheiro enrolada na toalha, e levou um susto por me ver naquela situação. Estava vermelha de tanto chorar. Ele me pôs minha cabeça em seu colo,enquanto acariciava meu braço.

- Oque foi? - Perguntou Diego.

- Maurício Albuquerque! Ele ligou e disse coisas horríveis. Ele é um babaca.

Diego levantou-se e colocou as mãos entre os cabelos.

- Não acredito! Vou ligar pra ele agora! Ele não pode fazer isso com você, você não merece passar por tudo isso. Não sei como você ainda gosta daquele canalha?! Ele é meu amigo e tudo, mais oque ele fez foi muito errado.

- Ele disse que o nosso amor quebrou igual a um objeto, e eu quem fui a culpada. Ele... - não conseguir completar a frase.

- Não chora! Vem cá! Não deixa ele ferir o seu coração! Lembro da Eliza, quando ele terminou com ela, e jogou a culpa nela. Eles passaram três anos juntos.

- Três? Mas ele disse que foram...

- Ele esconde muitas coisas de você. Muitas! Afora para de chorar, e entra no carro.

Entrei no carro, e Diego colocou as malas no banco traseiro. Virei meu rosto, e coloquei meus fones.

Estava chovendo, e fazia muito frio. As ruas estavam desertas, sem pessoas, sem carros, e sem trânsito.

Diego segurou minha mão esquerda, e continuou com a outra no volante. Sentia-se segura ao lado de Diego, ele passava muita segurança, além do mais, ele era muito carinhoso comigo, e sensato. Além de gostoso! Meu Deus não posso ficar pensando na noite passada, tenho que esquecer. Enquanto refletia sobre minha vida, levei um susto quando Diego parou o carro numa rua deserta. Ele virou o rosto, segurou o meu rosto com as mãos, e tascou um beijo. Fui pega de surpresa por Diego. Coloquei meus braços em seu pescoço, e Diego passou a mão na minha coxa. A alça do meu sutiã caiu, deixando amostra. A chuva favorecia o beijo, deixando tudo mais "mágico", e a música da lexa favorecia tudo. Diego parou de beijar-me, e olhou no fundo dos meus olhos. Seus olhos castanhos claros, encontraram os meus, e Diego imediatamente me largou.

- Desculpa! Esquece isso.

Segurei seu braço e Diego virou novamente o rosto, nossos olhos novamente se encontraram, e ele estava cabisbaixo.

- Oque está acontecendo? - Perguntei ainda segurando seu braço.

-  Precisamos ir!

Diego virou o rosto, e voltou a dirigir.
Horas depois...

Já era de noite, e Diego ainda estava  dirigindo à horas. Não aguentava mais.

- Podemos parar? Estou faminta.

- Não! Ainda são 20:30.

- Para agora esse carro Diego! Vamos parar sim. Olha tem até um hotel alí. Vamos parar.

- Já disse que não!

- PARA AGORA DIEGO! - gritei.

- Estressadinha!

Ficamos no mesmo quarto, mas dessa vez a cama não era de casal, e sim de solteiro. Pulei em cima da cama, e Diego me olhou estranho, mas nem liguei. Deixei minha mochila na cama, e fui para o banheiro.

- Vitória! Nem pense em entra aí, quem vai tomar banho sou eu, pode sair daí. - disse Diego tirando a calça.

- Diego! Volta aqui!

Estava só de regata e de calcinha box, quando fui para cima de Diego. Caímos no chão, e meus cabelos foram para o rosto de Diego. Nossas bocas estavam a poucos centímetros uma da outra. Nossas respirações estavam ofegante, nossos corpos colados, nossos rostos próximos,nosso desejo aumentando, e pensamentos a mil. Diego estava ofegante, e olhando no fundo dos meus olhos. Aqueles olhos... Aquela boca.... Aquele corpo... Aquele Diego... Diego tirou meus cabelos de seu rosto, e nossa bocas se encontraram, como uma explosão. Movimentos lentos e intensos, esse era o beijo de Diego. Ele passou a mão nas minhas costas, e foi subindo até chegar no zíper do meu sutiã. Senti um enorme calafrio misturado com calor. Enquanto beijava Diego, me sentia culpada em relação a Maurício, acho que ele estava certo em uma coisa. Não sou oque ele pensa. Sou muito melhor!

Meu Marrentinho Where stories live. Discover now