Becky Houten trabalha há dois anos para Jonas Earl.
Herdeiro da rede de imobiliárias Earl.
Mesmo sabendo tudo sobre o cara, nunca tiveram intimidade. E Becky nunca o viu com esses olhos. Ou com interesse. Embora o ache lindo.
Mas sabe que não faz...
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Chego em casa e parece que estou nas nuvens. Fecho a porta atrás de mim e fico encostada nela. Estou nas nuvens. Tive um dia super legal. Meu chefe me tratou super bem. E me convidou pra voltar. Acho que ficou preocupado por eu voltar de bicicleta. E isso foi fofo. Muito fofo mesmo. É sinal que não sou apenas a pessoa que põe em ordem a vida dele. Mas que ele também se preocupa. Me tratou com respeito e tirou minha blusa.... Nossa! Naquele momento achei que ele me deitaria no chão. E talvez fizesse amor comigo. Mas eu sei que não é isso que ele quer de mim. Ele não demostra esse tipo de interesse. Porém... Se fizesse, eu não me importaria. "Oi traidora." Sou despertada pela voz de Virginia. "Virginia. Oi." "Becky, eu quero deixar uma coisa bem clara aqui. Eu não sei o que você disse ao Jonas, mas ele agiu como se não me conhecesse. Eu fiquei com ele primeiro. E não vou aceitar que você o tire de mim." "Virginia, não sei porque esta falando essas coisas. Minha relação com o Jonas, é profissional." "Ah, está chamando ele agora pelo primeiro nome?" "Virginia, vamos fazer assim. Vai pra sua casa, porque eu tive um dia maravilhoso e não quero perder essa lembrança por nada." "Está me mandando embora?" "Não. Estou pedindo pra você parar de showzinho. O que você tem com meu chefe, pouco importa pra mim. O que quero agora é só silêncio. Obrigada." Passo por ela é entro no meu ateliê. Passo a chave na porta e me deito no chão. Caio no sono. E quando acordo já é fim de tarde. Meu celular toca e é Dylon. "Oi." Atendo. "Oi Becky. Você está disponível hoje. Tenho duas entradas pra um concerto. Acho que faz seu estilo e eu iria amar sua companhia." "Dá sim. Você vem me pegar?" "Com certeza. Pode ser as sete?" "Claro. Estarei lhe esperando."
