Capítulo 48

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Quando bato na porta do apartamento, já sinto meu coração gelar

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Quando bato na porta do apartamento, já sinto meu coração gelar.
Talvez o Sr. Earl, não queira minha presença.
A porta se abre, revelando um corpo másculo e suado, quase, despido.
Meu chefe está sem camisa e tem a braguilha da calça aberta.
Caramba! "Algum problema, pequena Becky?" Eu levanto a cabeça. Desvio o olhar do seu abdômen saradíssimo. "Não. Eu..." "Então entre. Seja bem vinda! Pequena." Pequena? Porque esse apelido carinhoso?
Eu entro, tremendo. Sinto cheiro forte de álcool e logo vejo a garrafa aberta em cima da mesa de centro. "Fala pra mim..." Ele diz atrás de mim. "Falar o que?" "Becky, não seja hipócrita. Você sabe que entre nós está crescendo alguma coisa. Vejo em seu olhar." "Não sei o que está querendo dizer." Ele vem se aproximando de mim. "Becky..." Ele toca em meu ombro e tira minha bolsa.
Vejo agora que estamos tão perto, que ele está suando e tem bolinhas vermelhas pelo corpo. "Sr. Earl, está se sentindo bem?" "Estou ótimo. Ótimo. Mas estou com febre." "Não. O senhor tem algo mais sério. Seu corpo..." "O que tem meu corpo? Você gosta do que vê? Quer me tocar?" Ele está se aproximando mais e mais.... Meu Deus! O que é isso? "Sr. Earl..." Minha voz é um sussurro. "Não adianta negar Becky. Tem química entre nós." Ele me enlaça pela cintura. Caramba! Suas mãos são quentes... Elas vão esfregando em mim e sinto o calor do corpo dele. "Sr. Earl... Não!" "Não diga não pra mim Becky. Não agora que estou tão perto."Estou sem fôlego. Estou em chamas.As mãos do meu chefe não param de se esfregar em mim. Su boca está muito próxima também. Mas ele está bêbado. E isso não pode acontecer assim. Não com ele assim... Bêbado!!! Eu estou sentindo um aperto bem forte dentro de mim. Uma vontade de ser tocada e amada.
Não sei se é pela aparência do chefe, por ser tão bonito... Ou porque sou realmente atraída por ele. O que estou sentindo agora, não sinto com Dylon. É uma sensação quase dolorosa... Uma sede, uma vontade terrível de ser tocada e possuída.
Quando ele se curva e aproxima os lábios dos meus, eu sei o que vai acontecer.
Mas o cheiro do álcool vem primeiro e com isso viro meu rosto. "Está querendo evitar, o que é inevitável..." Diz ele.
Agora ele me agarra com tudo e cola seus lábios nos meus.
Mesmo querendo, luto pra me livrar do contato. Pois não quero que seja assim. Se for pra acontecer, quero que ele esteja sóbrio e não se arrependa depois.
Quando sua boca se abre sobre a minha, eu mordo seu lábio inferior com força.
Com um grito visceral, ele se afasta de mim levando as mãos nos lábios. "Caralho..." "Não faça isso de novo." "Você é uma maluca. Me seduz e agora dá uma de santinha? Parabéns Becky puritana." "O que acabou de dizer?" Estou assustada. Ele está bêbado e me ofendendo muito. "Exatamente o que você ouviu. Achei que fosse diferente, mas igual a todas." "Você está completamente bêbado. Eu vou embora antes que as coisas tomem um rumo desnecessário." Digo já indo em direção a porta.
Mas mãos fortes agarram meu cotovelo.Elas agarram forte, me impedindo de dar um passo se quer. "Becky..." "Me solte Jonas. Por favor." "Sou Jonas agora? Mas deixa isso... Só fique..." "Me solta, por favor..." Repito entre dentes. Faço força, mas não consigo me soltar. "Vire-se pra mim. Agora..." A voz do meu chefe é um comando. Há dois anos escuto essa voz, nesse tom, me dando ordens. Por isso meu corpo obedece no automático.Viro-me, mas não encaro os seus olhos. Estou a ponto de gritar, ou correr.
É tão desconcertante isso. É tão louco. Absurdamente louco.
Miro seu peito, que sobe e desce depressa, por sua respiração curta e acelerada.
A minha não está diferente. Tenho medo de que ouça meu coração estalar. Na verdade, ele parece está em minha boca. "Olhe pra mim." Ele ordena mais uma vez. E seus dedos pousam em meu queixo.
Ele levanta minha cabeça e faz com que o encare. "Becky, me perdoe. Por favor..." "Eu preciso ir agora." Consigo dizer isso. Porque se eu não me livrar desse toque, vou ter um treco. "Você não vai a lugar algum..." Ele diz num tom prepotente. "Ah é? E quem vai impedir?" "Eu." Solto uma risadinha sarcástica. "Desculpe Sr. Earl, mas nada me impedirá de sair por essa porta..." "Nem isso..." Ele agarra meu pescoço e inclinando-me como os homens fazem nos filmes pra fazer um beijo romântico... Ele realmente me beija.
Sim... OH MY GOD!!!! Estamos nos beijando.
E isso é muito bom.

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