Ela e Ele

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Ela sabia que havia outras mulheres em sua vida. Isso a incomodava muito. De tal modo que ela se comportava em um estado de grande estresse, de quando em quando, a certeza solidificava com algum cheiro, uma cor diferente em suas camisas, os comentários da vizinhança. Ela resmungava que poderia ser ainda mais feliz se não tivesse contato com esses fatos impertinentes. Portanto, ela tremia conforme o impacto delas, e perdia o apetite na medida da vigência em sua memória. Porém, invariavelmente, ela esquecia sim, quando toda vez que se deparava com um cheiro só dele, quaisquer coisas que não tinha interferências das outras. Contudo, a felicidade inundava em seu peito novamente. E ficava ainda mais encasulada nesse sentimento, a priori, quando ele estava preste a chegar, a felicidade atingia seu ápice quando ele estava com ela, necessariamente até quarto dia. Pois, ela sabia que teria mais 11 dias dele só pra ela; ela podia deduzir, mas era sua fé. Não titubeava, antes, em nem um segundo, que havia outra. Mas antes desse ápice, ela se felicitava gradualmente com algumas particularidades dele projetado a ela. O corpo dele era grande, ela amava seu peso. Quando nada faziam, pegava suas grossas pernas, ela mesma quando ele não se precipitada, colocava sobre qualquer parte de seu corpo. Amava o peso dele. Quando trepavam, era o êxtase maior, o seu peso denso sobre o seu corpo pequenino. Ele sabia disso, ela sabia que ele sabia desse dengo dela, e se deliciavam. 

Sua agonia era quando ele amarrotava o sobrolho direito. Era quando ele dava sinal de que estava para partir. Ela não insistia, depois de experiência negativa, percebeu que essa arma era falha demais, acontecia sempre o inverso de sua vontade. Distanciavam-se. Não, ela não usa mais essa tática ineficaz. Apenas deixava frouxa a linha.

Ele se arrumou, inventou um desculpa diferente da última. Ela sorriu, pois, a antepenúltima vez, ele ficou apenas 10 dias. Mas, ela não mostrou o sorriso, riu de canto-de-boca. Todavia, quando ela lhe ajeitou a camisa, ajustou os botões de seu corpanzil, desorganizou-se, viabilizou um contido choro. Não foi fingido. Ela estava com desespero nos nervos, desespero do suicídio. Ela apertava os beiços. As lágrimas não ajudavam no que estava decidida. Era suicídio de seu amor.

Depois de 10 ensaios ela disse, disse por engasgos, beiços trêmulos, por reticências demasiadas que até provoca os nervos do autor, mas ela disse tudo que precisava...

Ele, no entanto, não disse nada. Estava surpreso. Não disse nada. Olhos variantes. Mas mesmo assim, não disse nada. Ele foi posto para fora, em silêncio. E ela choros controlados. Ela disse que mudaria dali e nunca mais se veriam, foi só o que disse antes da porta ser fechada.

Ela então, em soluços, ficou sentada defronte a porta de sua casa, onde ele entrava e saia. O suicídio de seu amor estava dando espasmos em busca da vida de outro mundo... mas tinha muito o que sangrar ainda pelos seus olhos... e lágrimas caíram. Caíram tanto... foram 21 minutos... mais 21 minutos... mais 21 horas... e nada... apenas soluços.

Ela se conformava... ela, então, deu o procedimento de sua decisão. Arrumava o que devia levar para outro canto. A porta em silêncio... nenhum "tum, tum". Ela se proibia de abrir a porta e correr atrás dele... pois sabia que teria só mais 15 dias com ele... não queria ler um livro de capítulos rasgados... um sangue que chega ao coração quando bem entende... não...

Então, suas coisas estavam prontas, membros tremiam visceralmente quando as coisas dele já estavam dentro da sacola de lixo. Memórias eram perversas. A porta emite, depois de 1440 minutos, então, um conjunto de som: "Tum, tum"; ele a chama. Ela se controla. Membros paralisados, como quem espera a câimbra passar. Ele acelera as batidas... chama-a mais alto. Seu punho pesado bate na porta; inúmeros: "TUM, TUMs"! Ele urra seu nome. Então, não em um susto da parte dela, mas uma esplendida felicidade do estrondo vindo da direção da porta, sua perna pesada rebenta o limite visual entre os dois... ela o olha, a luz faz silhueta em seu corpo grande, o olhos dela estão vermelhos. Ele não espera mais... Avança até ela. Abraça-a sem permissão. Chora, chora muito. Ela nunca viu esse lado dele. Ele abraça-a, novamente e novamente, beija-a com delicadeza controlada. As mãos dele, também, estavam trêmulas. Ela não retribuía as intenções, apenas o observa atônita, estava admirada.

_Desde os séculos de algumas horas em que eu pensei em não ter mais você, mais nada de você, eu encontrei a única resposta para não te perder. Eu preciso ser apenas teu. Ser inteiramente teu. E serei, totalmente, teu!

Ela então abriu os braços e o abraçou como podia. Era o que ela precisava: ele mesmo a elegesse que ela era a sua Dona.


Entre Péssima Caligrafia e BytesWo Geschichten leben. Entdecke jetzt