à minha Dó

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à minha Dó...

Uma dançarina da noite, vulgo stripper, retoca sua maquiagem para sua performance. Extremamente irritada com o que faz, mas era o único caminho que conhecia pra ter dinheiro que financiasse seus estudos. Ela sempre se ver em quase colapsos de seu caminho tomado; ao seu modo, não lhe resta mais nada... drogar-se para ela, é da suporte aquilo que a desagrada demasiadamente; então, em desespero corriqueiro, ela foge desse mundo de lâminas; pega seus instrumentos de abstração, injeta na veia que é ligada até o sol de sua persona, sabe o que bem lhe acalma.

Logo depois de 5 minutos, algumas vezes 5 min. e 45 seg. Ela abre os olhos, suas íris contrai pelas luzes fortes do camarim e suas glorias fajutas que não lhe convencem mais; ela se ver e sabe que está pronta, e vai fazer seu show.

Ela deixa sua droga, o seu calmante pra quem quiser usufruir. Mas ela sabe que ninguém jamais tocou em seu emulador de emoções particulares, o seu adesivo anestésico.

Não porque eles a respeitam, ali ainda não há quem já ousou tocar em seu Sony Xperia com o replay de Bachiana nº 5 de Villa Lobos, o seu dever de casa em ensaios gravados no seu violino barato.



xxx

volonta' di violenza
ilutração de;  agnes-cecile
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Traditional Art / Paintings / Surreal

Entre Péssima Caligrafia e BytesDär berättelser lever. Upptäck nu