Minha T. - versão2.1

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Oh, ser da minha vida! Só o que sinto é, tão somente, a poesia respirada. Contorço-me nas minhas possibilidades de poeta e dou-lhe agrados com minhas palavras pelos sentimentos que a mim provocas. Curvo-me defronte a ti como um servo fiel, pego vossas mãos e digo: _Teus dedos finos, delicados e finos, entram sereno em meus cabelos até que dobrem meus olhos como um morgado faz feliz à um pai orgulhoso; pequenos dedos em pequenas mãos, doce, suaves e delicadas diminutas, enamoram e tendem em manter-me na paz fértil do amor. Ainda de olhos que velam o breu ansioso, sinto teu hálito ser o segundo ato ao que me provoca ser uma azafama, e ao mesmo tempo, um amante dos preâmbulos de um beijo; manipula com instinto de mulher o bem-estar de minha epiderme. Beija-me no terceiro ato, fazendo um coquetel de um bocado de química, um bocado de física presentes em meu corpo, e não possuo a força em resistir os arrepios que acusa o deleite de minha pele que minha amiga, meu amor me faz. Pressuponho, sem ser enfadonho, que adorna minha face com tuas pequeninas, é um outro jeito de dizeres que me ama sem que uma só corda vocal se vibre. Amo tanto tudo isso. Só que amo mais teu coração, porque tu deixaste, nele, tão adorado por mim agora, habitar-me tranqüilo e novamente sereno.


Entre Péssima Caligrafia e BytesWhere stories live. Discover now