Jongin | Lovers

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Finalmente eu tinha criado coragem, pensei muito sobre isso e se realmente deveria fazer aquilo, mas de repente me tornei determinada a fazê-lo. Eu iria me declarar para Kim Jongin.

Eu nunca sequer fiz uma declaração para alguém na minha vida, sempre que eu gostava de alguém acabava não falando o que sentia e perdia essa pessoa, mas eu não ia deixar isso acontecer, não quando se trata de Kim Jongin.

Conheci Kai por volta de uns três anos, ele era celebridade e eu apenas uma garota que acabou por trabalhar com ele, e por fim se apaixonar, quando o conheci criamos uma amizade, eu gostava dele como pessoa, como amigo, mas com o tempo o sentimento se tornou mais forte, mais intenso.

Já estava de tarde quando decidi tomar o primeiro passo de fazer minha declaração, pensei bem em como faria aquilo, após quebrar muito a cabeça eu finalmente escolhi o que iria fazer.

- Vamos lá! Uma carta! - disse para eu mesma.

Estava deitada na cama, encarando o teto e com o coração quase na boca, não sabia como ele iria reagir e sabia muito menos se ele ia corresponder aos meus sentimentos. Levantei-me sentando, olhei para os lados à procura de minha bolsa e a vi jogada sobre minha escrivaninha. Peguei-a e de lá retirei meu celular, verifiquei algumas mensagens, Kai comentara comigo que estaria na empresa em algumas horas.

Troquei de roupa rapidamente, eu precisava comprar um papel de carta e escrever a tempo. Saí de meu apartamento as pressas, peguei meu carro e fui para o centro, decidi que iria comprar um cachecol para ele, era início da primavera, mas o frio era constante de qualquer forma. Quem sabe com um presente a mais ele não se sentiria bem?

Passei numa loja e comprei o cachecol rapidamente e pedi embalagem para presente, em seguida fui para uma papelaria ali perto, comprei o papel de carta, um envelope e uma caneta para poder escrever. Olhei a minha volta e vi um café, fui até lá, sentei-me diante de uma das mesas e peguei meu bloco de notas para começar o meu rascunho.

- Com licença, a senhorita tem algum pedido? - um dos funcionários perguntou, eu estava com pressa, mas não me deixariam ficar no local sem ser uma cliente.

- Um capuccino! - pedi e logo voltei minha atenção ao pedaço de papel.

Eu não fazia ideia de como colocar meus sentimentos ali, encarei o papel um pouco desesperada. Respirei fundo, coloquei meus fones de ouvido, uma música iria ajudar, tentei focar em todas as qualidades dele, nos nossos momentos e nos meus sentimentos. Não precisava me apressar, apenas deixar a coisa fluir naturalmente.

Depois de alguns minutos as palavras começaram a fluir naturalmente, escrevia sem parar, e por mais que eu tentasse coisas apareciam em minha cabeça e eu complementava a carta. Já estava ficando tarde quando terminei de escrever, não era para ter demorado tanto... Passei o que tinha escrito para o papel de carta e coloquei dentro do envelope.

Peguei a sacola com o presente e coloquei a carta dentro da mesma, paguei pela minha bebida e voltei para meu carro. Fui em direção a empresa. Assim que cheguei estacionei o carro, mas não saí de dentro dele, encarei o volante um pouco nervosa, eu senti que iria morrer ali mesmo. O nervoso me tomou, joguei minha cabeça para trás e voltei meu olhar para a sacola no banco do passageiro. Peguei-a e em um pulo saí rapidamente do carro.

Assim que saí o vi saindo da empresa sozinho, bem a tempo. Ele estava parado encarando o celular, parecia esperar alguém. O local estava vazio, agradeci mentalmente pela existência da saída na parte inferior do prédio, o que possibilitava os artistas saírem sem serem pegos por fãs malucas.

Respirei fundo.

Fui em sua direção escondendo a sacola, assim que parei em frente a ele, o mesmo me encarou e lançou um sorriso assim que me viu.

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