Date - D.O.

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Estava terminando de me arrumar, era meu primeiro encontro com Do Kyungsoo. Na verdade, segundo ele é um jantar entre amigos. O que me deixa muito chateada, mas tento esquecer um pouco esse fato. O que importa é que vou estar com a pessoa que eu amo, mesmo que pra ela seja apenas amizade.

Coloquei um vestido um pouco mais formal, o típico tubinho, vermelho. Calcei um salto preto e peguei minha bolsa de mão da mesma cor que o salto. Fiz a maquiagem rapidamente, e deixei meus cabelos soltos, dei uma ajeitada neles, e pronto! Acho que não me esqueci de nada...

Kyung disse que iria me buscar em casa, ele tinha inventado de ir num restaurante chique, por isso pediu para que eu me vestisse da melhor forma possível. Sentei-me no sofá da sala de estar a sua espera, e fiquei perdida em meus pensamentos.

- Ele achou que eu não tinha noção de onde vamos jantar?! - murmurei - Eu sei como me vestir pra tal ocasião... - fiz bico pensando no comentário dele - Não vá desleixada! É um retaurante chique... Blah blah blah! - comecei a imitá-lo para eu mesma, até que ouvi a campainha tocar.

Levantei-me e fui em direção a porta, quando a abri dei de cara com um Kyungsoo muito bem arrumado, ele vestia um terno preto muito bonito, seu cabelo estava bem ajeitado. Fiquei surpresa com tudo isso.

- Uau! E não que você sabe se arrumar? - ele disse zomabando de mim, e aquele coração no qual ele chama de boca abriu-se num sorriso.

- O que você está insinuando, perna curta? - rebati.

- Nunca! Eu disse, NUNCA zombe da altura de um homem! - ele disse sério.

- Mas eu não estou vendo nem um homem aqui... - respondi olhando para os lados à procura do tal homem.

- Idiota! - revirou os olhos - Vamos logo! - ele entrelaçou seu braço no meu e me levou até seu carro, abriu a porta para mim, eu entrei e segundos depois ele entrou no lugar do motorista.

- O que deu em você? - perguntei curiosa.

- Nada, por quê? - ele riu.

- Você está cavalheiro demais pro meu gosto...

- Você está insinuando que eu não sou naturalmente um cavalheiro?

- Não, eu estou dizendo diretamente, sem insinuar.

- Nossa, você é uma amiga muito maravilhosa! - ele disse irônico.

- Obrigada! - eu agradeci, e ele riu.

- Você é muito besta! - ele me deu um tapa de leve no braço.

- Você me bateu?! - fingi estar indignada.

- Bati! - ele me olhou com um sorriso no rosto, eu adorava aquela boca em forma de coração.

- Não se bate em uma mulher! - eu devolvi o tapa que ele havia me dado.

- Eu não bati em uma mulher... - ele sorriu novamente.

- Como ousa?! - dei mais um tapa em seu braço e ele riu.

Eu não posso simplesmente agarrá-lo e beijar essa boca maravilhosa?

- Eu estou dirigindo, depois revolvemos isso. - ele disse autoritariamente.

- Hum! Você me ofendeu! Eu não pareço uma mulher por acaso? - perguntei.

- Não é que você não pareça, você só não age como uma. - ele não disse aquilo, eu torci para que ele não tenha dito isso.

- Ah! Entendi... - encarei o vidro seriamente, não gostei do comentário dele.

- Eu estava brincando! Não leve a sério, só me vinguei do que você disse antes. - ele disse preocupado e me cutucou no braço, e eu fiz birra - Vaaaaaai! Olhe para mim, me desculpaaaa! - ele fez manha, tentei olhar seriamente para ele, mas meus olhos encontraram um belo sorriso que foi totalmente contagiante.

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