Os Viajantes De Histórias: O Inicio

Vinte e Nove

O portal se abriu naquele mesmo local da floresta, em meio ao fogo. Anakin olhou para mim e suspirou.
- venha - peguei na mão dele - você pode sentir alguns sintomas esquisitos, nada além do que ja nos acostumamos.
Entramos juntos, o portal ficou escuro, vimos a galáxia e depois paramos no antigo quintal de casa. Anakin olhou para trás, me virei também.
- essa estrada....boas lembranças - abaixei a cabeça e sorri, a sensação boa foi embora quando lembrei o que aconteceu.
-Dievian!!! - Minerva gritou tão alto que fiquei quase surda - o que ele faz aqui?!!
Anakin simplesmente levantou sua mão esquerda e fez uma bola de fogo. Minerva deu um passo para trás.
- você é louca???
- digamos que um pouquinho assim - sinalizei a quantidade com os dedos.
- onde está Van Helsing? - ela perguntou. Meu silêncio disse tudo - bem...okay depois vejo o que posso fazer por ele - ela ficava encarando Anakin como se ele fosse explodir - o que Anakin Skywalker quer conosco?
- Viajante, escolha dele, nao questione - dei um sorriso falso - o que está acontecendo em Hogwarts?
Ela nos levou para a biblioteca e começou a explicar. Algum Viajante como "eu" estava trabalhando em Hogwarts, ele sem querer deixou com que Voldmort descobrisse sobre o mundo real e as outras histórias.
- Bem parecido com sua Situação, não acha ? - ela continuou. Me disse que fez um tipo de "clone da Minerva" e a deixou na escola, pois tinha que cuidar dos livros e ser uma personagem ao mesmo tempo para não estragar a vida de Harry Potter - você tem que conter Voldmort e ajudar os alunos a matarem ele, faça do seu jeito, o importante é que Voldmort morra!
- vou dar um jeito, poderei ter uma conversa com meu avô?
- Dumbledore ja está morto - contou Minerva. Anakin se perguntou quantas pessoas mais se chamavam Dumbledore - Vocês precisam ir, Voldmort está perto de encontrar uma saida pra cá.
Estavamos nos arrumando para entrar no portal quando ela me chamou.
- Dievian, Pegue - me deu uma caixa de madeira antiga que guardava a muitos anos em seu armário. Abri e la estava uma Varinha, ela era Negra e áspera com detalhes de chamas a rodeando - vai precisar. Percebi que você dividiu sua magia com Anakin, ele também pode usar esta Varinha, vocês dois são uma unica pessoa. Se Cuide!
O portal se abriu e entramos correndo. Caimos de uma altura com mais de 3 metros do chão, nossa sorte foi que haviam arvores que aliviaram a queda.
- ai...- falei. Meu braço estava com um corte enorme feito pelos galhos.
- Dievian... - ele levantou a manga da camisa e mostrou seu braço, estava com o mesmo corte que o meu - isso vai complicar as coisas - ele me Ajudou a levantar - onde estamos ?
- floresta proibida, floresta Negra, tanto faz - dei uma olhada ao redor - vamos, o castelo é por ali.

Enquanto caminhavamos eu tentava me lembrar das cenas da histórias - a parte em que Snape se torna o Diretor, quando os alunos se escondem em um salão comunal para fugirem dos interrogatorios e...
- Merda, ela nos enviou para a pior cena..!!! - reclamei enquanto subia as escadas que davam direto ao grande portal da escola. Estava trancado - Ani, pegue seu Sabre de Luz.
Ele o ligou e fez uma pequena abertura ao lado do portão. Passamos por ela e demos de cara com um aluno da grifinória, era uma criança de 12 anos, ia sair correndo quando Anakin foi até ele e usou um truque.
- Vai nos levar até seu dormitório e não vai contar para ninguém.
- Vou os levar até meu dormitório e não vou contar para ninguém.
Seguimos ele, o castelo era enorme, a pior parte eram as escadas que mudavam de lugar, e aqueles quadros nos olhando, deu vontade de botar fogo em tudo.
- é melhor não - disse Anakin rindo da idéia.

O dormitório era atras de um quadro, não me preocupei em decorar a senha. Eu estava estranhando o fato de não terem nos notado. As crianças cochichavam até que entramos, todos nos olharam, ainda bem que estavamos com o capuz - pensei.
No mesmo momento; Harry, Hermione e Rony entraram por um quadro também. Eles ficaram surpresos ao nos ver, não nos conheciamos. Levantei o capuz e fui até ele, ouvi algumas pessoas perguntando quem éramos.
Coloquei dois dedos em sua testa e mostrei parte da minha história.
- viaj....- ele ia falar - venham comigo - disse com uma voz rouca.