Dezoito

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- ja chega - revirei os olhos - vou pro meu quarto - ja estava andando para a porta. Anakin tentou dizer alguma coisa, mas nenhuma palavra saiu de sua boca. Saí de la,  quando a porta fechou dei um suspiro de grande Alivio.

Van Helsing não fazia idéia de onde ir, não queria se afastar muito do templo. Encontrou alguns bares que considerou legais, não conhecia o tipo de dinheiro de Coruscant pois não tinha nada. Roubou os bolsos de algumas pessoas lesas e conseguiu pagar uma bebida. O que sera que era aquilo? Com certeza cerveja não era, ele só esperava que não fosse algum vomito ou cocô de um ET estranho. Alugou um cômodo barato e passou a noite nele, pelo menos era uma cama confortavel.

No outro dia, percebeu que acordou tarde, estava muito quente, tirou o casaco, tentou se ajeitar um pouco e saiu. Na noite passada também havia roubado outro Carro Voador pra si próprio,  ja que eu fiquei com o primeiro. Demorou um poco pra conseguir dirigir mas conseguiu.

Foi até o templo ver como as coisas estavam comigo. O trooper o informou onde era meu quarto. Eu estava lendo Star Wars, e nao esperava por visitas,  mas quando soube que era Van não me preocupei em esconder o livro. Quando ele entrou fui logo falando o que havia acontecido.

- Anakin quer que eu seja padawan dele - mudei a pagina do livro, eu nao sabia que ele matava a própria mulher....nossa, me deu até dó,  coisas como morte nem sempre dão certo quando mudamos,  no caso da Rainha Ma eu a mato se voltar ao castelo, mas se eu salvasse Padmé, a Senadora voltaria e a história inteira teria consequências.
- isso seria um pouco bom, precisamos nos aproximar de Anakin, ou melhor; você precisa se aproximar dele - não acreditei no que ele Falava, achei que enlouqueceu.
- aqui no livro diz que ele vai para o lado sombrio, sente medo, raiva, ódio e por fim...sofrimento por matar a mulher. Mas pelo jeito que ele conversa comigo, não tem essa personalidade, ainda é uma criança de 20 anos metida - parei de falar quando entendi o plano de Van Helsing - espera...quer que eu mude a cabeça dele?! Como vou levar alguém pro lado sombrio sendo que nem eu sou do lado sombrio? - Van Helsing riu.
- seja padawan dele, seja o Anakin do livro, ensine o lado sombrio para ele, e se fizer isso, também aprenderá um pouco a controlar sua magia. Me agradeça no final, quem sabe um beijo? - me recusei a escutar a ultima frase que ele disse.

Eu ja havia dado dois beijos em Anakin, talvez tivesse tido efeito, ou não? Se ele confiar em mim, se eu for sua amiga, as coisas facilitam pro meu lado. Outro ponto importante; ele mata a própria mulher, para isso acontecer ele não deveria amar ela. O plano estava jeito, agora era só tentar colocar em prática.

Fui chamada novamente por Anakin, pediu para que eu reconsiderasse sua proposta.
- eu aceito - falei.
- muito bem,  mais tarde encontre comigo nesse mesmo local, o conselho lhe esperará para fazer os testes.
- esta bem - respondi. Ele sorriu quando disse que aceitei ser sua aprendiz. Eu estava nervosa, eu tinha que conseguir passar no teste, não sei como, eu tinha que deixar essa magia de chamas quieta, tentar me concentrar nos sentido Jedi.

- você conhece algum lugar onde tenha comida boa?mas por favor que nao seja insetos nojentos - perguntei. Rimos ao mesmo tempo , eu estava com muita fome.
- vem. Padmé foi até Naboo, terra natal resolver algumas coisas - como sempre - estou indo almoçar fora - Jedi fazem isso? Não importa, eu queria comer e pronto.

Fui com ele, não quero comentar sobre o que era o almoço, afinal, nem sei o que era mesmo, mas tinha um gosto bom.
- a quanto tempo está na capital?
- Cheguei de manhã - tarde ou noite...o tempo foi bem rapido, não pude saber, parecia noite no portal, mas depois era de dia - é a primeira vez que venho pra essa galáxia.
- como assim? Pelo que conheço, só existe uma galáxia,  existem varios sistemas,  rotas planetarias, mas nunca ouvi falar de outra galaxia - estavamos andando pela rua, uma rua bem lotada,  aquilo era uma New York no estilo Marte.
- Não entenderia, viajo para muitos lugares,  eu e meu parceiro que parece um robô feito de pele humana - ele riu da piada mais sem graça que ja fiz. Paramos, me virei pra ele - Padmé é sortuda em ter um Cavaleiro ao lado dela.
-  Ela sabe se virar sozinha, Raramente precisa de mim.
- toda mulher sabe de virar sozinha, com excessão de mim,  eu não "me viro", eu faço as coisas do meu modo, apesar de afetar um pouco algumas pessoas. Mataria meu próprio mestre - falei num tom sarcastico mas sem querer ri.
- Não consegue me matar - disse ele com aquela mesma confianca do dia anterior.
- quer testar....? - voltamos para o Grande Templo. Ele me emprestou um Sabre igual o dele, os mesmo detalhes. Liguei, era uma lamina azul também.

Estavamos em um salão de trainamento de esgrima. Os Jedi destruiram alguns bonecos com seus sabres la. Era um zona de de armas de luz.
- pronta?
- eu acho..- falei me posicionando.

Ele atacou levando a lamina até meu ombro, pra me defender levantei meu Sabre e o coloquei reto à minha esquerda,  impedindo a outra lamina de atravessar meu corpo. Aguentei um tempo com força e ele desfez o ataque. Levei para a esquerda dele, ao mesmo tempo ele levou para a minha, fazendo as duas laminas chocarem e soltar faiscas de luz,  ele continuava com a força constante e eu também, até que nós dois desfizemos o ataque.
- você é bem forte...- ele comentou esticando os braços para aliviar a dor.
- digo o mesmo de você - ataquei, repetimos os mesmo ataques,  eu ja sabia algumas de defesa,  ele não precisou me ensinar nada. Aumentando a velocidade dos movimentos de luta.

Os Viajantes De Histórias: O InicioWhere stories live. Discover now