Capítulo Vinte

4.1K 279 25
                                    


**** NO VÍDEO, UMA MÚSICA QUE DESCREVE BEM ESSE CAPÍTULO.***

 — Boa tarde, loira. — disse, assim que Sam atendeu o celular.

— Candy, são CINCO horas da manhã! Por que você está me ligando? — Sam perguntou, um pouco brava e sonolenta.

— Foi mal, Sam. Eu esqueci que os horários são diferentes.

— Tudo bem. Então.... Por que a ruiva me liga?

— Quero saber os detalhes da sua "caminhada" com o Daniel. Você ainda não me contou.

— Ah, é. Não foi nada demais.

— Como nada demais? — Eu perguntei, com o tom de voz um pouco elevado. — Eu sei muito bem que você chegou depois das três da manhã.

— Ok, ok. Você me pegou. Nós saímos para caminhar um pouco e ficamos conversando. Depois, resolvemos voltar para casa. Só que quando a gente entrou no saguão do prédio, ele me convidou para conhecer a casa dele. E você sabe o que aconteceu depois.

— Você não perde a oportunidade, hein? — Perguntei, rindo um pouco.

— Fazer o que não é? Bem... E você, o que fez de bom hoje?

— Nada, mas hoje o nerd quase que me implorou para ir com ele, em uma tal recepção da empresa.

— E você vai?

— Infelizmente.

— Presumo eu que você vai aprontar alguma coisa lá.

— Dessa vez, não. Quem sabe, na próxima. Vou conhecer o terreno primeiro.

— É melhor assim. — Ela responde, concordando comigo. — Vou desligar. Quero dormir mais um pouco.

— Ok. Beijos loira.

Ela nem me deu tchau e desligou. Não vou reclamar, pois eu acordei-a.

Depois da ligação, resolvi levar o Bob para passear.

Coloquei um casaco, esse é o mal daqui. Toda vez que saímos, temos que carregar um casaco, pois aqui é frio em qualquer parte do dia. Peguei a coleira do Bob e coloquei nele.

Logo, estávamos na rua. Ele ficou todo animado. Desde que cheguei aqui, ele não saiu nenhuma vez do apartamento.

Me senti um pouco culpada por isso. Ele estava até meio tristinho.

Ficamos, mais ou menos, uns dez minutos na rua. Em frente ao prédio, tem uma pracinha bem legal. Tinha muitas crianças lá. E todas elas adoraram o Bob.

Quando estávamos voltando para o prédio, sou surpreendida com uma mão no meu ombro.

Claro que, do jeito que eu sou, me assustei.

Olhei para trás e vi Angel.

— Desculpa, Candy. Não queria te assustar. — Ela falou, rindo, e eu a olhei com a minha cara de brava.

Fomos andando até chegar na escada. Resolvo perguntar sobre o dia dela.

— E como foi na faculdade, Angel?

— Muito bom. Aquele lugar é lindo. Conheci muitas pessoas, os professores também. Claro que teve aquela ladainha que a diretoria faz no primeiro dia de aula. — Ela fala, revirando os olhos. — Nem tivemos matéria mesmo. Mas fora isso, foi bem legal. E o seu dia, como foi?

— A mesma coisa de sempre. Chato e entediante.

— Hum... — Ela disse, por fim. Tive a impressão de que queria falar mais alguma coisa. Entretanto, ficou quieta o resto da caminhada.

Doce CandyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora