Capítulo Doze

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Acordo e vejo que o dia já amanheceu.
Pego o meu celular para ver as horas e vejo que já são nove horas.
Levanto, me espreguiço e vou para o banheiro.
Faço minha higiene e saio do banheiro e vou direto para cozinha tomar meu café.
Levo um susto quando vejo o nerd sentado na mesa.
— O que você está fazendo aqui? — Eu pergunto.
— Hoje é sábado. Não trabalho aos sábados. — Ele diz levando uma xícara aos lábios. Então vou que aturar esse nerd o dia todo?
— Hum. — Digo e me sento. Pego uma xícara e encho a mesma de café. Pego uns biscoitos e começo a comer. Me lembro que eu tenho que lavar as minhas roupas. Logo, não vou ter mais roupa limpa para vestir.
— Onde você lava as suas roupas? Preciso lavar as minhas.
— Tem uma lavanderia quase de frente para o prédio. É lá que eu lavo as roupas.
Dou de ombros. Termino de tomar meu café e me levanto. Levo a louça para pia e jogo tudo lá.
— Pode deixar que eu lavo a louça. — Ele diz quando eu estava me preparando para começar o trabalho na pia. Ainda bem que ele vai lavar. Assim, tenho mais tempo para lavar minhas roupas.
Vou para o meu quarto, arrumo minha cama e troco de roupa.
Pego toda minha roupa suja e jogo dentro de uma cesta que eu comprei especialmente para isso.
Saio do meu quarto, pego as chaves e vou em direção a escada.
Faço todo o trajeto até a lavanderia. Quando chego, vejo que tem muitas pessoas lá lavando as roupas.
Entro numa fila imensa e espero, acho eu, meia hora.
Quando finalmente chega minha vez, começo o meu trabalho.
Logo, ponho as roupas na máquina de lavar e espero ela fazer o trabalho.
Odeio esperar. É uma das coisas mais chatas que existem.
A máquina termina de lavar. Pego as roupas e coloco na secadora.
Rapidamente elas ficaram secas. Pego as roupas e jogo tudo dentro da cesta novamente.
Resolvo não esperar para passa - las. Porque eu vou amassar tudo na hora de guarda - las.
Entro no prédio que eu moro. Passo pelo porteiro surdo e nem me dou o trabalho de dar bom dia. Ele não vai ouvir mesmo.
Chego no apartamento e entro. Quando eu entro, boto que está uma bagunça total.
Os móveis foram arrastados para outra parte da sal. E o nerd está usando um aspirador de pó. Ele está muito engraçado.
Tem um pano pendurado no bolso da bermuda dele. E encostado na parede tem um balde e uma vassoura.
Faço uma careta e resolvo perguntar algo.
— O que é isso? Virou a neura da limpeza? — Ele para de usar o aspirador e olha pra mim.
— Não, só estou arrumando a casa.
— E você não tem uma faxineira?
— Não. Por que ter uma, quando eu mesmo posso fazer o trabalho?
Dou de ombros.
— Vou pro meu quarto. — Eu anuncio .
— Espera um pouco. — Ele diz e eu paro no meio do caminho.

-O que foi?
— Tá vendo essa vassoura e esse balde?

-É claro. Eu não sou cega.
— Pega a vassoura e o balde e arrume o seu quarto.
— Você tá falando sério? — Digo sem acreditar no que ele disse.
— Mas é claro. Se você usa o quarto, você que deve limpa - lo. Ou você acha que eu faria isso? — Ele diz rindo.
Pego a vassoura e o balde com muita raiva. Quem ele pensa que é pra fazer isso?
Vou pro meu quarto, jogo as roupas limpas na cama e começo a arrumação.
Varro o quarto todo e ainda passo pano. Aproveito o embalo e tiro poeira dos móveis também.
Já dava pra escrever o nome neles.
Também limpo a janela. Estava uma sujeira danada.
Pego a vassoura e o balde e levo de volta pra sala.
— Onde boto isso? — Pergunto pro nerd que agora já havia terminado com o aspirador. E nem vi onde ele estava.
—Trás até a varanda e vou usar agora.
— Tá bom. — E tenho uma ideia brilhante.
Vou andando para varanda e enquanto ele não vê, jogo toda a água do balde na varanda.
Ele se vira e vem andando pro meu lado. Eu acho que ele não percebeu o que eu fiz.
Ele leva o escorregão e cai de costas no chão.
E dei uma gargalhada enorme. Não conseguia parar de rir.
— Bem feito! Ninguém mandou você pensar que era um ditador. — Eu digo.
— Então você fez isso de propósito? - Ele pergunta ainda todo estirado no chão.
— Mas é claro. Foi um trabalho da Doce Candy. — Eu digo ainda rindo.
— Bem que a Jessie me avisou sobre esse tipo de coisa. Será que você pode me ajudar a levantar?
— Que horror você não consegue nem se levantar? — Digo fazendo uma de minhas caretas. —Tudo bem. Eu te ajudo seu molenga. — Vou andando pra perto dele, com todo o cuidado para não cair também.
Estendo a minha mão para ele, e ele logo a pega. Ele faz força e acaba me derrubando e acabo caindo com tudo em cima dele.

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