Sarah - Garota Cristã- Livro 1 [Em Reforma]

Verdade ou consequência

      

       As sete horas, depois de me arrumar vou ao restaurante combinado, meu pai já se encontra em uma das mesas ao lado de uma das janelas de vidro do restaurante.

- A paz do Senhor papai, como está? - O cumprimentei.

- Decepcionado! - Declarou.

- Desculpe, mas o que eu fiz? - Sentei na cadeira de frente para ele.

- Você maltratou a Safira, filha como pôde fazer isso? O que ela te fez? - Indagou.

- Papai eu não a maltratei, de onde tirou isso? - Franzi a testa um tanto confusa.

- Ela me disse que você não quis cozinhar com ela, e que falou para que fosse embora porque não suportava olhar em sua cara.

- O que? - Arregalei os olhos e abri a boca espontaneamente. -Mas isso é mentira!

-Por que ela mentiria filha?

"Espera, é isso mesmo? Meu pai está duvidando de mim?"

- Não, eu não estou acreditando, pai o senhor me conhece eu jamais faria isso com alguém, ela está mentindo. - Contestei.

- Ela me disse também que você fez isso por ciúmes, filha não minta pra mim por favor. - Continuou.

- Eu não posso acreditar que acreditou nela e não no que estou dizendo, o senhor mal a conhece papai. Ela realmente não é uma pessoa boa. - Conclui desapontada.

- Viu, isso só prova que o que ela disse é verdade. - Afirmou.

- Se não acredita em nada que eu falo, é melhor que eu vá embora. - Disse me levantando da mesa.

- Espera Sarah. Eu só quero que as coisas se esclareçam. - Pegou em minha mão.

- Não acredita em nada que eu fale, como que vamos esclarecer isso? A tal Safira mentiu, ela é uma mentirosa pai não vê? Por que eu iria maltratar ela? Ela não me fez nada.

- Tudo bem, tudo bem filha, eu acredito em você. Então, quando vai me levar para conhecer a faculdade? - Perguntou mudando de assunto.

- Bom, quem decide é o senhor. Quero muito que conheça uma pessoa. - Voltei a sentar na cadeira.

- Uma amiga? - Abriu um sorriso.

- Não, um amigo, pai ele é muito legal, nos damos muito bem.

- Ele é daqui? - Mudou seu semblante.