Capítulo XLVII

Start bij het begin
                                    

- Eu o deixo de castigo quando sei que ele merece. – bufou indignada. Rolei os olhos.

- Uma única vez. – frisei a palavra "única". – E ainda o tirou do castigo antes do tempo. - Lauren sorriu sem jeito.

- Eu esqueci que o tinha deixado de castigo. – coçou a nuca desconfortável.

- Com cinco dias. – mostrei a palma da mão aberta e balancei. – Cinco dias. E você trouxe sorvete pra ele comer. – neguei com a cabeça. - Era uma semana sem...

- Foi um ato falho. – mostrou seu melhor sorriso amarelo.

- Certo. – disse para encerrar a discussão. Voltei a dar mordidas leves em sua barriga e depois alguns beijinhos. – Amoooor... – ronronei. – Você tem que descer!

- Aqui está bom... – sua voz saiu mais rouca. Estapeei sua coxa. – Quer que eu desça, mas não para de morder minha barriga.

- Porque eu gosto das suas gordurinhas.

- Acha que eu devo emagrecer? – perguntou preocupada.

- Claro que não... Você está gostosa assim. – beijei seu umbigo. – Tenho mais lugar pra apalpar. – ri contra sua barriga. – Agora – levantei o rosto do seu colo. – vá descobrir se nosso pequeno já acordou e tomou café e não esqueça...

- De ver se ele escovou os dentes, tomou banho, penteou o cabelo... – imitou minha voz. Ri da sua falta de vontade e apertei suas bochechas antes de selar nossos lábios rapidamente. Apontei a porta do banheiro a mandando levantar.

- Vai cuidar da nossa cria enquanto eu fico de molho na cama... – afundei minha cara no travesseiro aspirando seu cheiro.

[...]

Não sei por quanto tempo dormir, mas despertei com suaves batidas na porta.

- Mama? – a voz tímida de David soou do outro lado. – Posso entrar?

- Pode meu amor. – respondi ainda grogue. David colocou a cabeça timidamente dentro do quarto. – Vem cá! – chamei-o e bati na cama. Ele correu e deitou ao meu lado.

- Eu não vi a senhora hoje e Mama Lo disse – falou apressadamente, puxou o ar pra respirar. - depois que eu perguntei que a senhora tava dodói... – murmurou tristonho. – O que a senhora tem? – indagou curioso. Seus olhos fazendo uma vistoria por meu corpo.

- Eu estou um pouco enjoada. – expliquei acariciando seus cabelos. Endireitei-me na cama encostando as costas à cabeceira.

- Dói aqui? – apontou para minha barriga. Concordei com um aceno. David se aproximou e levantou minha blusa, olhei-o curiosa, e colocou o ouvido em minha barriga.

- O que está fazendo amor?

- Estou tentando escutar?

- O quê? – ele começou a tocar delicadamente minha barriga.

- Uma vez eu vi a mãe do Guto e ela tava com uma barriga grandona e ele disse que tinha um irmãozinho dentro dela. – continuava tocando delicadamente minha barriga. - Então ele me disse que as mães sentem dores de barriga, ficam enjoadas e depois a barriga cresce. – olhou em meus olhos. – A senhora vai ter outro filho e me abandonar? – ele fez bico, seus olhos marejados. – A se-senhora vai me abandonar como a mãe do Jack fez? Por isso a senhora me trouxe pra cá. – fungou. – A senhora vai me deixar com a vovó Sinu! – neguei com a cabeça. – Vai sim. Igual a mãe do Jack deixou ele com a vovó dele.

- Não meu amor. – o puxei para meu colo. David sentou com as pernas separadas, uma em cada lado das minhas coxas, ele deitou a cabeça em meus seios, seus braços apertando minha cintura fortemente. – Eu não estou grávida meu amor. E nem vou te deixar. – afaguei seus cabelos, meu coração apertado por escutar seu choro baixinho. – Não chora meu amor... Mama te ama e nunca vai te deixar. Você é meu bebê coala, meu príncipe encantado que me protege do bicho papão e das bruxas... – beijei seus cabelos. – Nós viemos apenas passear e eu estou doente porque comi algo que não me fez bem no jantar... Eu não estou mentindo, a Mama está dodói e não grávida. – acariciei suas costas. – você tem um espaço enorme no coração da Mama... Não chora mi cariño.

SecretsWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu