DESTINO (LIVRO 1)

Capítulo 32

Estavamos todos sentados na sela, quando a porta foi aberta e cinco guardas entraram.

―Levantem, agora.

Nós todos obedecemos. Cada um de nós foi algemado. Andamos em fila. Chegamos a porta da sala do trono.

O guarda abriu a porta. Entramos na sala do trono e a primeira pessoa que vi foi Adrian, ele estava jogado no chão, machucado e não se mexia.

―Adrian!― Eu gritei. Tentei chegar até ele mas o guarda que me segurava não me deixou sair.

―O que vocês fizeram com ele? ―Eu gritei pro Gabriel e pro pai dele.

―Digamos que meu filho não concorda facilmente com meus termos.― O rei Raphael disse. ― E o Gabriel disse que tinha contas para acertar com o irmão.

Eu olhei pro Gabriel com raiva.

―Eu te ODEIO. ODEIO. Você mentiu pra mim e é capaz de bater no próprio irmão. Eu desprezo você, se eu pudesse mudar o passado nunca teria te conhecido.

Eu sei que todos estavam em choque com o que eu disse. Mas era a verdade, o meu amor o Gabriel nunca teve e nunca vai ter.

―Ora Gabriel,― Raphael falou. ―Parece que você quebrou o coração da nossa princesa.

―Fiz o que deveria ter feito.

―tenho certeza que sim.

Raphael se levantou do trono e caminhou em nossa direção, foi quando vi uma arma na sua mão.

―Acho que vamos eliminar primeiro o rei Willian. O que vocês acham?

Vi que minhas mães se encheram de terror. Mas meu pai permaneceu firme, ele nunca demonstraria medo.

―você não vencerá essa guerra, Raphael.

―Willian, eu já venci. Tenho toda a família real estáaqui e vou matar vocês, um por um.

Então ele estendeu a arma para o meu pai.

―Meu pai? ― Ouvi Gabriel dizer.

―Diga meu filho.

―Antes de matar o rei Willian eu quero matar a Nicolly.

Eu parei com essas palavras.

―Fique a vontade meu filho.

O rei Raphael caminhou de volta para o trono enquanto Gabriel vinha em minha direção. Eu não tremi. Não senti medo. Não senti nada. Ele ficou a uns dez centímetros dez distância de mim. Apontou a arma pra mim, e quando iria apertar o gatilho se virou e atirou no próprio pai.