DESTINO (LIVRO 1)

Capitulo 4

Eu não respondi imediatamente, então ele aperta meu braço e eu gritei de dor.

—Me larga você está me machucando.

—Me responde logo quem é você que eu te solto.

—Gabriel larga a garota, você a está machucando.—Escuto uma voz feminina dizer.

—Alana você vê bondade de mais nas pessoas. Ela pode ser perigosa.

—Ela está machucada e cansada, não representa perigo nenhum.— Meu perseguidor, ou melhor, Gabriel me olha e logo depois me solta, tropecei e me segurei em uma árvore.

—Me desculpa pelo meu irmão, ele e meio impulsivo. Você está bem?

— Quem é você? —eu disse sem responder sua pergunta.

— Que cabeça a minha. — a garota diz dando uma batida na própria cabeça. Ela estende a mão pra mim.

—Meu nome é Alana e, aquele ali é meu irmão Gabriel, não liga pro que ele diz ou faz.

Eu tinha a impressão de que tinha que me lembrar de alguma coisa só não sabia o que era.

—Quem e você? —Gabriel me pergunta de novo.

Que cara insistente.

—Nick. — decido não revelar minha identidade.

—Deixa eu adivinhar, Nick. — Gabriel fala se recostando em uma arvore e cruzando os braços.— você estava no baile real, o relógio tocou doze badaladas e você precisou correr pra sua carruagem porque ela iria virar abóbora. —Aponta pro meu vestido.

—Gabriel! — Alana repreende o irmão.

— Não é da sua conta o porquê do meu vestido estar arruinado.

—Não precisa bancar a patricinha mimada pra cima de mim, garota. — Ele diz.

—Então pare de bancar o idiota e o imbecil comigo. —Respondo de volta.

—Patricinha maluca.—Ele resmunga e sai pela floresta.

—Brutamontes sem educação. —murmuro pra mim mesma.

Percebo que Alana tenta segurar o riso.

—O que foi? —Minha voz sai mais ríspida do que eu esperava.

—Desculpa. —Ela diz.— É que o Gabriel não briga assim com ninguém. Ele está em um mal dia.

—Esse aí deve ser mal humorado em qualquer dia— eu resmungo.

Alana da mais um risinho.

Então eu me lembro.

—O nome dele é Gabriel?

—Sim, por que?

—Vocês conhecem uma mulher chamada Anne? Que trabalha no palácio?

—Claro que conhecemos. —Gabriel responde voltando não sei de onde.—Ela é nossa mãe.