Luana: Ok, já entendi. Eu vou me trocar e vou na padaria - anunciou fingindo estar calma. Quando passava pela sala olhou o casal e decidiu que não deixaria assim, esbarrou na mesinha de centro que foi afastada derrubando alguns objetos. O barulho acabou acordando o casal, Alana olhou e se virou voltando a dormir. Quando Luana percebeu Alfonso olhando se abaixou pegando o objeto mostrando a bunda. Anahí olhou de Luana para Alfonso que pareceu nem ver nada, se aconchegou fungando no pescoço da mulher. Anahí se ajeitou e sentiu a mão de Alfonso em seu seio.

Anahí: Tira a mão - sussurrou rindo, ele estava dormindo ainda, isso era certo, costumava fazer isso, acabava sempre com os dois transando.

Alfonso: Hum? - questionou sem entender. Luana não estava acreditando, saiu batendo o pé.

Anahí: Tarado - acusou tirando a mão dele.

Alfonso: Chata - disparou de olhos fechados e ela não aguentou caiu na gargalhada, Alfonso ria junto agora acordado - Só agora me dei conta de onde estamos - comentou abrindo os olhos.

Anahí: Eu sei - ria dele. Da cozinha Ruth escutava as risadas e a conversa, Luana só conseguiu escutar as risadas e achou que riam dela, a raiva só aumentava.

Na casa de Raquel, Clara acordou com o mesmo sentimento de Alana e já chorava querendo a mãe, Raquel tentou acalmar de todas as formas, por fim resolveu levar a menina. Quando Luana voltou da padaria Raquel já estava na casa com Clara e Guilherme. O café-da-manhã foi normal, Raquel contava algumas coisa do trabalho que havia conseguido, estava cansada de ficar em casa.

Anahí: Eu também não vejo a hora de voltar a trabalhar - disparou sincera.

Ruth: Mas para que? Você tem três filhos, não tem condições de trabalhar Anahí - contestou.

Alfonso: Eu já disse isso, mas também não posso proibir, se ela quer ótimo, daremos um jeito, mas vai trabalhar comigo.

Raquel: Eita homem das cavernas, o ciúme reina ai dentro - brincou.

Alfonso: Tenho mesmo - confessou sorrindo - Se ela pode trabalhar comigo porque eu deixaria a merce de babacas? - questionou e Anahí apertou os olhos para ele, mas ria.

Luana: Medo de ser traído? - questionou querendo provocar, Alfonso fechou a cara na hora, Anahí ficou tensa assim como Raquel. Ruth olhou feio para Luana.

Alfonso: Não, eu confio na minha esposa, tenho medo de que algo de ruim aconteça a ela e que eu não esteja por perto, se eu perder minha mulher ou uma de minhas filhas, minha vida simplesmente acaba - declarou. Anahí se admirou pela declaração.

Ruth: Não fala assim - repreendeu.

Alfonso: É a verdade. Além disso Anahí não precisa trabalhar, o que eu ganho dá para viver muito bem - acrescentou.

Anahí: Por isso que eu só quero trabalhar meio período, só o tempo que as meninas estão na escola - acrescentou sorrindo.

Raquel: Ele te dá dinheiro ou é mão fechada? - perguntou curiosa a Anahí e Ruth repreendeu a filha com o olhar. Alfonso riu. - Pedro é mão fechada, tudo eu tenho que pedir, isso é um saco - todos riram.

Anahí: Nisso eu não tenho que reclamar, o cartão da conta dele que fica comigo...

Raquel: Aí sim, mas Alfonso é loucura, e se ela queimar tudo? - todos riram, até Luana.

Anahí: Eu jamais faria isso. Ele deixa comigo por causa das meninas, elas vivem pedindo as coisas, além do que Alfonso odeia fazer mercado, então o que vai faltando eu vou repondo - explicou.

Alfonso: Ela não é de gastar - comentou.

Ruth: Unha, cabelo, maquiagem? - questionou entrando na onda da filha.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora