Saudade

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Oiie,

Pessoal, eu fico feliz que vocês estejam se abrindo mais nos comentários e nas opiniões.

Espero que vocês estejam gostando da história, pois ainda há muita coisa para acontecer!

Eu queria agradecer à CookieDeToddy, por ter me surpreendido com uma nova capa liinda para a história. Eu A.M.E.I! Muito obrigada pelo carinho! ❤️

Enfim, obrigada a todos que acompanham, e quero que vocês possam compartilhar suas opiniões, críticas e elogios abertamente aqui. E são vocês que me fazem ter inspiração e continuar escrevendo. Beijoos! ❤️

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Ester narrando

Eu estava muito preocupada. Já havia anoitecido e nada do Lucas me responder. Eu já estava na escola e digamos que não era tão ruim assim.

Eu já tinha arrumado tudo e fiquei duas horas grudada na tela do celular. Nada.

Eu tinha uma colega de quarto ou pelo menos era para ter, mas ela só chegaria pela manhã, já que ela podia ir passar o fim de semana em casa ( ela morava aqui em Vitória).

Eu coloquei o meu pijama e fui me deitar. Os celulares seriam recolhidos pela manhã e os computadores e a internet só podiam ser usados durante a semana letiva para fazermos pesquisas e trabalhos.

Eu fiquei olhando para o teto, e adormeci sem perceber.

Eu acordei assustada com o barulho da porta do quarto se abrindo. Eu levantei da cama num pulo e vi que era uma garota.

Ela era mais ou menos da minha altura, tinha os cabelos ruivos e os olhos verdes. Ela ficou me encarando por um tempo, até que abriu um sorriso enorme no rosto.

_Você é a Ester não é? Eu sou a Helena. -ela estendeu a mão na minha direção e eu a apertei. -a aula começa em duas horas, você pode continuar dormindo.

_Não, tudo bem. Eu estou acostumada a levantar cedo.

_Ótimo! Seu uniforme está no armário, eu guardei lá desde a semana passada. Quando a gente sair do quarto para as aulas, a Dirce vai recolher nossos celulares. Eu sei que isso é uma droga, mas são as regras. Eu vou te guiar por aqui até você se acostumar e provavelmente vou ser sua única amiga verdadeira enquanto você estudar aqui. Eu vou desfazer minhas malas. -ela disse e eu sorri.

Eu tinha gostado do jeito dela e vi que não teria problema nenhum quanto ao fato de ela ser minha "única amiga verdadeira".

Eu não estava animada, não vou fingir. Eu estava triste. Estava com saudades. Toda vez que olhava para aquele colar que o Lucas havia me dado, uma vontade incontrolável de chorar tomava conta do meu corpo e eu desmoronava.

Eu queria ficar sozinha com os meus pensamentos, mas naquele lugar era praticamente impossível.

Eu coloquei meu uniforme, soltei meus cabelos, passei um pouco de rímel e um gloss. Saindo do quarto, já pude ver a tal da Dirce. Eu coloquei o meu celular na caixa, conforme ela havia pedido e segui pelos corredores procurando pela minha sala.

Eu entrei na sala de número 26 e não consegui ver nenhum rosto conhecido. O professor de matemática ainda não havia chegado, então eu me sentei em uma carteira que ficava no meio da sala, nem muito na frente mas nem muito no fundo.

O Amor AconteceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora