Okay

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-Mãe? -eu estava ofegante, não conseguia me concentrar em quem estava ali no momento, sei apenas que vi meu pai com uma expressão nada boa. -Pai?...

-O que é que vocês pensam que estão fazendo? -meu pai disse as palavras devagar e em bom som, tudo bem, ele estava tentando se manter calmo.

Olhei para James, ele mantinha suas mãos em minha cintura e me puxou mais para si, especificamente para seu peitoral, o que não era a coisa mais indicada a se fazer no momento. Meu cabelo estava molhado em meu rosto e me incomodava, mas escondia um pouco do vermelho que se espalhava desde meu nariz até minhas bochechas.

-Giles, -James disse sorrindo de lado. -esperava que só voltasse à noite.

-Bem, -meu pai cerrou os olhos e deu um passo à frente cruzando os braços. -esta é minha casa, eu posso voltar quando que quiser. A pergunta que deveria ser feita é por que o Supremo está no quarto da minha filha, que, por acaso está em péssimas condições.

- Saphira, quer nos contar o que está havendo? -minha mãe arqueou a sobrancelha obviamente animada, e cruzou os braços, sua expressão implícita dizia que ela só queria que eu tivesse uma boa desculpa para que meu pai não tivesse que arrancar a cabeça do Supremo.

-Não é nada que vocês estão pensando. -falei tentando recuperar o fôlego. Meu cérebro queria formular uma boa história que não fosse "Hey, sabe o que houve? É que ele estava com uma conversa estranha de me levar embora, eu fugi pela floresta na chuva e ele me seguiu até o meu quarto, me beijou e me seduziu covardemente abusando de seus privilégios físicos. Ah, e se não notaram, fui eu que sujei o lindo tapete importado da Índia que está na sala." Você fumou uma pedra filosofal e eu não vi? Use sua cabeça de forma inteligente e diga a verdade, não seja babaca pra estragar tudo! Não é tão fácil tá?! Se é tão esperta diga o que acha que devo dizer!

-Mãe, pai. Sejamos honestos, isso não é nada demais. Apenas nos beijamos, aconteceria mais cedo ou mais tarde. Melhor que fosse aqui ... -disse descaradamente mas eu a interrompi, por que foi que eu pedi a opinião dela mesmo? -E não em um castelo do outro lado do país.

James grunhiu em reprovação. Isso mesmo, não vou deixar que me obrigue a isso! Garota você tem sérios problemas mentais!

-O quê?! -disseram meus pais em uníssono. Meu pai cerrou os punhos, ele queria bater em alguém, e se não fosse eu seria James.

-Giles, Camilla. -James estava tentando ser convincente, fazer meus pais confiarem nele. Isso seria difícil. -É mais que natural que eu queira que minha companheira fique comigo no meu castelo.

-Não agora. -minha mãe franziu a testa e suspirou. -Não pode leva-la assim de uma hora pra outra.

-Achei que estava tudo certo sobre isso Giles. -James encarou meu pai, ele engoliu em seco. Então ele sabia? Como eu disse, só você acha que isso é coisa de outro mundo, seu pai sabia e não deu piti na hora. 

-O senhor sabia pai? -meus olhos foram até meu pai vermelhos e começando a marejar. Como ele pôde? Nem sequer perguntou minha opinião.

-Giles? -minha mãe encarou-o também, pelo visto ela se sentia traída também. Não houve resposta por 10 segundos.

-Eu sabia sobre isso, Saphira. É verdade. -ele levantou o olhar e estava cheio de fúria. -Mas, eu não permiti, eu disse que seria uma boa ideia. Porque seria mesmo, mas não imediatamente. Em outras circunstâncias, eu faria de tudo...

-Por favor. -pedi suplicante. -Não deixem que ele me leve, eu não o conheço.

Saí dos braços de James (que rosnou quando o fiz) e corri para minha mãe, eu só precisava de um abraço de alguém que me entendesse. Ah é? Pois pra mim isso se chama covardia. Diga o que quiser, mas nós sabemos como vai ser, ou você vai ou você vai. Não tem outra opção.

Minha [Em Atualização]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora