Capítulo | 15

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     Andrew estava calado, parecia que milhares de coisas passavam pela sua cabeça, entramos no elevador do seu prédio e eu me mantinha inquieta a ponto de fazer uma loucura, minhas mãos suavam, me sentia quente e estava arrepiada. Encarei seu rosto pensativo fitando a porta depois olhei o anel na minha mão, murmurei um "Que se dane" e sem escrúpulo nenhum pulei em seus braços o puxando pra um beijo desesperado, prendi minhas pernas nele e fui tentando desabotoar sua camisa com o pouco de sanidade que me sobrou.

   Quando o elevador finalmente chegou no 7º andar, me levou no colo até a porta abrindo atrapalhado com as chaves enquanto beijava seu pescoço com seu perfume inebriante. Saiu a procura do interruptor, e enfim me levou até o sofá.
— Me dá 1 minuto. – falou com a voz rouca e saiu apressado até o quarto, esse tempo me fez pensar no que eu estava fazendo. Se tem uma pessoa que confio na minha primeira vez essa pessoa é o Andrew, quem não confio nessa situação é em mim. Se fizer alguma coisa errada? E se..-

Andrew voltou a sala e me pegou no colo afastando todos os meus pensamentos, quer saber? Não vou pensar mais essa noite.
Quando chegamos, haviam pétalas de rosa pelo quarto e pequenas velas iluminando o local escuro. Mas não é possível que esse garoto tenha pensado em tudo. É bom demais pra ser verdade...
— Vou te fazer minha essa noite..– Uma coisa em meu corpo me alertou, toda aquela sensação que estava sentindo no elevador triplicou, disse isso no pé do meu ouvido, e se antes eu tinha o mínimo de sanidade agora já não tinha mais nenhuma. Puxei a sua camisa e tirei meu salto. Andrew me colocou gentilmente na cama e foi abrindo o zíper do meu vestido que era ao lado do meu corpo. Beijava cada centímetro de mim enquanto tirava a peça de roupa e quando vi já estava do outro lado do quarto nem lembro se estava com lingeries adequadas pra ocasião mas sentia que elas logo iriam sair de mim também. Completamente delicado, seu toque, seu jeito de olhar pra mim. Enquanto me beijava, tirou meu sutiã que também logo sumiu, parou o que fazia e olhou meu corpo, meu instinto foi colocar a mão que foi prensada por ele na cama... Por mais que o quarto estivesse só iluminado pelas velas ainda sentia vergonha...
— Você é perfeita. Não se esconda... Acho que não dá pra me segurar mais.
Tirou suas calças ficando só com a sua box, depositava beijos na minha barriga até a parte interna da minha coxa. – Posso? – não sei qual foi o som que saiu da minha boca aquele momento mas apenas senti ele continuando, era a vez da minha calcinha sumir no quarto me deixando completamente exposta e trêmula... – Não se assuste, ok?

Aparentemente ele estava tentando ser cuidadoso, mas eu já estava enlouquecendo ali naquela cama. Sentia a minha pele pegar fogo, a cada movimento dele era como se queimasse.

Num súbito senti sua boca em mim e aquilo foi uma das melhores sensações que já tive em toda minha vida, Andrew se movimentava e só conseguia segurar sua cabeça com a minha mão, até que senti uma explosão no meu corpo, agarrei os lençóis com as duas mãos e arqueei as costas.
— Gostosa demais...
Ele saiu rapidamente pra pegar algo na gaveta e voltou, quando vi ele colocava um preservativo, ou acho que era, não sei se estava vendo coisas depois do que senti anteriormente, estava fora de mim...
— Se estiver machucando vai me mandar parar, ouviu? – murmurei algo de novo e ele entrou em mim lentamente, o medo me bateu nesse momento fazendo agarrar seus ombros. Andrew mantinha seus olhos fechados, e ia cada vez mais fundo. Senti uma dor horrível e ele pareceu perceber pois parou. Assenti pra ele continuar e continuou, a dor foi dando espaço pra uma sensação maravilhosa...
—Sou todo seu... – disse acariciando meu corpo e enchendo meu pescoço de beijos e mordidas.
— Mais rápido. – era tarde demais quando percebi que essa frase havia saído da minha boca, entrelacei as pernas e ele aumentou o ritmo.
Podia jurar que o ar condicionado estava ligado, mas eu suava aqui dentro, meu corpo tremia. Passavam despercebidos por mim os meus gemidos, não conseguia evitar, coloquei a mão na boca e ele logo tirou aumentando seus movimentos.
— Quero escutar você... – com uma afirmação dessas quem pararia não é mesmo? Nem se eu conseguisse controlar. Após isso, dei um grito baixo depois de sentir uma explosão 3x mais forte no meu corpo. – Sou completamente apaixonado por você. – ele disse ofegante ainda dentro de mim. Não conseguia falar nada, não conseguia nem levantar meu braço pra limpar o suor na testa. Andrew deitou do meu lado fazendo carinho em minhas costas. – Você é linda... – a única coisa que fui capaz de juntar forças pra fazer foi virar de frente pra ele e juntar nossos lábios.

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