Capítulo 7

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Pov. Sofia

Esqueci de mencionar, tenho uma irmã gêmea com altura, cor da pele, olhos e peso iguais, a única coisa que diferencia nos duas era a cor do cabelo, o meu vermelho e dela castanho escuro. Continuei do mesmo jeito no colo de Flávia sentindo meu rosto ficar vermelho como pimenta, Sabrina continuava na porta com a boca aberta de tanta surpresa ao me ver beijando Flávia. Me desfiz dos braços da morena e fiquei em pé ajeitando minha roupa e depois o cabelo e minha namorada fez o mesmo, andei até minha irmã como se nada tivesse acontecido.

- Mana!! Que surpresa! Fecha essa boca pra não entra mosca. - disse abraçando ela e matando as saudades. - Quero te apresentar... Sabrina, essa é Flávia minha namorada...

- Na... Não acre..dito! Flá... Flá... Flávia! Eu sou sua fã!

- Oii Sabrina! Prazer...

Elas estavam toda envergonhada, depois que a vergonha se foi andamos até a sala para encontrar com minha mãe estava abraçada com Flávia e então ela estava na porta da cozinha saindo para nos abraçar.

- Filha! Flávia? Passou a noite aqui?

- Sim... Hã... - ela volta a ficar vermelha.

- Martha Rodriguéz... - elas se cumprimentam - Sof posso falar com você?

Dei um beijo rápido em seus lábios e andamos até a sala, perto da janela ela começa a perguntar.

- Ela está aqui desde quando?

- Ontem à tarde... E... Estamos namorando...

- Ah que bom... - ela disse ríspida - Não está muito cedo? Se conheceram sexta, e hoje é domingo...

- Eu sei mãe... Mas nos amamos... E ela está aqui porque aconteceu um desentendimento entre ela e a mãe... Mas já está resolvido.

- Não quero que se arrependa ou sofra...

Depois de conversar com ela volto para cozinha e minha irmã separa pratos na mesa e retira uma lasanha com um cheiro maravilhoso de uma sacola, Bia ria altamente com Flávia, mas quando sentiram aquele cheiro todos se viraram em direção à lasanha. Me sentei ao lado de Flávia e beijei sua bochecha peguei em sua mão esperando Sabrina pegar os talheres. Comecei a servir e é óbvio que servi primeiramente minha girlfriend, depois minha mãe, Bia e Sabrina. Passamos mais ou menos uma hora sentava na mesa, nem sabia que horas eram, minha família se despediu de nós e nós três nos sentamos no sofá, caídas de tanto que comemos. Estávamos cansadas e então resolvemos fazer maratona de filmes, só faltava escolher qual... Entrei na Netflix pela TV e começamos a ver filmes.

- Jogos Vorazes, Em chamas e A esperança?

- An... Pode ser Sof. - diz Bia.

- Que horas são amor?

- 14:17 por que meu bem?

- Nada amor só para ter noção do tempo. - ela me abre um sorriso lindo.

Após começar a sessão de filmes Flávia se deita em meu peito acariciando minha coxa e eu acariciava seus cabelos encaracolados, Bia acomoda um travesseiro próximo de meu ombro e deita com os olhos vidrados no filme. Se passou mais de três horas e continuávamos sem ânimo apenas com a vontade de ver os filmes, era quase sete da noite e então pensei em um filme para vermos que seria mais apropriado para de noite. Realmente as horas passaram rapidamente, e já estávamos vendo O Padrasto, suspense junto de quem ama e da melhor amiga.

Pov. Flávia

Estava realmente gostoso ali vendo filme, mas enquanto estávamos todas juntas lembrei de algo que Sabrina disse que me deixou de certo modo triste.

"Minha irmã te contou que ela e a Bia tiveram um caso?... Foi por pouco tempo... Pede para ela te contar sobre isso..."

Esqueci esse assunto pois queria falar com ela apenas à noite então aproveitei aquele cheiro doce de sua pele enquanto via os filmes, as horas foram passando e no último filme confesso que me assustei e apertei meu rosto em seu peito com medo e ela me abraça dizendo que não é nada e então me acalmo. São dez da noite então me despeço de Bia e vou até o quarto abraçada com Sofia, pego a escova ode dente e vamos ao banheiro nos higienizando, me deito na cama esperando esperando Sofia vir ficar comigo.

- Ruivinha... Quero falar com você...

- Fala meu amor.

- Você ainda sente algo pela Bia?

- Oi? - ela pergunta sem entender o por que de ter perguntado isso.

- Sua irmã falo que vocês já ficaram... É que vocês moram juntas... Você ainda sente algo?

Eu continuei a olhar para ela achando esperando-a responder, ela se aproximou ao meu lado lentamente e segurou minha mão, estava tremula, então pensei que ainda sentia algo pela Bia, abaixei a cabeça querendo chorar.

Pov. Sofia

Eu fiquei nervosa e ao mesmo tempo com raiva de Sabrina, não queria que isso voltasse em meus pensamentos, não quis responder Flávia, mas não tive outra escolha, se ficasse em silêncio ela acharia que sinto algo pela Bia ainda, vi seus olhos se encherem de lágrimas e então abaixou a cabeça. Que dor ao vê-la chorar, abracei ela e de repente desabou em choro.

- Você ainda gosta dela... E ainda mora no mesmo apartamento que ela... - Flávia disse em meio à lágrimas.

- Amor... É uma história longa... Eu não gosto dela... Nunca gostei nesse sentido... Apenas como amiga...

- Oi? - ela engole o choro e me olha com dúvida, como se não entendesse mais nada - Me explique Sofia!

- Nós ficamos algumas vezes, mas não tínhamos nada, nunca sentimos nada, eu tinha 18 anos, meu pai tinha morrido e tinha acabado de sair de um namoro, estava triste, carente... Queria companhia de alguém, nunca foi sério, apenas rolou... Foi apenas um mês, não nos amamos. Resolvemos isso há anos, que isso não iria interferir nossa amizade e nem se repetir, e além do mais, ela não gosta de mulheres...- parei de falar e respirei, levei a mão até o rosto de Flávia limpando as lágrimas e continuei - Nunca amei ela, eu amo é você!

Seus olhos ainda tinham lágrimas mas estavam fixos em mim, puxo ela para um abraço e ela chorou mais um pouco mas levantou a cabeça e me beijou. Sentia seu desejo, um beijo quente, molhado e demorado que fez com que me deixasse excitada, sem tirar meus lábios do seu deito ela e encaixo minha coxa em seu centro, minhas mãos passam por sua cintura e retiro sua blusa deixando-a de sutiã, ela faz o mesmo. Levo minha mão até entre suas pernas colocando-a por dentro da calça e da calcinha, ela geme abafado por causa de meus lábios ainda nos seus. Deixei ela nua logo que senti seu sexo todo melado e ela fez o mesmo comigo, deixei seus lábios e segui o caminho de seu pescoço beijando e chupando, larguei uma marca em seu pescoço que qualquer um veria, nos seus seios chupei-os até ficarem rígidos enquanto fazia massagem no outro.

Desci minha boca até sua vagina, passei a mão levemente e vi seu corpo se arrepiar e sua boca soltar um gemido, chupo todo melado que havia ali e então comecei a lamber seu clitóris que já estava inchado, uma de suas mãos estava em meus cabelos puxando calmamente e a outra segurava o lençol com força. Enquanto a chupava penetrei dois dedos com força e ela gritou alto.

- Shhhh! Geme baixinho... - pedi a ela.

Socava com força, estava toda lubrificada, continuei na mesma velocidade até sentir seu sexo apertar em meus dedos, sabia que estava chegando ao orgasmo então voltei a chupa-la.

- Ahh... Vou goz... - não deixei ela terminar de falar.

Senti seu gozo cai sobre meus dedos então tirei-os de dentro de sua vagina bem devagar e ela soltou o último suspiro, via em meus dedos todo seu líquido então eu chupei-os com toda vontade e subi para beijar aqueles lábios rosados. Mais um beijo demorado e ardente.

Ela me abraçou e aninhou em meu corpo, estava bem tarde e eu tinha que ir trabalhar no dia seguinte. Em poucos minutos ela dorme e eu continuo acariciando seus cabelos até dormir com seu corpo quente me esquentando.



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Depois daquele dia... (Romance Lésbico)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora