Isso não é um filme!

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" Pra que se fazer de bonzinho, quando você sabe que nasceu pra maldade? "

P.O.V Cat

Acordei já um pouco tarde, creio que foi por eu ter dormido no quintal. Ah, e que dor de pescoço infernal é essa, passei a mão por cima fazendo uma leve massagem e olhei pra cama da Meg que já se encontrava vazia.

"Ele gosta de você e você dele"

Suas palavras me vieram a mente. Gostar!? Não. Mas com certeza eu sentia uma forte atração física por ele. Não é todo dia que você encontra por ai um careca com um físico bom e com um lindo sorriso. E mais, sabe cozinhar, ah, como eu amo comer.

Me levantei e fui ao banheiro escovar os dentes e jogar uma água na cara, sair de pijama na frente desses homens já virou um abto normal, claro que um pijama descente. Sai do banheiro e fui em direção a porta do quarto indo para o extenso corretor que ia para a cozinha, por incrível que pareça a cozinha estava vazia, isso raramente acontecia.

Fui ao armário que continha os copos e peguei em um e logo em seguida para um que continha remédios, peguei um para dor, enchi o meu copo até o topo de água e engoli o comprimido com a ajuda da mesma, fiquei olhando as coisas através da janela enquanto bebia o resto da água.

- Você está bem!? - Dei um pulo fazendo com que o copo de vidro em minha mão desliza-se e batesse contra o chão faznedo-o quebrar.

- Porque não estaria!? - Girei nos calcanhares e lancei um sorriso assim que vi que era Jason.

- É-é que eu vi você pegando o comprimido - apontou para a mesa onde eu tinha deixado a embalagem.

Apenas dei de ombros e me agachei para pegar os cacos de vidro que estavam espalhados sobre o piso.

- Você vai se corta - avisou Jason.

- Claro que não - debochei - Au - sussurrei assim que vi o líquido vermelho saindo de meu dedo.

- Falei

Jason caminhou até mim pedindo que eu levantasse e ficamos frente há frente com a minha mão entre a gente. Jason segurava meu dedo o pressionando um pouco.

- Vamos colocar um curativo - disse ele.

- Não precisa - dei uma pausa - É só fazer que nem nos filmes e colocar o dedo na boca.

- Isso não é um filme! - ele completou.

- Não é o que parece.... Er, quer dizer, cadê o Stallone!? - Meg falou da porta da cozinha.

- Ele deu uma saída, só voltará a noite, mas me deixou no comando.

- Tudo bem. Bom, eu encontrei Susan, mãe da Safira no mercado e ela me deu esse número de telefone, e antes dela sair ficou um pouco nervosa. - Meg disse.

- Ok, vamos procurar sobre esse número - Disse ele saindo do meu lado e levando Meg junto com ele.

Meg não parece esse tipo de pessoa que fala de seus amigos, ou até de uma coisa mais próxima igual a familiar. De algum jeito o que aconteceu com Billy há mudou. Pensava sobre isso enquanto sugava o dedo que cortei na boca.

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Espero que tenham gostado. Beijos, até quarta.

Amo vocês.

Chegamos a 3 mil leituras, muito obrigado.

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