Uma nova vida (Romance Gay/Em revisão)

Sempre (final)

- Igor! Igor! - Guilherme pôs as mãos no rosto de Igor. - Eu voltei, meu príncipe! Pra você!

- Gui! - Igor chorava. Ele tentava falar, mas não conseguia. Só o abraçou, forte, meio desconfortável.

Igor beijou Guilherme. Foi um beijo de boas vindas, com os sentimentos mais felizes possíveis dos dois. Era forte e intenso.

- Eu não acredito, Gui... Você voltou pra mim! Pra mim!

- Sim, Igor! E voltei, pra sempre!

- S-Sério?

- Sim! Sim! Sim! Sim!

Guilherme se levanta e Igor também. Os dois caminham para debaixo da árvore.

- Como tem passado, Gui?! Eu estava com tantas saudades, tantas saudades de você! - Igor abraçou Guilherme, novamente.

- Eu também, Igor... Não consigo mais viver sem você ao meu lado!

- E você deixou de ir para o exterior, para ficar comigo?!

- Sim, Igor.

- Mas você abriu mão de seu sonho para voltar pra mim!

- Eu fui tolo de não ter visto isso antes. Meu sonho é poder estar com você. Do seu lado, todo dia, todo momento. Compartilhar pensamentos, sentimentos, tudo! Eu fui fútil ao não enxergar que tudo que eu precisava estava aqui nessa fazenda.

- Gui! Você gosta de me ver chorar, não é mesmo?

- Imagina, Igor... Mas, o que importa é que agora estamos aqui. Unidos.

- Verdade! - Igor abraça Guilherme, e sussurra. - Eu lembrava dos seus beijos toda hora.

- Eu também, Igor... - Guilherme olha. - Foi bem aqui, nosso primeiro beijo...

- É tão lindo... Voltamos para o lugar de onde oficializamos  nosso amor.

- Eu jamais me esquecerei daquele dia.

- Eu também não, Gui... - Igor se levanta e puxa Guilherme. - Vem!

- O que houve, amor?

- Foi bem aqui, nesse ponto que eu te pedi em namoro.

- Eu me lembro! - Guilherme sorri.

- Então... Aqui, novamente... Eu te peço em namoro, mais uma vez. E que seja igual a essa árvore: grande, de grande beleza e que dure por vários anos, eternizando suas raízes para sempre.

- E eu te respondo que sim, novamente. Se me pedisse mil vezes, mil vezes aceitaria. - Guilherme sorriu e  pôs a mão no ombro de Igor.

- O que houve, Gui?

- É tão bom ver que você é o mesmo Igor... - Guilherme arrumava a gola d camisa de Igor.  -  Dessa vez, é pra sempre. Eu te prometo.

- Eu te prometo também, Gui.

Os dois selaram aquela promessa com um beijo, enquanto uma leve brisa passava ali, balançando os galhos da grande árvore.

- Ai, Igor...

- Sim, Gui?

- Você me faz tão bem!

Os olhos de Igor se encheram de lágrimas. Um silêncio tomou conta dali. Tudo parecia mais alegre, pássaros cantavam alegremente, e até os galhos da grande árvore que se balançavam freneticamente por causa do vento, parecia estar contente com aquela situação.

- Vamos? - Disse Guilherme. - Vou te "apresentar" ao meu pai.

- Como assim? - Igor deu um pulo para trás.