Capítulo 14 - A viagem

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Flores lindas, hj é o dia de "Meu conto não é de fadas" :D

Se puderem, deixem a estrelinha e o comentário. Bjusssss!!!

(Keylli na foto)

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Capítulo XIV

A Viagem

Era tarde de sábado, e os "namoradinhos" Keylli e Edu passeavam em um parque de diversões da cidade.

— Como foi seu dia? - perguntou Edu, enquanto andava saboreando um sorvete de casquinha.

— Normal, nada de interessante. - Keylli encolheu os ombros. — E o seu?

— Foi legalzinho... Fiquei na internet a manhã toda. Tinhas uns assuntos sérios a tratar.

— Tá legal. - Keylli balançou a cabeça sem acreditar.

Eles riram e Edu emendou um outro assunto.

— Keylli, nosso namoro está muito parado, você não acha?

— O que quer dizer? – ela perguntou desentendida.

— Não sei, a gente precisa convencer mais.

— Seja mais claro. – Key pediu voltando seus olhos para o rapaz.

— Nós temos que fazer coisas que os namorados fazem. – ele começou a enumerar: — Andar de mãos dadas...

— Edu, já estamos de mãos dadas.

— Nisso você tem razão. - ele sorriu continuando: — Temos que nos abraçar...

— Nos abraçamos com frequência.

— Nos beijar...

— Para por aí. – Key estendeu a mão em sinal de discórdia.

— Por quê? - Eduardo arqueou as sobrancelhas.

— Nem pense nisso. – a moça revirou os olhos.

— Keylli, isso é normal, sabia?

— Seria normal se fôssemos namorados de verdade. – rebateu sem paciência.

— Pra sociedade somos.

— Mas entre nós somos apenas amigos.

— Keylli... – o playboy insistiu ficando de frente pra ela.

— Edu, não combinamos nada disso.

— É, mas quase nos beijamos na noite do jantar.

— Foi pelo impulso, estávamos muito próximos. – ela justificou abaixando a cabeça.

— Mas que problemas você vê nisso? - Eduardo perguntou inconformado com essa resposta.

— Eu ainda gosto do Ramon. - Key admitiu.

— E...?

— E ao fim de um ano de namoro com você, eu pretendo voltar com ele. – disparou sem sentir-se culpada.

Edu não ficou tão surpreso, mas sentiu um aperto no peito ao ouvir isso, e ele mesmo não entendeu o porquê.

Meio sem jeito, o rapaz debateu suas palavras:

— Mas ele vai querer ficar com você? Esqueceu que você o trocou por mim?

Keylli respirou fundo e calmamente confessou: — Naquele dia em que fomos embora juntos, eu contei toda verdade pra ele.

Edu, é claro, ficou atordoado. "Contou a verdade??? Como assim??? Você pirou de vez Keylli D'Waise"??? – pensou.

Um pouco alterado, o rapaz indagou: — Você o quê??? – franziu a testa. — Keylli, isso era um segredo só nosso. Eu não acredito! - ele soltou a mão dela.

Key manteve-se tranquila e tentou o acalmar: — Relaxa Edu, o Ramon é legal e não vai dizer nada pra ninguém.

Isso foi o suficiente para Eduardo se chatear. Ele aumentou um pouquinho o tom de voz:

— A questão não é essa. E eu como fico como homem? – jogou o sorvete que comia, no chão. — Estou fazendo papel de palhaço! - apontou para si mesmo

Keylli por sua vez, também subiu um pouco a voz para se defender: — E eu de interesseira. Você acha que vai ser o único afetado se essa história vazar?

O playboy que só se importava com a herança, lembrou-se de que precisava de Keylli e com medo de que ela pudesse romper o trato que tinham, abaixou o tom de voz e amenizou a situação: — Não deveríamos estar discutindo.

— Isso não é discussão, é conversa. – ela pôs as mãos na cintura, abrindo um sorriso. — Se estivéssemos discutindo, eu te daria um montão de pontapé.

Edu sorriu de leve, e para quebrar de uma vez esse clima tenso, propôs: — Então vamos fazer uma aposta. Se você me pegar, pode me bater o quanto quiser. Eu estou mesmo merecendo apanhar.

— Fechado! – Key concordou dando um tapinha em seu ombro. — Comece a correr, você fez um péssimo negócio. Eu sou tricampeã de corrida escolar.

Eduardo riu e com bom humor disse: — Droga, tô ferrado!

Ele começou a correr, e ela correu atrás dele na maior animação e disposição. Tudo isso dentro do parque.

Cerca de 15 minutos depois...

Exausto e com falta de ar, Edu pediu: — Chega Keylli, eu me rendo! – levou a mão ao peito com a voz falhando. — Você não desiste nunca. – pôs as mãos nos joelhos ainda ofegante, tentando se recompor.

— Paga um refrigerante pra mim e caso encerrado. – sugeriu ela, sem dar sinais de cansaço.

— Fechado! Pago até dois se você quiser.

Eles sorriram amigavelmente e foram até a lanchonete de braços dados.

Meu Conto Não é de Fadas - 2° Edição - COMPLETOWhere stories live. Discover now