Não me Toque ( Romance Gay)

Um Bom Dia... Constrangedor

- Está tudo bem? Disse ele com seus olhar preocupado.

- Sim, agora estou melhor! Disse eu.

- Você estava gritando, teve outro pesadelo? Perguntou o rapaz de me deram uma cama e algo que foi além do minha expectativa.

- Sim, me desculpa de acordar de novo! Disse eu ficando extremamente envergonhado, já era a segunda vez eu menos de 2 noites, eu não queria, mas aquelas imagens daquele homem, me agredindo, seus olhos, tudo estava tão recente.

- Que isso, não precisa se incomodar! O que você passou, é normal que isso ocorra. Disse ele sentando-se do lado da minha cama.

- Fica comigo? Perguntei

- O que? Desculpa? Não entendi. Vi que ele ficou vermelho com minha pergunta, o seu jeito todo bobo quando ele fica constrangido era uma coisa que me enchia os olhos, fazia tempo que eu não via tanta inocência em uma única pessoa.

- Dormi aqui comigo está noite, preciso de alguém! Disse eu completamente cedido aos encantos dele, sem ele ao menos perceber, depois do nosso beijo no hospital, nenhum de nós dois tentou mais nada, acho que ele estava respeitando tudo aquilo que eu estava passando. Gentil da parte dele, não podia negar aquilo, ele se aconchegou atrás de mim e passou seu braços sobre mim me envolvendo, senti que ele me abraçava forte, de um jeito tão protetor que adormeci, seguro por enquanto.

Acordei com algo estranho me cutucando, senti que Marcos ainda me abraçava forte, e sua ereção, não podia negar que acordar ereto era algo normal.

- Marcos... Marcos ... Acorda! Disse eu tocando de leve em seu braço.

- Oi, está tudo bem com você! Perguntou ele.

- Sim, é que tem algo... Disse olhando para baixo... Seu olhar me seguiu-o até chegar na sua bermuda fina, que demostrava que seu pau exposto.

- Me desculpa, é que você sabe... isso nunca acontece... Me desculpa... Foi assim que ele saiu do quarto e foi caminhando e gaguejando para fora.

Não contive os risos, certamente ele era diferente de tudo o que eu jamais vi, sua inocência e seu jeito desastroso, mas extremamente inteligente me tirava do chão.

Tentei dormi mas um pouco, mas não consegui, fui me higienizar e caminhei até a cozinha, fazia mais de um semana que eu estava na casa de Marcos, depois de tudo o que tinha acontecido, eu resolvi não falar sobre o meu passado com ele, e também ele não queria mesmo saber, depois do incidente em que ele me viu, acho que ele me entendia.

- Me desculpa, por aquilo no quarto. Disse ele tentando se absorver diante de um tribunal

- Não foi nada, eu sei que exatamente normal, e pelo jeito você não faz aquilo a um tempo, completei.

- Como você sabe disso? Perguntou ele curioso.

- Bom, você não tem namorado e essa semana, ninguém veio até aqui, e não escutei você no telefone, ou seu namorado ou qualquer rolo vem só de madrugada, ou você é um tipo especial de pessoa. Disse confiante nas minhas palavras.

- Ok, você está certo, mas eu sai de um relacionamento agora, então me desculpa, por aquilo.

Percebi que seu olhar baixou e ele mudou de humor.

- Você gostava dele? Perguntei

- Na verdade eu o amava, como eu acho que nunca vou amar ninguém. – Disse ele tristonho.

- Não fica assim, tem males que vem para o bem! E olha aqui eu! Com a vida fudida e todo arrebentado, mas olha o presente que eu recebi, Disse olhando diretamente para seus olhos.

- Que nada, ainda bem que está aqui! Senão, eu não sei o que eu teria feito com minha vida.

- Nunca mais diga isso Marcos, desistir jamais, entendeu, percebi que ele estava mal, mas ele era forte eu podia sentir isso em cada palavra sua.

- Obrigado, que tal comermos e resolvermos os seus problemas. Espero que volte a estudar, porque sem estudo não se é ninguém.

- Acho que sim, sempre tive um sonho de ser jornalista, mas como o que eu pensei não saiu como eu esperava, então já sabe.

- Na minha faculdade, temos um ótimo curso de jornalismo, porque você não faz, aliás, você iria cair na mesma sala que a minha, disse ele todo empolgado, seria demais. Não acha?

- Claro, eu vou mesmo precisar de uma carona para lá.

- Seria um prazer! Disse ele todo bobo.

- Mas vamos com calma, eu quero estar 100% recuperado, não quero que ninguém me veja assim.

- Sim, eu te entendo. Agora vamos comer porque eu estou faminto.

- Sim, claro.

O café demorou horas, a conversa estava tão boa que ele esqueceu que tinha que trabalhar.

- Até mais tarde! Disse ele fechando a porta.

- Até mais tarde, beijos! Disse eu finalizando nossa conversa.

Peguei o telefone e disque um telefone conhecido bastante por mim.

- Alô, Eliza preciso de um favor seu.

Dois capitulo em um dia! Eu não estou louco... E sim eu amo muito vocês.
Peço que comentem o que estão achando, você não está me seguindo?
Peço que me sigam então poxa, corre aii! E as estrelinhas, pode clicar nela, o Tio Will Deixa <3

Beijos e comentem muito.. Tio Will ama vocês <3