Capítulo 12 - O jantar

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— Teremos companhia.

Edu ficou meio desconfiado, pois não sabia quem era essa tal "companhia" mas no fim, concordou com o fato.

Keylli deu o café da manhã para Luizinho e minutos depois, foi se encontrar com Edu que já a esperava na portaria do prédio.

— Ele é a companhia? - perguntou o riquinho apontando para o menino.

— É. Quem você achou que fosse?

— O tal do Ramon.

— Por que eu levaria o Ramon para sair com você? Nada a vê, né? - ela o olhou como se pensasse: "Nossa, você é tão idiota"! — Vem Luizinho. – ela o pegou pela mão.

Eles entraram no carro de Edu, e este deu partida. O menino que amava passear de carro, comemorou:

— Oba! Que legal! Eu tô andando de carrinho.

Keylli sentou-se no banco da frente, ao lado do "namorado", e Luizinho, foi no banco de trás. Todos colocaram o devido cinto de segurança. Durante o caminho, o casal conversou.

— Como foi com aquele besta do seu ex? – Edu perguntou sem ocultar a chateação que ainda estava sentindo, após o acontecimento do dia anterior.

— Edu, nem me lembre de ontem. – Keylli passou a mão na testa. — Vocês dois me fizeram passar a maior vergonha da minha vida com aquela briguinha absurda.

— Uma garota linda como você, já deveria estar acostumada com isso. É normal dois caras estarem caidinhos por você.

— Dois? - Keylli perguntou surpresa.

"Edu, caidinho por mim"? - ela pensou.

O rapaz nem reparou no que tinha dito e um pouco transtornado, pois não gostava de demonstrar sentimentos, se explicou: — Ah, é só o modo de falar. Você no caso, agora é minha namorada e eu tinha mais é que te defender.

— Aff! Ninguém merece! – ela arfou revirando os olhos. — Onde estamos indo?

— Já chegamos. É aqui.

— Uma lavanderia? – a moça estranhou sem entender nada. — Tem que ter um bom motivo pra você me tirar do meu trabalho e me trazer aqui.

— Relaxa linda, é rapidinho. Não vai demorar nada.

— Acho bom mesmo.

O rapaz estacionou o carro, eles desceram e entraram na lavanderia. Logo na entrada, ele encontrou com uma amiga.

— Olha se não é nosso amigo Edu. – disse abrindo os braços e um sorrisão.

— E aí, Victória. – Eduardo fez sinal de positivo com a mão.

Havia cerca de quatro mulheres na recepção da lavanderia. Edu conhecia todas elas.

— Tá fazendo o que aqui, meu chapa? - perguntou Luna debruçando-se sobre o balcão.

— Lembra que vocês disseram que eu era incapaz de ter uma namorada e responsabilidade?

— Sim. - afirmaram as quatro.

— E daí? - indagou Fernanda indiferente.

— Daí, que eu trouxe minha namorada pra vocês conhecerem. Meninas, essa é a Keylli. – pegou-a pela mão, a trazendo para seu lado.

Keylli estava bem irritada interiormente com essa situação, mas não deixou a ira transparecer e abriu um sorriso.

— Prazer, Keylli. Tudo bem? - disse a simpática Fernanda.

Meu Conto Não é de Fadas - 2° Edição - COMPLETOWhere stories live. Discover now