Capítulo XVIII - O Amor de Alora e Francisco

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Depois da apresentação, Alora costuma descansar. Mas como é a primeira vez que tem uma companhia masculina em sua vida pessoal e profissional, saiu para caminhar um pouco com Francisco e conversar sobre a vida.

Saíram pelo calçadão, de mãos dadas, e muito sorridentes.

_Alora, quanto a apresentação nada tenho a acrescentar. Quero saber como está se sentindo em relação ao nosso pai?

- perguntou Francisco.

_Francisco, por enquanto estou digerindo todas essas informações. Mas, apesar de tudo, estou muito feliz, pois sou uma pessoa abençoada com dois pais, uma mãe e uma tia maravilhosos. Você teve a oportunidade de conhecer o meu pai Davi e de conviver com ele. Que filha poderia ter um pai melhor??? Agora, quanto ao senhor Amato, melhor dizendo, Amato, acho que vou gostar dele como pai também.

Fiquei muito feliz em saber que não abandonou minha mãe simplesmente, mas foram as circunstâncias da morte de nosso avô, não foi??/

_Sim, Alora. Não sei bem o que houve. Mas tirando minha mãe, com quem se casou para legalizar minha adoção, ele nunca teve outra mulher fixa. Quando saía com alguém era apenas um caso passageiro.

_Entendo. – disse Alora, pensativa. Agora acho que preciso conviver mais com ele para conhecê-lo de verdade. Vai ser meu patrão e meu pai, disse sorrindo.

Mas, com certeza, vou cumprir meu horário de trabalho certinho. Não vou me aproveitar do parentesco, disse, sorrindo ainda mais.

_Agora, quero saber algo mais. – diz Francisco.

_O que? – pergunta Alora.

_Como ficará nossa relação??? – pergunta Francisco.

_Olha, acho que podemos ser perfeitamente irmãos de coração e namorados, não é??? – diz Alora rindo como boba.

Nesse momento Francisco parou a caminhada e abraçou Alora apertadamente e beijou-a com muita intensidade.

E ali parados, ficaram entregues ao amor por muito tempo.

Sua mãe ligou avisando que Amato as levaria para o apartamento de Rissinha e que amanhã elas voltariam para o almoço.

Os jovens ainda passearam pela noite, pois o céu estrelado e a lua prateada convidam para o amor.

Bem mais tarde regressaram ao hotel e subiram para a suíte de Alora, dando vazão a paixão que os assolam.

Francisco foi levando delicadamente Alora para sua cama e deitou-a com amor. Retirando aos poucos as peças de roupas, eles iam entremeando com beijos enlouquecedores.

A união de corpos causou efeito de fogos de artifícios nos jovens e finalmente adormeceram, cansados, para iniciarem novamente o amor na madrugada.

O sol nasceu e Francisco e Alora ainda não tinham dormido. O amor consagrado para sempre.

Capítulo XIX 


REGIDA PELO DESTINOWhere stories live. Discover now