Lorena ligou para Amato e lhe disse que descesse, pois estava sendo esperado por todas.
Amato, muito emocionado, abraçou o filho e foram ao encontro delas.
Quando entraram na saleta onde as mulheres se encontram era visível a emoção e o nervosismo de todos. Rissinha saiu de fininho, deixando a família entender-se em particular.
_Alora, minha filha, esse é o seu pai, Amato, que aliás você já conhece como seu patrão. – disse Lorena com a voz trêmula.
Alora, dando um passo adiante, ergueu as mãos e tomou as mãos do pai entre eles, num gesto de carinho, mas com certo distanciamento.
Apesar de estar preparado para tudo, Amato estava nervoso demais.
_Filha, minha filha, posso chamá-la assim??? Você me permite??? – perguntou com a voz embargada.
_Sim, sim, pode. – disse Alora com a voz sumida pela emoção.
E finalmente ambos renderam-se aos sentimentos e abraçaram-se fortemente.
Francisco e Lorena de braças dados, assistiam a tudo mudos e em lágrimas.
Quando pai e filha se separaram, Francisco chegou até Alora e abraçou-a docemente, beijando-lhe a testa.
Lorena e Amato ficaram olhando-se por longo tempo, também sem nada dizer.
Francisco, mais calmo, tossiu levemente e disse:
_Acho que o momento merece um brinde antes que as explicações comecem a ser dadas. Assim ficaremos mais relaxados e calmos. Vou pedir que providenciem um champanhe para nós e também chamar madame Risset, que fugiu bem quietinha rsrsrsrsrs.
Todos aproveitaram o aparte e respiraram fundo, mais traquilos.
Francisco saiu e trouxe madame Risset (tia Rissinha) de volta a sala.
O champanhe chegou e Francisco fez as honras da casa.
E;���¬
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REGIDA PELO DESTINO
RomanceREGIDA PELO DESTINO PRÓLOGO Alora Summer atravessa o majestoso saguão do Floratta Hotel, no centro do Rio de Janeiro. A suntuosidade do local a assusta e deslumbra ao mesmo tempo. Em todos os seus anos de concertista nunca apresentou-se num lugar t...