REGIDA PELO DESTINO

Capítulo XV - Lorena, Rissinha e Alora

Logo que chegaram no hotel, pois Alora pediu transporte para as duas, Lorena e Rissinha sentaram-se numa saleta onde Alora pediu para que ficassem.

Pela tarde quando Lorena ligou, pediu que Alora escolhesse um lugar onde pudessem ter uma longa e séria conversa.

Avisada da chegada da mãe e a tia, Alora desceu e as encontrou muito bem acomodadas e servidas de gostosas bebidas.

_Mãe, que saudade!!!Tia Rissinha, estão lindas, minhas meninas. – disse Alora sorridente.

_Querida, já não agüentava mais essa espera e agora não quero ficar longe mais.

_Isso é bom, porque teremos muitas viagens por esse Brasilsão afora, e você vai nos acompanhar, não é tia Rissinha??

_Claro, que sim, menina. – disse Rissinha.

_Minha filha, acho que você precisa esperar para saber o que tenho a dizer para depois fazermos planos para o futuro. – disse Lorena, bem séria.

_O que houve, mãe, algum problema???

_Filha, você sempre soube do amor que Davi e eu sentimos por você. Nem preciso lembrar de quando vocês se conheceram que foi amor incondicional. Mas você também não conheceu seu pai biológico e nunca me perguntou por ele.

_Não fiz isso, mamãe, porque nunca senti necessidade. – disse Alora. Sempre tive todo o amor e carinho que uma pessoa possa receber dos pais. Mesmo sabendo que o Davi não era meu pai de verdade, sempre nos amamos como pai e filha e via como você era feliz e como ele a amava e respeitava. Mas e agora, onde está o problema?

_Seu pai biológico apareceu, Alora e deseja muito conhecê-la.

_Como, mãe??? E quem é ele?? Onde ele está??? Por ficou sumido todo esse tempo??? – Alora falava como uma metralhadora.

_Calma, filha!!!Vamos sentar e conversar com calma.

_Conheci o seu pai na pousada em que trabalhava em Vinhedo Doce. Ele veio passar férias aqui no Brasil, vindo da Itália. Nosso amor explodiu em nossas vidas e achei que seria para a vida toda. Mas infelizmente, fatos da vida impediram que nossa união acontecesse e muitas outras coisas aconteceram antes de nos encontrarmos novamente.

Agora a vida nos está dando uma nova oportunidade. Ele nos encontrou por obra do destino e está muito próximo de nós.

Alora, minha filha, Amato Floratta, dono do hotel onde estamos é o seu pai. Você acredita???

_Mãe!!!Isso é possível???

_Sim, filha. Nesse momento ele está conversando com Francisco, assim como estamos aqui.

_E antes que você pergunte, - interrompeu tia Rissinha. Francisco não é seu irmão. Ele é filho adotivo de Amato. Digo isso porque já vejo o espanto apavorado nos seus olhos!!! – essa tia Rissinha é terrível!!!

_Ah,meu Deus, nunca pensei passar por uma situação assim, disse Alora.

_Filha, você gostaria de falar com seu pai agora ou prefere digerir melhor essa estória? – perguntou Lorena.

_Não, mamãe, quero falar com ele de uma vez. Vamos resolver nossa vida, - disse Alora com um lindo sorriso.