Capítulo 15

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Eu sabia que minha mãe e Derick ficariam a tarde inteira fora, até porque minha mãe me disse com tanta certeza, mas algo me dizia que a qualquer hora eles chegariam...

— Acho que era melhor você ter deixado a mochila lá em casa.

Desviei o olhar de Dean para a porta branca da casa de Derick.

— Podemos precisar.

— Já que estamos aqui...Agora, precisamos entrar!

— Se você não quiser, podemos voltar outro dia.

— Não, Dean. Nunca mais teremos outra oportunidade dessa novamente.

Destranquei a porta, e nós entramos na casa.

A Casa do Derick era bem grande. As luzes eram médias, nem tão claras, nem tão escuras. Tinha uma prateleira de uma coleção de vasos de diferentes tamanhos bem perto da escada. Do outro lado, um grande sofá branco e uma nova prateleira perto dele, só que de diversos livros.

— Vamos fazer assim: eu vou tentar encontrar pistas lá em cima, e você aqui em baixo — Eu disse.

— Ok!

Fui subindo lentamente cada degrau, me deparei com um corredor bem extenso. Havia várias portas, mas fui em direção a primeira que eu vi. Era um quarto, e, provavelmente, do Derick, porque sobre a cama havia um sweater que ele tinha usado no outro dia. A cama estava forrada em perfeito estado, na verdade, tudo estava em perfeito estado. Ele parecia bem perfeccionista. A única coisa que achei estranho foi uma cortina preta que cobria por completo uma das paredes, então fui até ela. Quando eu a puxei, por simples curiosidade, havia uma porta de ferro trancada com uma enorme corrente e cadeado.

— Que estranho... Mas que Droga! Aonde será que ele guardou as chaves daqui?

Fui até uma cômoda que ficava contra a parede oposta, e comecei a procurar pelas chaves em todas as cavetas. Quando me dei conta, todas as meias, outras roupas e objetos de Derick estavam espalhados pelo quarto, porém, com muito custo, eu consegui achar um mole de chaves.

— Tem que ser uma dessas! — Sussurrei.

Haviam, em média, umas 6 chaves. Eu estava tão nervosa que foi difícil até de testar as chaves... Quando estava na última chave, já não tinha mais esperanças, até que aquela chave abriu a porta.

— Isso!

Quando entrei, fiquei totalmente sem reação.

— Dean! — Gritei.

Em poucos minutos, Dean entrou, eu nem ao menos percebi, só depois que ele perguntou:

— O que foi, Nathalia?

— Olha para isso!

Duas das paredes do quarto eram cobertas por milhões e milhões de armas, facas e outros objetos que eu não saberia identificar, e as duas outras paredes tinham várias fotos de diferentes mulheres e adolescentes. Elas eram muito diferentes, pareciam ser todas de diferentes nacionalidades.

— Meu deus! Olha isso! Tem fotos suas e da sua mãe aqui!

— Meu deus! Até nossas! Mas tanto eu como a minha mãe estamos dormindo nessas fotos. Mas como ele... — Hesitei — Será que ele entrou nos nossos quartos de noite? Essa é a única expliação, Dean! Isso é surreal...

— Esse Cara é muito estranho. Quem são todas essas mulheres? E essas Armas e facas? Aonde será que ele conseguiu?

— Eu não sei. Eu só sei que isso tudo e muito estranho.

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