First Time

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Mais um beijo foi iniciado por Luke que tentava a toda custo se acostumar com a sensação dos lábios cheios de Michael nos seus, mas ele achava que aquilo seria impossível. Era mais do que mágico ter seus lábios colados com os dele, era como se aqueles lábios tivessem a resposta para a felicidade.

Luke quebrou o beijo se arrependendo no mesmo instante, mas ele precisava ver se Michael realmente queria aquilo e o que ele viu o fez grunhir baixinho. O moreno tinha os olhos mais escuros que de costume, seus lábios mais vermelhos estavam entreaberto e seu gloss estava perfeitamente destruído, seus cabelos negros fora do rosto dando uma visão incrível de seu rosto um pouco vermelho.

O loiro retirou sua jaqueta e camisa e ouviu um suspiro baixo e logo depois sentindo dedos frios roçarem seu peito. Ele jogou as peças no chão voltando a olhar para Michael. Ele passou a mão pelo cabelo macio do menor, depois por suas bochechas, nariz, boca e pescoço. Era diferente de tudo que ele havia experimentado antes, a textura daquela pele era diferente, o jeito com que ele estava conduzindo aquilo era diferente. Nunca antes Luke se importou em realmente enxergar, sentir e dar, mas ali ele nem pensava nele mesmo, apenas Michael passava por sua mente, só a voz de Michael era ouvida, só o toque de Michael era sentido, só Michael era visto. Apenas ele importava ali.

Ele direcionou suas mãos até o zíper da jaqueta de couro do menor. Hesitou um pouco antes de abri-lo, buscando em Michael algum sinal de que não era aquilo que ele queria, mas não encontrou nenhum. Seus dedos queimavam à medida que deslizava a roupa para fora do corpo pequeno do moreno, deixando à mostra a pele branca dele. Depois suas mãos se dirigiram até a saia de Michael que levantou um pouco o corpo para que Luke a pudesse tirar com facilidade.

O quarto ficou mais quente para Luke que observava com olhos transbordando desejo, admiração por aquele corpo em baixo de si. A calcinha branca de renda parecia perdida naquela pele mais branca que ela e a meia preta que abraçava as pernas dele parecia brilhar. Luke nunca imaginou que uma cena poderia ser tão sexy e ao mesmo tempo tão inocente. O salto nos pés de Michael afundava no colchão enquanto ele ajeitava seu corpo na cama tentando ignorar a forma como Luke o olhava.

– Luke... – ele sussurrou involuntariamente e colocou suas mãos na calça dele.

O loiro apenas retirou suas botas com os pés mesmo e deixou Michael abrir o botão e o zíper de sua skinny. O moreno prendeu a respiração ao levar suas mãos tremulas até o cós da calça e a abaixar devagar. A boxer do loiro apertava suas coxas definidas e sua bunda com perfeição, deixando Michael com água na boca.

Luke juntou seu corpo com o de Michael e o beijou de novo, com mais calma dessa vez, aproveitando o gosto de uva do gloss do moreno. Pele com pele era melhor do que ele havia imaginado ou sentido antes. Depois que seus lábios se separaram ele se levantou novamente e puxou, com delicadeza a calcinha branca, não querendo estraga-la. Sua respiração acelerou e, mais uma vez, ele buscou algum sinal de hesitação, não encontrando nenhum. Começou a depositar leves beijos no pescoço de Michael, que se contorcia com a sensação maravilhosa que era os lábios finos de Luke contra sua pele já quente.

Mike deixou suas mãos livres para puxar a boxer de Luke com violência, assustando o loiro que não esperava por aquilo, mas isso não quer dizer que ele não gostou. Aquela ação tornou tudo mais desesperado, mais rápido e mais necessitado entre eles. Luke parou com os beijos leves e começou a morder a pele macia de Michael, deixando marcas vermelhas por todo seu pescoço e ganhando um gemidinho leve.

O loiro desceu seu corpo sem desconectar sua boca com a pele do moreno parando em sua virilha livre de pelos. Ele olhou para cima e seus olhos se encontram com os de Michael que brilhavam em expectativa do que iria receber.

– Luke. – o moreno deixou escapar novamente e Luke depositou um beijinho em sua glande e em seguida o envolveu por inteiro com sua boca. Bem, não por inteiro, mas a parte que coube; o resto era envolto por sua mão. – Ah...

Michael soltava gemidos sôfregos e baixos, suas mãos grudadas nos lenços creme da cama de Luke que movia sua boca delicada e lentamente pela extensão de Michael. Sua língua trabalhava se enrolando pelo caminho e absorvia o gosto do moreno.

Luke não queria que Michael gozasse daquele jeito, então parou o que estava fazendo e mordeu o caminho de volta até os lábios do menor. Suas mãos apertaram a cintura dele e seus olhos se encontraram. Michael podia sentir a respiração acelerada de Luke em seu lábio inferior um pouco inchado pelos beijos e mordidas do loiro. Ele fechou os olhos e esperou Luke fazer alguma coisa.

– Tem certeza? – a voz rouca do loiro preencheu o quarto.

– Se eu não tivesse, eu não estaria aqui. E não é como se essa fosse minha primeira vez.

Os dois sorriram e Luke pegou uma camisinha em seu criado mudo. Ele olhou para Michael de novo e colocou dois dedos na boca, tentando lubrifica-los, já que ele não tinha outra coisa a não ser a saliva para fazer o trabalho. Com cuidado ele introduziu o dedo indicador na entrada de Michael, ganhando um meio gemido e um meio grunhido do mesmo. O loiro começou a movimentar o dedo devagar enquanto sua outra mão ainda apertava a cintura de Michael.

O moreno não sabia exatamente o que fazer. Ele sentia o dedo de Luke se movimentando dentro dele com carinho o fazendo querer mais contato, porém ele não queria sair mancando no outro dia. Sentiu outro dedo entrar em si e gemeu arrastado. Luke trabalhava seus dedos tão cuidadosamente que parecia que ele se importava. Mal sabia Michael que ele realmente se importava.

– Por favor!

– Shhh, não quero te machucar, Mikey.

– Lukey, por favor... – no fim da frase ele colocou suas pernas ao redor da cintura de Luke, seu salto frio encostando-se à pele quente.

– Ok, ok...

Luke abriu o pacotinho da camisinha com os dentes e a colocou. Ajeitou-se entre as pernas de Michael e emburrou o quadril para frente entrando no menor. À medida que entrava ouvia a voz manhosa saindo dos lábios vermelhos de Mike e tentou se segurar ao máximo para não começar a se mover do jeito que realmente necessitava. Seus movimentos eram tortuosamente lentos para o gosto de Michael que tentava a todo custo fazer com que ele acelerasse, nem que fosse um pouco. O moreno o puxou para perto, tão perto que seus lábios estavam juntos.

– Mais...

– Mais o que?

– Mais rápido e mais forte...

Luke aumentou um pouco a velocidade e a força com que estocava, mas não muito. Ainda não era o suficiente para Michael, então ele simplesmente trocou as posições dos dois ficando por cima e cavalgando sentido o membro de Luke chegar mais fundo. Luke gemeu e guiou suas mãos, que antes se apoiavam na cama, até as coxas de Mike e apertou o local, rasgando o pano delicado das meias pretas. Nenhum dos dois se importou com aquilo e o barulho do pano se desfazendo apenas deixou Michael mais excitado.

O ar do quarto era denso e a respiração dos dois era alta, acelerada e quente. A temperatura parecia passar dos 100 graus célsius e os únicos sons que se ouviam ali eram os gemidos, mas logo o algum vizinho idiota ligou o som e "How Long Will I Love You" abafou o som dos dois.

Logo Michael gozou com um grito, ainda abafado pela musica alta, seu corpo desabando cima do de Luke que continuou as estocadas com força, gemendo o nome do menor ao sentir a melhor sensação do mundo ao gozar. Ele nunca havia se sentido daquele jeito antes em nenhuma ocasião. Seu corpo estava cansado, mas ele se sentia nas nuvens. Ele não queria se desgrudar do corpo de Michael, nunca mais. Naquele momento ele percebeu que Michael era muito mais que apenas um ficante de uma noite bêbada ou um parceiro qualquer. Ele era, como havia pensado ao beijar seus lábios pela primeira vez, a fonte da felicidade.

D rf

MeltingWhere stories live. Discover now