Capítulo 8 - O namoro

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Na casa de Giovanne, ele estava em seu quarto fazendo uma pesquisa minuciosa na internet e Edu aguardava andando de um lado para o outro, um pouco impaciente.

— E aí, conseguiu alguma coisa? – Eduardo debruçou-se sobre a cadeira em que o amigo estava sentado, fixando os olhos na tela do computador.

— Ei, você está falando com Giovanne, detetive profissional. – se gabou. — Descobri com detalhes.

— Onde ela mora?

— Na Rua dos Cristais, n° 389, no bairro Candelabro.

— É perto daqui. – Edu coçou a testa animando-se.

— E aí, você vai à casa dela? – Giovanne virou-se para o amigo, encarando-o.

— Ainda não sei. Ir até lá seria um ato muito cara de pau da minha parte. – ergueu-se dando voltas pelo cômodo.

— Mas você é um cara de pau assumido, ou mudou tanto que já esqueceu? – perguntou Giovanne dando uma giradinha com a cadeira.

— Eu posso ficar em algum lugar próximo à casa dela, esperando-a sair. – Edu disse entusiasmado, como se tivesse tido a melhor ideia do mundo.

— Essa não é uma boa ideia. – discordou Giovanne, balançando a cabeça negativamente. — E se ela não costumar sair?

— Uma hora ela vai ter que sair. Ninguém consegue ficar o tempo inteiro enfurnado dentro de uma casa.

— Para o seu trabalho ser mais fácil, você pode armar uma barraca de camping e acampar bem em frente. – zoou Giovanne rindo.

— Ai, ai, suas piadinhas às vezes me estressam. Eu vou fazer o que for preciso, mas não posso perder essa garota. – afirmou determinado.

— Gamou na mina, hein!

— Eu estou gamado é nos meus quinhentos milhões. – Eduardo disse com frieza.

— Esse é o Edu que eu conheço. Não tá nem aí pra ninguém, só se preocupa com os seus próprios interesses.

— Quem disse que eu mudei completamente? – riu com cara de safadinho. — Tem coisas que não mudam jamais.

— Te prefiro assim amigo. Gente séria demais não tem graça.

— Pode admitir, eu sou o máximo! – encheu-se o playboyzinho empinando o peitoral.

— Porque eu estou aqui. Se não fosse por mim, você já teria se matado. - Giovanne rebateu.

— Isso é. - concordou Edu.

Eles sorriram alegremente. Osdois eram inseparáveis, eram os maiores "best friends" do planeta.

 Enquanto isso, Keylli estava sentada no banco de uma praça linda e super bem conservada, ao lado do gatíssimo Ramon. Ela nem imaginava que havia se transformado no assunto de cabeceira de Edu e Giovanne.

— E aí, como foi o seu dia? - perguntou a moça.

— Normal, sem nada de diferente. Não foi nem um pouco empolgante, mas aposto que o seu foi melhor.

— Ah, nem me fale! Foi um desastre! – Keylli levou as mãos ao rosto.

— O que houve? – quis saber Ramon apreensivo.

— Eu paguei o maior mico. – disse o encarando. — Fui á uma entrevista de emprego que a Malu me recomendou. Cheguei lá, fiz a entrevista e no fim descobri que era pra ser namorada do entrevistador.

Meu Conto Não é de Fadas - 2° Edição - COMPLETOWhere stories live. Discover now