💌 06- not admit.

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Jimin

Eu juro que realmente iria me defender, isso tudo fazia parte do meu plano.

Eu cheguei em casa ainda com a adrenalina do que tinha acontecido queimando minha pele. Fechei a porta e deixei a mochila escorregar do ombro, quando ouvi a voz animada de Taehyung vindo da sala.

— JIMINIEEE! — ele praticamente pulou do sofá.

Eu soltei um suspiro cansado... mas abri um sorriso pequeno. Quase automático. Taehyung sempre foi assim, barulhento, exagerado, cheio de vida... e exatamente o tipo de presença que me tirava da cabeça, mesmo quando eu não queria.

Ele entrou no meu quarto antes de mim, como se fosse dele. Até por que ele tem a chave reserva da minha casa. Se jogou na cama, pegou um dos meus travesseiros e abraçou como um panda carente.

— Agora você vai contar TUDO — disse ele, apontando para mim como se fosse um detetive.

Revirei os olhos, sentei no chão encostado na cama e puxei um travesseiro também.

— Nada demais — comecei, tentando parecer convincente.

Taehyung bufou.

— Jimin. Eu te conheço. Sua sobrancelha tá até torta de tensão. E você não é torto. Então fala.

Fechei os olhos. Respirei fundo.

E falei.

Contei do Hanseol. Contei do tapa. Contei do soco. Contei da briga inteira. Contei de como Jungkook surgiu "do nada", como se tivesse caído do céu só para interferir na minha vida.

E quando terminei... Taehyung me encarava com a boca aberta.

— Ele brigou por você? — perguntou, como se estivesse confirmando.

— Ele brigou porque é louco — respondi. — Jungkook não bate bem.

Tae estreitou os olhos, desconfiado.

— Ele ficou com ciúme.

— NÃO — rebati na mesma hora. Rápido demais. — Não fala merda, Tae. Por favor.

Taehyung abriu um sorrisinho irritantemente malicioso.

— Parece muito ciúme...

— Eu sei como ele é — interrompi, firme. — É isso que eu estou tentando te explicar. O Jungkook... ele vive pra me provocar. É a única coisa que dá graça na vida dele. Eu não vou dar esse gostinho pra ele. Não vou.

Tae se endireitou na cama.

— E por isso você tá tão puto com ele?

Engoli seco.

— Eu o odeio, Tae. — falei baixo, mas firme. — Não é um ódio dramático. Não é teatral. É real. E justamente por isso... eu não vou fazer ele achar que tem algum tipo de importância. Porque ele não tem.

Taehyung assentiu devagar, compreensivo.

— Faz sentido. Se você reage... ele vence.

— Exatamente. — confirmei. — E o Jungkook vive pra vencer esses joguinhos. Ele quer reação. Ele quer que eu provoque de volta. Que eu responda. Que eu dê palco. E eu não vou. Não depois do que ele fez hoje.

Tae suspirou.

— Mas... admite? — falou, olhando pra mim com um meio sorriso provocador. — Que você ficou meio abalado quando ele apareceu ali do nada.

Anonymous Romantic • PJM + JJKWhere stories live. Discover now